domingo, 29 de maio de 2016

História dos Homens de Patentes de Ituverava:Major Joaquim Pedro Pereira

Major Joaquim Pedro Pereira Ituverava de outrora História dos homens de Patentes O Major Joaquim Pedro Pereira nasceu em Franca, na fazenda Casa Seca aos 3 de agosto de 1846 e faleceu aos 3 de agosto de 1908. Filho entre os dez do Casal Inácia Tereza de Jesus e Manuel Pereira Ribeiro. Casou-se com Maria Laudeilna de Souza. Esta era filha do Alferes José Cândido de Souza e era natural de Itaverava, Rio das Mortes, município de Conselheiro Lafaiete/MG,. Como os sócios eram fazendeiros em Ituverava, o futuro major passou-se para cá. Sendo Maria Laudelina irmã de Francisco Cândido de Souza ( pai do Capitão Antônio Justino Falleiros, patrono de uma das escolas da cidade ) e de Joaquim Alves de souza ( pai de Joaquim Inácio, conhecido entre nós como Nenê Gato) resultou disso que os descendentes do major são primos de todos os Falleiros de Ituverava e também dos irmãos Arlindo "Gato", Ary Barbosa e Anibal, este falecido recentemente. Joaquim Pedro e Maria Laudelina tiveram nove filhos. Uma tragédia marcou a família. Mariana, filha do casal, mocinha ainda, morreu queimada quando um barril de pinga de engenho da fazenda explodiu. Esta fazenda era a do Paraíso de 600 alqueires. O major foi católico fervoroso e grande benemérito. Era festeiro. transladava-se do Paraíso a cidade em carro de boi com toda família trazendo enorme quantidade de viveres e prendas com o intuito de colaborar com as quermesses da igreja católica. Foi vereador durante muitos anos e também presidente da cãmara no início do secúlo XX. Durante a sua vereança batalhou e conseguiu abrir um novo caminho para o distrito de Capivari. Major Joaquim é patrono de uma das ruas da cidade e, é de pequena extensão. Tem início junto da avenida Dr, Soares de Oliveria, ali na sede do banco do Brasil prolongando-se até a Praça Hélvio Nunes da Silva. Nessa mesma rua funcionou o cartório de registro civil, no mesmo prédio funcionou o Ginásio Municipal antes de ir para a Praça X de Março de março onde hoje funciona o Bar do Japão. ( Publicado pela tribuna de Ituverava em 1967)

História: Juis de Direito sofre atentado em Ituverava

Juiz de Direito de Ituverava sofre atentado Essa notícia com certeza circulou no único jornal da época, A Cidade, do ex-jornalista e patrono de escola, Humberto França. Num prédio da rua Joaquim Pedro Pereira funcionou o cartório de registro civil, depois funcionou o Ginásio Municipal antes de ir para a Praça X de Março no atual bar do Japão. Corria a década de 1930 e o Juiz de Direito Juarez Bezerra morou nesse mesmo prédio onde funcionou o cartório e a escola. Um litigante descontente atirou com uma arma de fogo contra a vidraça da casa do magistrado. No dia seguinte Ituverava ferveu. Houve uma manifestação estrondosa de desagravo, falando os tribunos da época, Dr. Francisco Falleiros, este o patrono do prédio do fórum local e o advogado Dr. Lauro César, filho do ex-prefeito César Cerqueira e que foi o primeiro ituveravense a se candidatar a uma cadeira da Assembléia Legislativa. Para evitar maiores problemas ligados a sua segurança, o juiz Bezerra mudou-se para um dos palacetes da Praça X de Março, onde as janelas eram mais elevadas, construção de requinte da época, infelizmente foram demolidas. Essa notícia foi publicada 30 anos mais tarde no jornal a Tribuna de Ituverava pelo historiador, professor e advogado Dr. Antõnio Barbosa Lima.

Brasil, o país dos presidentes depostos

Brasil, o país dos presidentes depostos Já tivemos 13 presidentes que sofreram revezes ( foto do congresso nacional com deputados) O Brasil vive um momento delicado. A política nacional está em crise. A Câmara aprovou a continuação do processo de impeachment que deve ser encaminhado para o Senado.Até meados de junho decidi pela permanência ou afastamento da Presidenta Dilma Roussef(PT) por longos 180 dias.Se ficar comprovado que ela é culpada, ela é afastada de vez e fica 8 anos inelegível. O vice Michel Temer(PMDB) que deve assumir o lugar de Dilma está também ameaçado, porque a chapa Dilma-Temer que disputou as eleições de 2014 e venceu a chapa de Aécio Neves/ Aluísio Nunes está sofrendo quatro processos que deve resultar em cassação. Igualmente, foi sugerido abertura do processo de impeachment contra Temer pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio. Resultado, o Brasil de uma pancada só poderá ver dois presidentes no olho da rua até o início do próximo ano, até o momento são 13 presidentes que sofreram revezes, foram eleitos e não assumiram, ou foram afastados por causa de golpes políticos,acidentes, mortes prematuras, suícidio, doença, ou foram depostos, ou sofreram impeachement como Fernando Collor de Mello. Entre os depostos e impedidos de assumir são 7 presidentes. Leia a história de cada um O PT está caindo assim como a oligarquia Café com Leite em 1930 caiu. Assim como o PT, Washington pertencia a oligarquia Café com Leite que estava no poder havia 16 anos. A história mostra que governos longos e desgastados não suportam as crises que chegam como um tsunami, e vão destronando tudo. O Impedor D. Pedro II também foi deposto em 1889 depois de 50 anos no poder. A proclamação da Republica que tinha acontecido no dia anterior pelas mãos do Marechal Deodoro da Fonseca surgiu efeito prático no dia seguinte, em 16 de novembro, quando o Major Sólon apareceu para entregar ao imperador a mensagem do governo provisório que mandou o imperador D. Pedro II sair do país, e imediatamente viajou para a Europa com a família. Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil também foi deposto, presidiu o Brasil de 15/11/1889 a 23/11/1891 deixou a presidência depois de inúmeras manifestações populares. Afonso Pena eleito em 15/11/1906 faleceu em 14/06/09. Rodriguês Alves foi eleito pela primeira vez em 1902. Concluiu o governo em 1906 e no segundo mandato dez anos depois venceu as eleições, porém não assumiu porque faleceu. Washington Luis foi deposto pela revolução de 1930. Em seu governo a corrupção administrativa se instalou no Banco do Brasil, como aconteceu atualmente com a Petrobras, patrocinando negociatas, comprando jornais e consciências e também a corrupção eleitoral abundou. Curiosamente quando Presidente da província do Estado de São Paulo, W. Luís esteve em Ituverava na década de 1920 a convite do ex-prefeito Irlandino Barbosa Sandoval. Júlio Prestes foi eleito através de eleições diretas, mas não tomou posse devido ao fomento da revolução de 1930. Getúlio Vargas: Iniciou na presidencia em 1930 como chefe do governo provisório, depois como presidente eleito, presidente ditador e em 1951 voltou como Presidente eleito, depois de quase 16 anos de governo, sendo quase 3 anos no último mandato, suicidou-se em 24 de agosto de 1954 depois de denúncias de corrupção contra o seu governo, que incluia patrocinio a jornais sem licitação Café Filho: Assumiu no lugar de Getúlio, não concluiu o seu governo devido a uma enfermidade. Jânio Quadros: Assumiu em 31 de janeiro de 1961 e renunciou em 15 de agosto de 1961. Jânio disse na época que o seu ato se deu devido as ações de forças ocultas. e deixou uma célebre frase pelo seu ato: “Fi-lo porque qui-lo”. João Goulart: Assumiu em 2 de setembro de 1961 e foi deposto em 02 de agosto de 1964 pelas ações da ditadura militar. Castelo Branco: Eleito através de eleição indireta durante o regime militar em 15/04/1964 e no dia 15/3/1967 após a aeronave em que estava ter sido atingida por uma avião de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Até hoje é considerado um acidente muito estranho. Tancredo Neves: Último presidente eleito indiretamente pelo Congresso Nacional em 15/01/1985. Adoeceu na véspera da posse e faleceu em 21 de abril de 1985. Para muitos a coincidência da morte com o dia da morte de Tiradentes é algo intrigante. Collor de Mello: Na campanha presidencial para a eleição de 1989 focou os descamisados, em seu primeiro ato de governo confiscou a poupança e as contas correntes do povo com o intuito de abaixar a inflação. Em 1992 sofreu o processo de impeachment, depois de seu irmão Pedro ter denunciado Fernando de muitos atos de corrupção. Saiu no final do segundo ano de governo. Ele teria mais três anos de governo que ficou a cargo do vice Itamar Franco que adotou o projeto de estabilização do plano real, que deu o nome a atual moeda do Brasil. Fonte: Jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. História do Povo Brasileirro de Jânio Quadros ( fase colonial) e Afonso Arinos ( fase do imério e da república) e Enciclopédia delta Larrouse 2ª edição. -x- O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIMAS EDUARDO RAMALHO esteve em Ituverava e presidiu reunião com representantes de 23 municípios da região de Ituverava. O evento aconteceu no salão nobre da Fundação Educacional de Ituverava. O objetivo do encontro foi

A PRAÇA 10 DE MARÇO JÁ FOI CEMITÉRIO?

A Praça X de Março já foí cemitério? Existe uma discussão entre muitos ituveravenses. Essa discussão é em relação ao primeiro cemitério de Ituverava. Muitos apostam ter sido na Praça X de Março, e dizem não tomar água de um poço artesiano do local devido a esse suposto fato. O que se sabe é que a Praça X de Março quando começou a surgir, saiu no formato de um quadrado ainda no final do século XIX. O prefeito Cerqueira César quando prefeito ( 1912-1914) desapropriou os terrenos e ampliou a praça, deixou-a como é hoje; mas o historiador Dr. Antônio Barbosa Lima deixou claro em suas anotações nos jornais antigos e no semanário Tribuna de Ituverava na década de 1960 de que a Praça X Março a princípo foi ocupada com casas muito humildes, isso denota que o logradouro foi a periferia da cidade de uma Ituverava nascente. Moacir França cita José Geraldo Evangelista que foi até Franca e descobriu documentos sobre o primeiro cemitério da cidade. O documentos são de 1811. Encontram-se anotações sobre o sepultamento em cemitérios, e consta que o primeiro cemitério local era próximo ao antigo Matadouro Munciicipal, desativado em 2002. Hoje para localizar esse antigo cemitério, podemos dizer que seria vizinho à Estação de Tratamento d`Água do Saae. O documento histórico aponta 1811; porém, Ituverava foi fundada em 1818; mas consta que começou a ser habitada em 1776, de acordo com o primeiro censo do governo imperial. A Ituverava do início do século XIX foi composta por dois largos: a do Carmo e a do Rosário, que é o atual Largo Velho, naquela época um caixão ou urna mortuária era mais fácil levá-la logradouro abaixo, inclusive, já era o caminho para a cachoeira Salto Belo, posto o cemitério era ao lado da Estação do SAAE, documentalmente o primeiro cemitério, e jamais conduzindo um pesado caixão pela íngreme ladeira que segue até a Praça X de Março, que é hoje a Rua Irlandino B. Sandoval. Naquela época totalmente coberta por mata. Assim, raciocinando, se as pessoas não tomam água de um poço artesiano da praça X de Março, por achar que ali foi cemitério, bebem a água do Saae, que no passado ao lado foi de fato como apontam documentos o primeiro cemitério de Ituverava. A Praça X de Março até poderia ter sido um cemitério, mas clandestino, porque provam documentos de que a princípio muitos que vieram para cá eram fascínoras e foragidos da polícia e da pesada justiça da coroa portuguesa, inclusive consta que Ituverava teve como primeiros habitantes pessoas vindas de Franca/SP Sorocaba/SP, São João Del Rey/MG, Conselheiro Lafaiete/MG, Comarca do Rio das Mortes/MG e Ouro Preto/MG, ou a antiga Vila Rica, lembrando que o levante da Inconfidência Mineira ocorreu em 1789 e já em 1776 já haviam moradores como constam no censo imperial, e eram 22 pessoas morando ao lado do Calção de Couro. As notícias de mortes na Mata do Capim Mimoso como era conhecida a nossa região à época chegavam em Sâo Paulo e, houve a intenção de se acabar com a Capela do Carmo, nome antigo de Ituverava, e esses mortos, talvez possam ter sido enterrados na Praça X de Março e adjacências formando um cemitério clandestino, ou seja, os mortos eram enterrados sem documentação e sem demarcação de local.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

sábado, 2 de abril de 2016

ITUVERAVA JÁ FALOU SETE L[INGUAS

Os portugueses foram os primeiros a chegarem a Ituverava. O seu fundador Alferes João Alves de Figueiredo era um português que veio da Comarca do Rido das Mortes, Estado de Minas, em 1818. Em seguida os mineiros, em sua maioria portugueses foram se aportando na cidade. Com eles vieram os africanos, que falavam incialmente as línguas africanas. Os italianos começaram a chegar em 1883 e os registros contam o Padre Carneiro Torraca como o primeiro a pisar nas terras do Capim Mimoso. Um pouco depois, vieram os espanhóis e os primeiros integrantes foram da família Galdiano, que por volta de 1890, fizeram a primeira parada em Ribeirão Preto, Franca e depois Ituverava. A Colônia Sírio começou a apartar por aqui em 1901 com Nassim Jacob sendo o pioneiro. Por sua vez, a Colônia Libanesa teve como o primeiro integrante a pisar nas terras do Carmo, o Senhor Said Jorge também no ano de 1901. Um pouco mais tarde chegaram os japoneses. Data de 1918 a chegada das famílias Wakayama e Yoshida. E, se pensarmos e analisarmos que quando Ituverava completou 100 anos de existência em 1918, pequena população vivia e convivia numa pequena área urbana, no entorno das duas praças do chamado Largo Velho: a do Carmo e a do Rosário que ligada à antiga Praça São Domingos, hoje, Praça X de Março pela atual rua Cel Irlandino Barbosa Sandoval, formava a pequena área urbana da cidade. Era apenas esse espaço. Naquele tempo eram apenas 3 mil habitantes e oito etnias diferentes conviviam pacificamente e harmoniosamente. O africano, o português, o espanhol, o italiano, o sírio, o libanes e japonês e o brasileiro. Lógico que havia a violência mas provocada pelos bandidos facínoras que passavam por aqui como registra a nossa história; mas entre as pessoas de boa vontade havia a paz. Imagine você viver naquele tempo! Numa pequena área urbana e você ouvir as pessoas se comunicando em japonês, árabe, italiano, português, espanhol. É preciso lembrar que os sírios também falavam a língua curdo, e o libanês falavam também a língua Francesa. Acredito que foi muito interessante para os habitantes de Ituverava naquela época. Os libaneses e sírios com suas lojas se comunicando numa mistura de português, curdo e francês. Na tentativa de vender os seus produtos de suas lojinhas aos italianos, ao português, aos espanhóis e aos japoneses. Esses também tentando vender o que produziam em suas terras. Que confusão! Era uma verdadeira torre de babel. Com os anos todos aprenderam o português, mas permanecendo o sotaque que caracteriza cada povo quando aprende a outra língua. Nos primeiros anos, cada raça trabalhando no dia-a-dia, conversando na língua pátria e tendo que se esforçar para entender o italiano, o português, o espanhol, o japonês, o curdo, o africano Esse cruzamento de fala de sete línguas geraram 42 cruzamentos linguísticos, e o curioso é que no final a língua portuguesa prevaleceu. É a força da fala do povão. Eles, os imigrantes, criaram uma elite, mas a força linguística maior veio do povão, e a língua portuguesa se eternizou na nossa fala com as variações linguísticas de cada língua. Isso aconteceu em todas as regiões do país, e hoje, temos palavras que tem origem no árabe, no italiano, no árabe e por ai adiante que gera um capítulo infindável no curso de Português, que é a Formação de Palavras. Engenharia de produção O Curso de Engenharia de Produção proposto tem por objetivo formar profissionais com consistente conhecimento técnico e científico de forma a lhes conferir raciocínio crítico para a identificação de problemas e criatividade para a solução dos mesmos, capazes de atuar no setor agro-industrial, na concepção e elaboração de projetos, estudo de viabilidade, operação, fiscalização, supervisão e gerenciamento de sistemas produtivos em empresas do setor primário (mineração, extração de petróleo, agroindústrias, usinas de açúcar e álcool, etc.), secundário (indústrias automobilísticas e de autopeças, de confecção, transformados plásticos, eletro-eletrônicos, etc.) e terciário (lojas, centros de informática, escolas, consultorias empresariais, hospitais, laboratórios médicos, empresas do setor financeiro, etc.). O curso de graduação em Engenharia de Produção será um curs

sábado, 26 de março de 2016

EDIÇÃO 174 DO JORNAL PAINEL DO COMÈRCIO DE ITUVERAVA

Foto do Cap. Cerqueira César

AGORA SÃO ONZE POSSÍVEIS CANDIDATOS PARA PREFEITO DE ITUVERAVA

Na edição passada, de acordo com a fala popular, Adriana Quireza (PSDB); Alcidão Maciel (PSDB); Dr. Antônio Sérgio (PMDB); Fabrício Pato (PSL) Luís Araújo (PPS); Dr. Mário Matsuabara PSDB); Paulo de Freitas (Sem Partido), Sérgio Cerqueira (PT); Valter Gama Terra (PR) eram os prováveis candidatos; porém, ainda continuam como possíveis. O PV quer lançar candidato. Os nomes cogitados como Adolfo Bucher, Dr. Camilo Lúpulli e Andrea Guerra não querem disputar o pleito do próximo outubro, apenas apoiar quem se dispuser sair pelo Partido Verde. No entanto, entra no páreo Dr. Leandro Barbosa Faria ou Marquinho Joazeiro do Sindicato. Um dos dois deve sair a prefeito pelo partido Solidariedade. Neste contexto a fala popular aponta Luís Araújo como vice do atual prefeito Walter. L. Araújo, no entanto, já adiantou para um colega de partido que não deverá ocorrer essa possibilidade de ser vice; mas, sim ele devera ser candidato a prefeito pelo PPS. Adriana continua a mais cortejada para ser a vice de todos os possíveis candidatos porque Adriana desponta com o melhor desempenho em todas as enquetes. Numa das falas populares, propalou-se que Mário e Adriana estiveram com o deputado Barros Munhoz, este quer que saia a candidato a prefeito o que estiver na frente nas pesquisas do PSDB. Paulo de Freitas continua articulando com os líderes partidários. Propalou-se pela fala popular que o atual prefeito Valter Gama Terra quer ir para o PSDB e que enviou militantes do PR, seu partido, para falar com os líderes dos tucanos sobre esta possiblidade; mas até o fechamento desta edição nada se sabe dessa intenção. Propalou-se que o prefeito Valter fez algumas pesquisas de intenção de votos entre os meses de Janeiro e Fevereiro. Com um cenário de intenções de votos na mão, ventilou conversas de que o chefe do instituto de pesquisa avaliou que seria preferível Adriana a Matsubara o adversário do prefeito no pleito de outubro próximo, devido ao perfil sócio econômico dos eleitores da tucana. Cogita-se também possibilidade do prefeito Valter em não disputar a eleição por não ter bom desempenho nas enquetes. Falou-se muito de uma possível transferência dos vereadores Ariovaldo Vieira de Mattos, Betô e do DR. Sicca todos do PSDB para o PR. Já Adalto de Mattos migrou do PMDB para o PTB.

PTB DE ITUVERAVA PRONOVE REUNIAO NA CÂMARA COM MADUREIRA

A Câmara Municipal recebeu a visita so Secretário Adjunto da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania,Luis Souto Madureira. Ele é também tesoureiro do PTB, esteve acompanhado pela prefeita de São José da Bela Vista, Célia Ferracioli, esta anunciou que em sua cidade está em construção uma estação ecológica no lugar do antigo matadouro. A reunião que foi prestigiada por dezenas de pessoas, foi liderada pelo vereador Daniel Ramos (PTB). Contou com a presença dos vereadores João (do Guincho) Batista Nogueira (PSDB), Dr. Antõnio Sérgio (PMDB) e Taís Elena (PTB) e dos possíveis candidatos a vereadores Adalto de Mattos (PTB), e pela cirurgiã dentista Dr. Ana Paula. Daniel Ramos articula a união de seis partidos numa chapa em torno da candidatura Mário Matsubara(PSDB). Deseja que o PTB tenha o nome de vice na chapa com o tucano. Contas do M. Matsubara Daniel perguntou ao Secretário Madureira, se no caso de a câmara de vereadors manter a reprovação do TC ( Tribunal de Contas) da conta do ano 2012 da administração do ex-prefeito Matsubara, se ele poderá disputar a eleição? Daniel lembrou o prefeito Lúcio que disputou a eleição de 2000 sustentado por uma liminar e governou até 2004 com a força das liminares. Madureira que tomou conhecimento dos problemas das contas do ex-prefeito através do vereador Daniel, respondeu: “Neste caso apresentado pela contabilidade do ex-prefeito Matsubara não deverá impedi-lo de se candidatar, lembrou que vários outros candidatos disputaram a eleição com problemas idênticos ao de Matsubara. Madureira está articulando em vários municípios para que o PTB tenha candidatos a prefeito em pelo menos 400 dos 660 municípios do Estado. O Partido Trabalhista Brasileiro planeja ser vice na chpa com os tucanos na eleição de 2018 para governador do Estado.

ENG. GENERALDO GUALTER, O PREFEITO ESQUECIDO

Engenheiro Generaldo Gualter, o prefeito esquecido Generaldo Gualter Pereira Machado, engenheiro, oficial do exército, veio para Ituverava para trabalhar na construção de estradas de ferro da mojiana que chegou na cidade em 1903, quando foi inaugurado a estação mojiana de trens, que hoje está abandonada. Ao chegar à cidade, tornou-se um militante político e articulista do jornal "O ituveravense", seus artigos fervorosos provocaram em um dia de eleição um tiroteio contra a sede do jornal na Rua Deputado Francisco Barbosa Lima. Nada se apurou no inquérito. Ninguém viu nem ouviu nada! Tornou-se prefeito em 1904, o historiador Moacir França cita o Engenheiro Generaldo apenas na relação dos prefeitos-intendentes. Já o historiador José Geraldo Evangelista cita o ano de 1904 como um período próspero no aumento de arrecadação de impostos provenientes do café, e os gastos com instrução era superior a 10%. O ex-advogado Dr. Antônio Barbosa Lima é o historiador que mais dá detalhes do engenheiro. Assim mesmo as suas informações estão esparramadas por inúmeros artigos ligados a história das ruas de Ituverava. Foi um dos primeiros moradores da atual Avenida Dr. Soares de Oliveira que teve incremento em 1903 com a chegada dos trilhos da mojiana e a inauguração da estação ferroviária. A casa em que viveu na cidade fora edificada por um dos grandes construtores da época, o Sr. Pugliese, que foi um dos construtores da Escola Fabiano Alves de Freitas edificada entre 1910 a 1914. Uma casa bem construída e grande, que morou ali por longo tempo, afinal a construção da mojiana desde Ribeirão Preto até Ituverava foram mais de trinta anos de alinhamento de trilhos. Quando foi embora da cidade sua casa foi ocupada pelo Juiz de Direito Augusto José Costa, que também morou muito tempo na cidade. O engenheiro teve onze filhos e sua filha, Alaíde Machado casou-se com Jerônimo Augusto Barbosa ( patrono de rua do alto da estação) e o casal teve onze filhos. Generaldo quando deixou a prefeitura foi ajudar a construir a estrada de ferro noroeste do Brasil. infelizmente não temos fotos do ex-prefeito e nem mesmo consta o seu nome e foto na sala de galeria de prefeitos da prefeitura.

ITUVERAVA ESTÁ COM 793 PRÉDIOS DESOCUPADOS

Ituverava tem 16 mil ligações de água entre casas, apartamentos, comércio, escolas, fabricas e outros pelo dados fornecidos SAAE ( Superintendência Autônomo de Água e Esgoto). Desse total 793 ligações estão interrompidas. Isso significa que temos 793 edifícios desocupados atualmente na cidade. È mister observar que abundam as placas de vende-se e aluga-se em frente das casas, comércio e apartamentos. Em termos prático equivalem a 30 quarteirões de casas vazias, ou uma pequena cidade de 3.000 habitantes. Não se tem notícias de que foi entregue casas populares pela atua administração; mas inúmeros apartamentos e casas foram construídos ou estão em construção em vários loteamentos distribuídos pelos quatro cantos da cidade, como próximo a cachoeira Salto Belo e o Cemitério Bom Pastor.

CAPITAO JOAQUIM DE CERQUEIRA CESAR

O capitão Joaquim de Cerqueira César nasceu em Franca no ano de 1856. Parente próximo do Presidente Paulista Cerqueira César. Veio para Ituverava no mesmo ano que nasceu. Faleceu em 17 de junho de 1955. Quando jovem trabalhou como sapateiro. Com uma inteligência acima do normal chamou atenção do deputado Francisco Barbosa Lima, este contratou o Cap. Joaquim como auxiliar. Advogado brilhante. Foi prefeito entre 1912 a 1914, também vereador e presidente da Câmara. Foi colaborador de todos os jornais de seu tempo. Casado com dona Guilhermina, filha de Francisco Bueno de Moraes( patrono de rua) teve sete filhos. Um deles muito se destacou, o Dr. Lauro de Cerqueira César. Foi proprietário de imóveis e o primeiro empresário de cinema da cidade em 1913. É o Capitão Joaquim é quem nos dá as primeiras notícias sobre o cinema na cidade. "No lugar onde se acha a casa que foi do doutor Falleiros, (no tempo em que a Praça X de Março era chamada de Praça do quadrado) e que houve, primitivamente, um cinema que foi de minha propriedade. Lembro-me de que era necessário molhar a tela a todo instante. A assistência nunca passava de 12 pessoas. o cinema foi adaptado e transformado em Igreja pelo Cônego Vito Fabiani. Esse cinema era denominado de Cine Eden. Essa igreja que o capitão conta é a mesma matriz de hoje, que teve início no Largo do Rosário ( 1818-1916), depois na Praça do Quadrado ( 1916-1926) e hoje é a mesma matriz que está na Praça Hélvio Nunes. Esse lugar do cinema que se refere o Capitão Joaquim é onde está hoje o ponto de ônibus da Praça X de março, defronte um terreno baldio, que também no passado foi a casa do José Sandoval, que o atual prefeito Valter Gama Terra demoliu para levantar um edifício na década de 1980; porém, acabou erguendo na Av. dr. Soares. Na mesma praça em que o Capitão Joaquim teve o cinema, como prefeito, ampliou o logradouro e a transformou no tamanho atual. Adquiriu o terreno e iniciou a construção do grupo escolar, hoje, EMEF Fabiano Alves de Freitas, ainda deu início na construção do atual prédio do ciretram ou delegacia de polícia que fica ao lado da antiga cadeia.

Ituverava cresceu, mas a população é a mesma de 40 anos atrás

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1970, a cidade de Ituverava contava por volta de 27 mil habitantes. Pelos dados publicados pelo historiador Moacir França, Ituverava no ano de 1978 tinha população de 36 mil habitantes. Contava com 4.200 prédios distribuídos entre casas, comércio, indústria, escolas. O número de eleitores inscritos era de 13 mil e tínhamos 134 nomes de ruas. Neste ano de 2016, 38 anos mais tarde, arredondando 40 anos atrás temos praticamente 40 mil habitantes. Crescimento de 11,14% em relação a 1978. É de se estranhar os outros números. Atualmente contamos com aproximadamente 31 mil eleitores inscritos, crescimento de 128% em relação a 1978. Muito intrigante está os números de prédios, atualmente em torno de 16 mil prédios distribuídos entre casas, comércio, escola e indústria, crescimento de 380% em relação a 1978. Mais intrigante é o número de ruas, atualmente 365 nomes de ruas, aumento de 172% em relação a 1978. Dado importante: em 1978 dos 36 mil habitantes, 13 mil viviam na zona rural, ou seja quase 30% viviam em colônias das fazendas ou nos distritos rurais. Neste ano a população rural atinge no máximo 5 mil pessoas, ou 12,5% do total, contando com os distritos e bairros rurais. Significa que neste contexto ao menos 8 mil pessoas migraram da zona rural para a zona urbana nestes 38 anos. Podemos deduzir que apesar do crescente e significativo aumento de número de ruas, do aumento significativo do número de prédios a cidade de Ituverava teve um crescimento populacional muito baixo. Em tese á população urbana cresceu porque houve uma migração forte da zona rural para a zona urbana, somente por isso, porque a cidade não oferece atrativos de empregos para os jovens. Vamos pegar carona com a reportagem do jornal a Tribuna de Ituverava de uma das edições de janeiro que mostrou que o ano passado (2015) a cidade teve um aumento populacional vegetativo de apenas 16 pessoas, que é a diferença de nascimentos e óbitos, que é a pura realidade dos números. Muitas pessoas vão indagar. E a Fundação Educacional que atrai estudantes e profissionais de outras regiões? E a Santa Casa que também atrai profissionais de outras regiões? E as usinas da região cujos trabalhadores moram na cidade? Como a cidade não atrai pessoas de outros lugares? De fato temos setores que são pólos de atração. Por outro lado, muitos são os jovens que vem para a Ituverava para estudar; porém, é preciso ressaltar que os jovens que chegam de outras cidades para fazer Agronomia, Veterinária na FAFRAM não ficam por aqui, eles tem que ir para outras regiões quando se formam, porque não tem campo de trabalho na cidade e região. É mister lembrar que temos uma outra legião de jovens que saem da cidade para estudar em Uberaba, Uberlândia, Ribeirão Preto, São Carlos, Campinas, Franca e até São Paulo e por essas cidades ficam, porque arrumam emprego por lá. Enquanto isso, Ituverava impressiona com a crescente quantidade de casas e apartamentos que são construídos. Muitos empreendedores constroem casas e apartamentos para alugar ou vender; contudo temos apenas 250 casamentos por ano, como constam os cartórios e a reportagem do jornal A tribuna de Ituverava; contudo, os casais de hoje tem em média 1,3 filhos contra 4,5 filhos da década de 1970, e isso é outro fator que reflete no decréscimo ou estagnação populacional. #Ituverava completa 131 anos de emancipação política (Scanear foto) As fotos podem estar nas edições 130/134 Vemos na gravura, em primeiro plano, o sobrado que foi construído por volta de 1885 para abrigar a Câmara municipal da então Carmo da Franca, antigo nome do cidade, que naquele tempo era Vila, também naquele ano fora elevado à categoria de município. Este prédio que vemos no primeiro plano d

Nos últimos anos diminui ritmo de empresas que chegam a Ituverava

No ano passado o Brasil teve 95000( noventa e cinco mil ) lojas fechadas por conta da crise econômica que se instalou no país desde o final de 2014. Foi notório as dezenas de lojas que fecharam as portas na cidade no ano passado, mas quando perdemos uma do porte do Supermercado Extra que se instalou na cidade em 2006, na época pela versão CompreBem, do mesmo grupo Pão de Açúcar, notamos que as coisas não estão bem para Ituverava. Um pouco tempo atrás perdemos a RicardoElétro; mas dois anos mais tarde chegou a Loja Cem. Da mesma forma que chegou a DVA e depois de deixar a cidade, veio a UPL no lugar, ambas as empresas de grande porte. Estamos vivendo um período de alta rotatividade, empresas que chegam e saem. Isso é péssimo. Ao contrário o período que vivemos de 1996 até 2012, quando vieram para cá a Eletrozema, Ricardo Eletro, Loja É Demais, Supermercado Dia, Supermercado Cecílio, BioSoja, o Paulista, hoje o Liberdade abriu a Loja entre a Quércia e a Cohab, surge o supermercado Cervejaria Brasil, também os supermercados de bairro ganham força como o Yamada, Dona Ruth, surge empresas de embalar pimenta, fabrica de mangueira, fabrica de barbantes, fabrica de jeans, reciclagem, escolas como o Anglo e o Positivo, a Fundação Educacional deu grande saldo em números de cursos influenciando na abertura de mais de 100 repúblicas de estudantes; a fabrica de vassouras Santa Maria mudou a sede para a Via Anhanguera com mais crescimento, além da expansão de restaurantes que chegamos a ter 17 e 42 lanchonetes e, recentemente vemos alguns com dificuldade em continuar as atividades. Por outro lado vimos crescimento até a administração do prefeito Mário Matsubara, o setor público contribuiu muito com a economia da cidade. Com a chegada da ETEC ( Escola Técnica), do AME ( Ambulatório Médico de Especialidades), e com o crescimento da Santa Casa que passou a contar com UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), hemodiálise, atividades incrementadas pelo apoio de políticos. Setores que ajudam muito a economia local, pois são centenas de pessoas e carros que vem para a cidade todos os dias movimentando o comércio. Enfim, o impulso maior ficou por conta da área do ensino e da Santa Casa de Misericórdia.

terça-feira, 8 de março de 2016

Ituverava de Outrora Cap. Antônio Justino Falleiros

Nasceu em Ituverava em 1860 e faleceu em sua fazenda da Estiva em 12 de dezembro de 1939, filho de Francisco Cândido de Souza e de Etelvina Augusto Barbosa, Teve onze filhos e batizado com o nome de seu bisavô. José Barbosa Filho, neto de Antônio Justino Falleiros, na época era oficial de gabinete do governador Carvalho Pinto, de quem era amigo pessoal, obteve o decreto governamental dando o nome do seu avô materno ao estabelecimento de ensino que a maioria dos ituveravenses estudou. O historiador, advogado e professor de história Dr. Antônio Barbosa Lima relata o entrevero que deu pelo fato do capitão ter sido patrono de uma escola. “Alunos e professores tão logo o colégio ganhou a denominação que hoje tem, muitas vezes indagava a respeito do patrono, que sabia ou não pertencer o educador ou homem público. Professor houve que em classe o chamou de analfabeto. Na primeira semana de ciências da Escola Estadual Cap. Antônio Justino Falleiros, me apresentei como orador, realizada ao tempo em que o colégio estava instalado na prefeitura, sendo o diretor o Profº Cid Correia Leite, demonstrou que razão assistia aos familiares quando se opuseram à homenagem, uma vez que esses ataques seriam inevitáveis, todavia o Cap. Antônio Justino não era o homem retratado pelos professores: tinha as suas leituras, uma bela letra, assinava jornais, estava a par do que ocorria no país e no mundo. Eu guardo dois livros dado por ele. Compêndio de Instrução Moral e Cívica e História de Carlos Magno e Dos Doze Pares da França. Ora só da livros de presentes quem tem sensibilidade para conhecer-lhes o valor. Falecido havia muitos anos, nunca havendo pleiteado homenagem alguma, não podia o capitão defender-se da aleivosidade. Pois bem, quando a cidade começou a “andar”, isto é, a subir dos dois largos ( do Rosário e do Carmo), hoje, o Largo Velho rumando para a Praça X de Março e a Av.Dr. Soares de Oliveira, o Capitão Antônio Justino ao lado do Coronel Irlandino e o Cap. Primo Augusto Barbosa fundaram uma usina de eletricidade, assim, prestando grande serviço a Ituverava”, escreveu Antônio Barbosa Lima . De acordo com as observações do editor deste periódico, até hoje, 30 metros antes da queda da cachoeira Salto Belo, vemos uma construção de cimento para gerar queda d`água utilizada pela usina. “Foi senhor de muitos bens, fazendas, gado, cafezais, terrenos urbanos, herdou terras da família da esposa, verdadeiramente uma grande área começando as mesmas à altura dos trilhos da mogiana prolongando-se até o córrego da Estiva, incorporando as fazendas São Domingos e Monte Alegre. O terreno que foi construído a Santa Casa de Misericórdia foi doado pelo Capitão Antônio Justino Falleiros e Capitão Joaquim Alves Leite. O tiro no espelho Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande

O tiro no espelho

Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande empresa nacional. Viaja por todo o país várias vezes por ano. Na cidade domicílio passa praticamente os fins de semana com a esposa que havia casado há pouco tempo. Dulce uma mulher culta de gosto refinado, arquiteta de interiores, adora detalhes de móveis e mobília de raros requintes. Quando chega sexta-feira depois de uma semana de muitas negociações no trabalho, Lourenço chega feliz, e com ele uma caminhonete que para em frente à bela casa. Da caminhonete desce três homens, com alguma dificuldade retiram um belo espelho emoldurado com madeira de lei bem talhada. - Dulce, o espelho que você pediu. - Nossa... Quando lhe pedi um espelho de presente, nunca imaginei que fosse recebê-lo tão depressa. - O seu pedido é uma ordem. - Lourenço, como eu te amo – disse Dulce Como todo casal recém casado de classe favorecida ,enquanto os filhos não chegam, muitas reuniões festivas se assomam nos finais de semana. Os sábados de festas passam a ser costumeiros para o casal. Um rodizio de festas é realizado em cada casa de amigo. Numa das festas realizadas na casa de Lourenço e Dulce, uma noite de réveillon, Lourenço vai ao banheiro, quando saiu vê Dulce e Eduardo em prosa em imagem refletida no espelho. Ela mostra a mobília e enaltece os detalhes dos móveis de sua casa, tudo refletido no espelho. Eduardo ao ver a cena lembra que Dulce foi namorada de Eduardo no tempo do colegial. Ao voltar para á sala, Lourenço estranhou o tempo que ambos demoraram em chegar à mesa. Em instantes todos seguem para a rua, quando Dulce volta a ficar ao lado de Eduardo. A municipalidade oferece a queima de fogos de artificio para comemorar a passagem de ano. Lá fora, a rua mal iluminada, Lourenço parece ter quatro olhos, dois olhando para os fogos, os outros dois olhando por cima dos óculos para Eduardo. Quando voltaram para a festiva mesa, Lourenço procura sentar-se com Dulce bem distante de Eduardo. "Esse cara não desconfia que está na minha própria casa"- pensa. Mantem o olhar de soslaio para Eduardo, este sente-se um rubor cobrir-lhe o face. " Acho que Lourenço não gostou de me ver conversado com Dulce" - pensou. E aquela imagem do espelho passou a perseguir Lourenço por onde fosse. Todas as vezes que Lourenço começa a beber Whisky nas reuniões com amigos após o trabalho, fosse num restaurante, fosse em casa de amigos, se tiver um espelho no ambiente em destaque, à medida que o álcool lhe sobe à cabeça, ele se perturba, sente-se que algo lhe toma a paz interior. Os amigos em redor notam algo de diferente em Lourenço. Ele faz de tudo para esconder a perturbação, ajeita excessivamente a cadeira, realiza inúmeros movimentos inúteis. -Preciso me ir - disse Lourenço. - Ainda é cedo - respondeu Teodoro. - Sinto que alguma coisa não está bem em casa. - Isso é apenas impressão sua, desligue dos problemas - comentou Teodoro Chega a casa afoito e vai até à sala onde está o espelho, nada vê de estranho. Volta a sentir-se equilibrado. Dulce estranha o marido. - Nossa... Você entra em casa, é como se tivesse passado o dia comigo, só depois é que vem puxar proza. - Não é nada. São coisas da vida. Esses sintomas ocorrem depois de Lourenço ingerir whisky. Chega em casa afoito e corre para olhar o espelho. Por algumas vezes vê Eduardo passar em frente à sua casa. Isso passa a incomodá-lo. Sem que a esposa soubesse compra um revolver. Na véspera do último dia do ano, a empresa que trabalha reúne os funcionários num belo restaurante recém-inaugurado, na cidade. O restaurante é dividido em duas alas, sendo esses separados por um belo espelho. Após tomar várias doses de whisky segue até o banheiro e, vê pelo espelho Eduardo sair pela outra ala. Ele veste um terno que lhe dá um aspecto garboso. Quando voltou para a mesa dos amigos, vê Eduardo sair do restaurante. De ora para outra passa a ter um olhar distante... Em instantes sai da mesa sem se despedir. Os cristais de seus óculos parecem embaçados, ele segue com o seu carro, com o relógio quase a bater meia noite, a lua em concha e as fracas lâmpadas dos postes deixam à rua numa semi escuridão. Enquanto dirigia vinha-lhe a imagem de Dulce e Eduardo em frente ao espelho. Chega à casa com a imagem na cabeça, ou seja, dos dois em frente ao espelho. Deixa o carro na garagem, nem se atinou em trancá-lo, antes de chegar à sala do espelho, tira o revólver que está em seu corpo por debaixo do paletó numa polchete de coldre presa à barriga. Com o revólver em punho diminui o ritmo das passadas. Para. O ambiente silencia. Da mais uns passos e ao chegar à sala a luz do quintal projeta á penumbra de tudo que está lá fora, as figuras projetas no espelho lembram duas pessoas em carícias. Lourenço não titubeou alvejou um tiro certeiro e estilhaçando o espelho. Em instantes, Dulce de penhoar surge na sala e pergunta - Lourenço, você ficou louco? Mais uma empresa de porte deixa Ituverava (Foto aerea de Ituverava No ano passado o Brasil teve 100.000( cem mil ) lojas fechadas ( representa 13,5% do total do Brasil), por conta da crise econômica que se instalou no p

Edição 173 ontinuam nove possíveis candidatos a prefeito de Ituverava

Na edição passada, de acordo com a fala popular, apresentamos nove possíveis candidatos a prefeito para a eleição de outubro de 2016. Adriana Quireza L. Machado (PSDB); Alcidão Maciel(PSDB); Mário Matsubara (PSDB); Paulo de Freitas (sem partido); Sérgio Cerqueira(PT); Fabrício Pato (PSL) Andrea Del Guerra(PV); Dr. Antônio Sérgio(PMDB); Valter Gama Terra (PR), agora, entra também na lista o vereador Luís Araújo (PPS). De acordo com militantes do PV, Andrea Guerra não devera disputar as eleições, em seu lugar cogita-se o ex-empresário, Adolfo Bucker que foi candidato a prefeito em 1982; porém outros adeptos dos vertistas sugerem Dr. Camilo Lúpulli. Portanto, continuamos com nove possíveis candidatos. Em outras correntes populares cogita-se que Mário Matsubara devera ter vice em sua chapa o vereador Luís Araújo, ainda, por outro lado, a ex-vereadora Adriana Quireza L. Machado esteja sendo cortejada pelo PV . Para alguns populares as possíveis candidaturas de Luís Araújo e Paulo de Freitas são balões de ensaio do prefeito Valter Gama Terra. Para muitos políticos, Alcidão Maciel devera apesentar alguma surpresa até o final dos prazos para as candidaturas. E a reportagem quando conversa com líderes partidários que querem lançar de fato candidato a prefeito, - com exceção do prefeito Valter G. Terra -; querem a Adriana Quireza de vice, ela de fato tem apresentado bom desempenho nas enquetes. O prazo para mudanças de partido e novas inscrições em partidos termina dia 2 de abril, até lá é esperado algumas surpresas. Entre candidatos a vereador temos confirmado o radialista Fábio Pereira pelo PPS. Pelo PSB temos o ex-vereador Rafael Gabiru; dos atuais vereadores Taís Elena (PTB) confirmou que será candidata à reeleição. Ituverava de Outrora Cap. Antônio Justino Falleiros Nasceu em Ituverava em 1860 e faleceu em sua fazenda da Estiva em 12 de dezembro de 1939, filho de Francisco Cândido de Souza e de Etelvina Augusto Barbosa, Teve onze filhos e batizado com o nome de seu bisavô. José Barbosa Filho, neto de Antônio Justino Falleiros, na época era oficial de gabinete do governador Carvalho Pinto, de quem era amigo pessoal, obteve o decreto governamental dando o nome do seu avô materno ao estabelecimento de ensino que a maioria dos ituveravenses estudou. O historiador, advogado e professor de história Dr. Antônio Barbosa Lima relata o entrevero que deu pelo fato do capitão ter ssido patrono de uma escola. “Alunos e professores tão logo o colégio ganhou a denominação que hoje tem, muitas vezes indagava a respeito do patrono, que sabia ou não pertencer o educador ou homem público. Professor houve que em classe o chamou de analfabeto. Na primeira semana de ciências da Escola Estadual Cap. Antônio Justino Falleiros, me apresentei como orador, realizada ao tempo em que o colégio estava instalado na prefeitura, sendo o diretor o Profº Cid Correia Leite, demonstrou que razão assistia aos familiares quando se opuseram à homenagem, uma vez que esses ataques seriam inevitáveis, todavia o Cap. Antônio Justino não era o homem retratado pelos professores: tinha as suas leituras, uma bela letra, assinava jornais, estava a par do que ocorria no país e no mundo. Eu guardo dois livros dado por ele. Compêndio de Instrução Moral e Cívica e História de Carlos Magno e Dos Doze Pares da França. Ora só da livros de presentes quem tem sensibilidade para conhecer-lhes o valor. Falecido havia muitos anos, nunca havendo pleiteado homenagem alguma, não podia o capitão defender-se da aleivosidade. Pois bem, quando a cidade começou a “andar”, isto é, a subir dos dois largos ( do Rosário e do Carmo), hoje, o Largo Velho rumando para a Praça X de Março e a Av.Dr. Soares de Oliveira, o Capitão Antônio Justino ao lado do Coronel Irlandino e o Cap. Primo Augusto Barbosa fundaram uma usina de eletricidade, assim, prestando grande serviço a Ituverava”, escreveu Antônio Barbosa Lima . De acordo com as observações do editor deste periódico, até hoje, 30 metros antes da queda da cachoeira Salto Belo, vemos uma construção de cimento para gerar queda d`água utilizada pela usina. “Foi senhor de muitos bens, fazendas, gado, cafezais, terrenos urbanos, herdou terras da família da esposa, verdadeiramente uma grande área começando as mesmas à altura dos trilhos da mogiana prolongando-se até o córrego da Estiva, incorporando as fazendas São Domingos e Monte Alegre. O terreno que foi construído a Santa Casa de Misericórdia foi doado pelo Capitão Antônio Justino Falleiros e Capitão Joaquim Alves Leite. O tiro no espelho Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande empresa nacional. Viaja por todo o país várias vezes por ano. Na cidade domicílio passa praticamente os fins de semana com a esposa que havia casado há pouco tempo. Dulce uma mulher culta de gosto refinado, arquiteta de interiores, adora detalhes de móveis e mobília de raros requintes. Quando chega sexta-feira depois de uma semana de muitas negociações no trabalho, Lourenço chega feliz, e com ele uma caminhonete que para em frente à bela casa. Da caminhonete desce três homens, com alguma dificuldade retiram um belo espelho emoldurado com madeira de lei bem talhada. - Dulce, o espelho que você pediu. - Nossa... Quando lhe pedi um espelho de presente, nunca imaginei que fosse recebê-lo tão depressa. - O seu pedido é uma ordem. - Lourenço, como eu te amo – disse Dulce Como todo casal recém casado de classe favorecida ,enquanto os filhos não chegam, muitas reuniões festivas se assomam nos finais de semana. Os sábados de festas passam a ser costumeiros para o casal. Um rodizio de festas é realizado em cada casa de amigo. Numa das festas realizadas na casa de Lourenço e Dulce, uma noite de réveillon, Lourenço vai ao banheiro, quando saiu vê Dulce e Eduardo em prosa em imagem refletida no espelho. Ela mostra a mobília e enaltece os detalhes dos móveis de sua casa, tudo refletido no espelho. Eduardo ao ver a cena lembra que Dulce foi namorada de Eduardo no tempo do colegial. Ao voltar para á sala, Lourenço estranhou o tempo que ambos demoraram em chegar à mesa. Em instantes todos seguem para a rua, quando Dulce volta a ficar ao lado de Eduardo. A municipalidade oferece a queima de fogos de artificio para comemorar a passagem de ano. Lá fora, a rua mal iluminada, Lourenço parece ter quatro olhos, dois olhando para os fogos, os outros dois olhando por cima dos óculos para Eduardo. Quando voltaram para a festiva mesa, Lourenço procura sentar-se com Dulce bem distante de Eduardo. "Esse cara não desconfia que está na minha própria casa"- pensa. Mantem o olhar de soslaio para Eduardo, este sente-se um rubor cobrir-lhe o face. " Acho que Lourenço não gostou de me ver conversado com Dulce" - pensou. E aquela imagem do espelho passou a perseguir Lourenço por onde fosse. Todas as vezes que Lourenço começa a beber Whisky nas reuniões com amigos após o trabalho, fosse num restaurante, fosse em casa de amigos, se tiver um espelho no ambiente em destaque, à medida que o álcool lhe sobe à cabeça, ele se perturba, sente-se que algo lhe toma a paz interior. Os amigos em redor notam algo de diferente em Lourenço. Ele faz de tudo para esconder a perturbação, ajeita excessivamente a cadeira, realiza inúmeros movimentos inúteis. -Preciso me ir - disse Lourenço. - Ainda é cedo - respondeu Teodoro. - Sinto que alguma coisa não está bem em casa. - Isso é apenas impressão sua, desligue dos problemas - comentou Teodoro Chega a casa afoito e vai até à sala onde está o espelho, nada vê de estranho. Volta a sentir-se equilibrado. Dulce estranha o marido. - Nossa... Você entra em casa, é como se tivesse passado o dia comigo, só depois é que vem puxar proza. - Não é nada. São coisas da vida. Esses sintomas ocorrem depois de Lourenço ingerir whisky. Chega em casa afoito e corre para olhar o espelho. Por algumas vezes vê Eduardo passar em frente à sua casa. Isso passa a incomodá-lo. Sem que a esposa soubesse compra um revolver. Na véspera do último dia do ano, a empresa que trabalha reúne os funcionários num belo restaurante recém-inaugurado, na cidade. O restaurante é dividido em duas alas, sendo esses separados por um belo espelho. Após tomar várias doses de whisky segue até o banheiro e, vê pelo espelho Eduardo sair pela outra ala. Ele veste um terno que lhe dá um aspecto garboso. Quando voltou para a mesa dos amigos, vê Eduardo sair do restaurante. De ora para outra passa a ter um olhar distante... Em instantes sai da mesa sem se despedir. Os cristais de seus óculos parecem embaçados, ele segue com o seu carro, com o relógio quase a bater meia noite, a lua em concha e as fracas lâmpadas dos postes deixam à rua numa semi escuridão. Enquanto dirigia vinha-lhe a imagem de Dulce e Eduardo em frente ao espelho. Chega à casa com a imagem na cabeça, ou seja, dos dois em frente ao espelho. Deixa o carro na garagem, nem se atinou em trancá-lo, antes de chegar à sala do espelho, tira o revólver que está em seu corpo por debaixo do paletó numa polchete de coldre presa à barriga. Com o revólver em punho diminui o ritmo das passadas. Para. O ambiente silencia. Da mais uns passos e ao chegar à sala a luz do quintal projeta á penumbra de tudo que está lá fora, as figuras projetas no espelho lembram duas pessoas em carícias. Lourenço não titubeou alvejou um tiro certeiro e estilhaçando o espelho. Em instantes, Dulce de penhoar surge na sala e pergunta - Lourenço, você ficou louco?

domingo, 31 de janeiro de 2016

Ituverava- Chuvas voltam ao normal depois de 6 anos

Depois de seis anos em queda chuvas voltam ao normal em Ituverava ) Depois de 6 anos em queda, chuva volta aos índices históricos em 2015. A chuva vinha caindo na região de Ituverava, ano após ano. Essa queda foi verificada também nas regiões centro oeste e sul do país. Em 2014, ano em que o Rio do Carmo quase secou, com a cachoeira Salto Belo ficando com alguns filetes d`água em queda, choveu apenas 1.090 mm. Naquele ano até outubro havia chovido somente 550 mm, somado com o déficit hídrico dos anos anteriores, a situação se agravou e foi registrado a maior seca de todos os anos no sul e sudeste do Brasil. Desde novembro de 2014 a chuva voltou. Neste ano de 2015 foi registrado 1.736 mm pela FAFRAM/FE. As cenas das reportagens deste ano dos principais jornais das redes de televisão mostram cenário bem diferentes dos outros anos, com reservatórios das hidrelétricas se recuperando, rios transbordando, enchentes em muitas cidades do interior de São Paulo. A vedete das notícias sobre reservatórios é a represa Guarapiranga de São Paulo que abastece boa parte da capital paulista. Depois de 17 meses saiu do volume morto. O ano de 2000 foi o mais chuvoso dos últimos dezesseis anos, senão de todos os tempos acumulou 2802 mmm com a soma dos índices de janeiro e fevereiro somando 1309 mm. Este ano em janeiro choveu até o dia quinze 319 mmm, o dobro do total chovido em janeiro do ano passado.(Ver foto da cachoeira Salto Belo na postagem anterior)

Ituverava: Nove possíveis candidatos para a eleição 2016

Nove possíveis candidatos para a eleição 2016 ( Procurar foto de Adriana, Alcidão, Matsubara, Sossego, Antônio Sérgio, Alfeu Bucher, Camilo Lúpulli, Antônio Sérgio, Arnaldo Pé, Paulo de Freitas, . Ituverava é uma cidade que desde a eleição do ano 2000 convive com uma situação de surpresa de última hora, ou seja, sempre surge um candidato que costuma virar o jogo, ou surge um candidato que divide o eleitorado e atrapalha o favorito. Em 2000, a eleição seria disputada por três candidatos Luciano Chaibub "Lolô" (PPS), Alcidão Maciel(PTB), Lúcio A.L. Machado(PSDB);porém, na última hora surge Chiquinho Mantovani(PMDB) e equilibra os números eleitorais, quando aconteceu a reeleição do ex-prefeito Lúcio. Já em 2004 também estavam previstos três candidatos: Sérgio Cerqueira (PT), Luciano Chaibub (PPS) e Alcidão Maciel (PTB), bem em cima da hora surge Mário Matsubara (PSDB). Na primeira pesquisa estava com apenas 3% das intenções de votos e, acabou vencendo a eleição com menos de mil votos de diferença do segundo colocado. Em 2012 assistimos a outra eleição surpresa. Estavam previstos Lúcio A. L. Machado (PSDB) e Alcidão Maciel (PTB). Este tirou foto ao lado de Lúcio que vasou numa rede social, dias depois o partido impugnou a filiação de Alcidão, em seguida o TRE (Tribunal regional Eleitoral) também impugnou a candidatura do ex-prefeito Lúcio. Adriana Q. L. Machado entra como candidata do PSDB, e nos últimos dias resolve participar da eleição Valter Gama Terra Júnior (PR) e, é o atual prefeito. Até o início de Janeiro de 2016 tudo indicava que haveria apenas Valer G. Terra como candidato, porém, nesse interim surge o nome de Paulo de Freitas "Babão", assessor do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB). Como o PSDB tem nomes importantes que podem se tornarem candidatos, Paulo disse ao editor do jornal que pretende sair candidato por um partido ligado ao PSDB do governo estadual. As notícias que chegam sobre as candidaturas são sempre de pessoas ligadas aos possíveis candidatos. Do PSDB são três prefeituráveis; Adriana, Alcidão e Matsubara. Os três pelas conversas dos populares querem sair a prefeito e não a vice. Ainda tem Luciano "Lolô", que saiu do PPS e migrou para o PSDB. e cogita-se que pretende ser vice dos tucanos. Há uma corrente de pensamento na cidade, de que até abril, quando termina o prazo para transferências de partido para partido, os prefeituráveis do PSDB que possivelmente, ficarem fora do pleito, devem deixar o partido a tempo de se inscreverem num partido onde possam ser candidatos a prefeito. Os nomes para vices também abundam na cidade. Cogita-se que Paulo de Freitas quer Adriana de vice. Do lado do atual prefeito, propala-se possíveis nomes para vice, tais como: Alcidão, Luís Araújo, Guilherme Romanini, Wilson Romanini e Gustavo Chavaglia . O Partido Verde (PV) tem atualmente aparente ligação com o "Grupo Presídio Não!!!", que se saiu vitorioso com a conquista da revogação do decreto do governador Geraldo Alckmin que impede a construção de unidades prisionais no município. Um militante do PV afirmou que será candidato pelo partido uma pessoa muito influente na sociedade. Propalou-se pelos populares que Adolfo Bucher foi visto entre os partidários verdistas. Bucher que foi candidato a prefeito em 1982 pelo então MDB, já ocupou cargos na região pelo governo tucano no início da década de 2000, é possível pelo seu currículo como político almejar a candidatura. Mas, há uma corrente de pensamento apontando para o médico Camilo Lúpuli. Ainda tem uma linha de posição popular ligada a Andrea Cury Del Guerra que se destacou como líder do movimento Presídio Não!!!. Arnaldo ( Pé de Pato) da Silva disse ao editor do periódico que duas pessoas da família saíram candidatos. Um será candidato a prefeito e outro a vereador. O Partido dos trabalhadores não tem muita certeza se de fato vai lançar candidato, mas caso se frutifique a ideia, o mais indicado é o atual vereador José Sérgio Cerqueira. O médico e vereador Antônio Sérgio (PMDB) também tem mostrado interesse pela cadeira do Palácio João Ataíde de Souza. Dono de um estabelecimento comercial informou que está firme no propósito da candidatura. Desde a eleição de 2008 tem-se mudado regras das eleições, este ano a principal é a mudança do prazo destinado à duração da campanha que será de apenas 45 dias contra os 90 dias das eleições anteriores. Houve a mudança, justamente porque tem uma tese que uma das causas da corrupção na política brasileira está nos gastos das campanhas eleitorais.

Homens de Patentes de Ituverava/ Cap. Florindo

Ituverava de Outrora Capitão Florindo José da Silva O Capitão Florindo José da Silva nasceu em Queimadas/Rj em 1857 e passou boa parte da vida aqui em Ituverava onde faleceu em 1930. O médico ituveravense Dr. José Anibal Soares de Oliveira participou da 1ª guerra mundial(1914/1918) e viajou num navio patrulheiro da marinha brasileira que percorria as costas dos países do Brasil e de outros da América e do Caribe, talvez tenha ganho o direito em distribuir patentes das armas nacionais, porque consta nos estudos do historiador Prof. Dr. Antônio Barbosa Lima que foi o próprio Dr. Soares de Oliveira que declarou-o oficial do exército. Segue alguns registros do Professor Antônio Barbosa Lima. "Vimo-la muitas vezes fardado de oficial ( Capitão era a sua patente) nas festas públicas, pronunciando formidáveis e longos discursos”. Entre os nossos recortes, temos uma crença muito bem feita publicado na Revista Comarca de Ituverava editada em 15 de novembro de 1948, provavelmente de autoria de Sergino Contart, um brilhante jornalista. Eis um trecho do referido escrito. "Lá por volta de 1930, quem passasse à tardinha pela rua Cel José Nunes da Silva, nas imediações da Praça Rui Barbosa, veria sentado à porta de sua residência um velhinho alto, magro e encurvado, com os cabelos alvacentos. Um episódio ocorrido em 1919 ilustra o caráter do Capitão Florindo de maneira bem incisiva. Em fins de 1918 foi inaugurado o CineTeatro Santa Cecília ( hoje, onde está a sede da Associação Atlética ituveravense), uma obra do Cônego Vito Fabiani. Na noite de inauguração daquele teatro, usou a palavra um advogado residente em Igarapava, o qual usou de termos aleivosos atacando pessoas em evidência na política e do meio social de Ituverava, reafirmando suas palavras num artigo inserido pouco depois no jornal "O Guará". Dias depois, no intervalo de uma sessão cinematográfica, o Capitão Florindo proferiu uma contundente oração de protesto contra o referido advogado. Enquanto falava pode observar que dois expectadores retiraram-se do recinto comentando lá fora - conforme soube depois - em termos pouco elegantes o seu gesto, conforme soube depois. No domingo seguinte, o nosso semanário (circulava na época "A Cidade") foi publicado um artigo do capitão, que era uma inflamada diatribe contra os cidadãos que não quiseram ouvi-lo no Cine Teatro Santa Cecília Apenas dois vereadores criticam o encerramento do convênio da prefeitura com a creche Lar da Criança Francisco de Assis (Colocar foto ampla da câmara) A notícia do encerramento do convênio que a Prefeitura Municipal de Ituverava conservava há mais de 30 anos com o Lar da Criança Francisco de As

sábado, 30 de janeiro de 2016

História dos Homens de Patentes de Ituverava Cel Augusto Simpliano Babosa , o homem que o promotor de justiça matou

Ituverava de Outrora A História dos Homens de Patentes Cel Augusto Simpliciano Barbosa O Coronel que foi assassinado pelo Promotor de Justiça O Cel Augusto Simpliciano Barbosa nasceu na Vila do Carmo (Ituverava) em 1853. Foi intendente do município, Presidente do Partido Situacionista, tinha uma extensa fazenda que ia de Ituverava, dos trilhos da mogiana até além da atual divisa do município de Miguelópolis, fazenda essa que passaram aos filhos, Cap. Primo Augusto Barbosa, Jerônimo Augusto Barbosa. D. Jacintha Leopoldina. O Cel que se tornou um dos homens mais ricos do município não teve muito tempo para amealhar a fortuna, pois, na manhã do dia 16 de março de 1897, aos 44 anos, tombou sem vida, assassinado pelo Dr. Manuel Francisco da Silva Guerra, então Promotor Público da comarca. Os autos dão conta de que o Cel saiu de sua residência ( enorme casarão situado no canto do largo do Rosário, começo da ladeira do Matadouro ( hoje a rua da Estação de Tratamento d`Água) da citada manhã para dirigir-se à sua fazenda Altamira, fazendo-se acompanhar dos amigos Cel José Barbosa Nunes e de José Francisco Peixoto.. Subiam pela rua que hoje tem o nome de Cel Irlandino Barbosa Sandoval quando ao passarem pela travessa Major Cristino, decidiu o Cel ir à casa do escrivão Pedro Pires de Almeida, em cuja casa morava o Promotor Dr. Guerra. Ambos estavam inimizados. Os autos falam que o Cel batendo à porta do escrivão, foi atendido pela esposa deste, D. Jovita Andrade Junqueira, que chamou o promotor, dizendo que o Coronel queria falhar-lhe em particular. Saíram para a calçada, travaram pequena discussão e logo ouviram dois tiros, e o Cel ficou estendido no chão sem vida.. O crime aconteceu à frente dos amigos do Cel Augusto Simpliciano Barbosa, e disse a eles – “Ele quis surrar-me com o rêlho! Matem-me que sou um desgraçado. O inquérito se fez com celeridade impressionante. Médicos fizeram a autópsia e laudo, testemunhas foram ouvidas, o criminoso falou, a viúva D. Custódia Emiliana Barbosa contratou advogado acusador, o deputado Francisco Barbosa Lima. O promotor denunciante fora Felicíssimo Parreira, o juiz do júri seria Tte Joaquim Benedito do Amaral e, depois o juiz togado – Dr. Tancredo da Pitta Pinheiro, vindo de Franca a cavalo para assumir a direção da instrução. Pouco dias depois o Promotor Público foi remetido para Franca, a pedido do advogado do réu, lá esperaria o júri que era aguardado pela região; mas o promotor matou-se com um tiro no ouvido. Na mesma semana foi assassinado em Santa Rita do Paraíso, hoje, Igarapava o juiz Dr. Moyses do Amaral. Ambos os crimes receberam a atenção da imprensa da capital paulista. Movimento “Sou contra o Presídio” agita a Câmara Municipal A Câmara Municipal de Ituverava teve a sua melhor sessão dos últimos anos. O movimento “Sou contra o Presídio” preencheu o ambiente com

Capitão Primo Miguel - História dos Homens de Patentes de Ituverava

A história dos homens de patentes Capitão Primo Miguel Barbosa As histórias sobre os homens de patentes de Ituverava foram pesquisados pelo professor Dr. Antônio Barbosa Lima e publicada pelo jornal Tribuna de Ituverava entre os anos 1967/68. Parte dessas histórias foi aproveitada pelo historiador Moacir França e publicadas nas páginas das histórias dos nomes de ruas da cidade. O capitão Primo Miguel Barbosa veio de Sorocaba para Franca com 14 outros Barbosas. Faleceu em 1890 com quase 70 anos de idade. Era dono de uma boiada e todos os seus bois tinham nomes e registros. Foi o primeiro presidente da Câmara Municipal. Tomou posse a 7 de setembro de 1888. Foi também o presidente da comissão que mandou edificar a cadeia velha. O Capitão Primo Miguel foi também delegado de polícia e se meteu em várias encrencas, e uma delas foi contada por outro historiador José Geraldo Evangelista. “O assassinato de Ignácio Barbosa Lima ocorrido no Carmo ( nome antigo de Ituverava) no dia 8 de novembro de 1871, desencadeou uma série de acontecimentos sangrentos. João Necésio de Mesquita, que presidiu ao processo, sofreu emboscada e ficou ferido. No Carmo ergueu-se duas “Casas Fortes”. Duas facções da cidade entraram em choque: as famílias dos Mesquitas e a dos Barbosas, conflito estimulado pelo Cel Antônio Barbosa Lima, comandante superior da guarda nacional de Franca. E uma das confusões em que se meteu Capitão Primo veio desse conflito ao mandar prender 11 pessoas da família Mesquita por simples suspeita, sendo que um resistiu à prisão e acabou sendo morto, o Sr. José Venâncio, e o Capitão foi acusado de abuso de autoridade, enquanto João Necésio mudou-se para Minas depois do conflito. Ainda mais uma passagem pública do Capitão Primo foi um anúncio que publicou no Jornal Justiça de Franca a 18 de março de 1885. Fazia a publicidade para vender 100 bois e 54 novilhas da fazenda Mata do Retiro. e

História dos Homens de Patentes de Ituverava - Cel Flauzino

A história dos Homens de Patentes de Ituverava Cel Flauzino Barbosa Sandoval As histórias sobre os Homens de Patentes de Ituverava foram pesquisadas pelo Professor Dr. Antônio Barbosa Lima e publicadas no jornal Tribuna de Ituverava entre os anos de 1967/68, parte dessas histórias foram aproveitadas pelo historiador Moacir França e publicadas nas páginas das histórias dos nomes de ruas das cidades. O Cel Flauzino Barbosa Sandoval é trisavô do Prefeito Walter Gama Terra Júnior. O Tenente Coronel Flauzino Barbosa Sandoval viveu em meados do século XIX, foi um habitante de Ituverava no tempo em que a cidade era apenas os Largos do Carmo e do Rosário, o atual Largo Velho; e que principiava crescer rumo a atual Praça X de Março, que naquele tempo não existia. Tudo indica que foi pai de mais de dez filhos e tornou-se um homem de muitas posses. Mas as histórias que marcaram a sua vida estão relacionados pelo pulso firme que conduziu a criação de seus filhos, pelo que indica o historiador ele obrigou que todos os seus filhos estudassem, chegando até contratar professores para ensina los em sua fazenda . Mas a sua história é marcada como um homem arbitrário dentro da vida doméstica. Certa vez, em sua fazenda Dois Córregos ao receber uma resposta menos delicada de seu primogênito Tônico Flauzino mandou amarrá-lo ao moirão do curral, castigando-o firmemente, ainda cortando os longos cabelos cacheados. Tempos depois um de seus filhos sendo um rico fazendeiro e chefe de uma família numerosa, fê-lo retirar do colégio de freiras de Franca uma neta adolescente, educada e linda, casando – o com um parente, tão somente porque o Cel Flauzino, assim o quisesse, de nada valendo os rogos e as lágrimas da própria moça, Malogrado o casamento não permitiu que a filha intentasse qualquer ação, só foi fazê-lo seis anos depois quando o avô veio a falecer. Cremos que alguns descendentes do coronel negam tais fatos, mas os mesmos constam de volumosos autos forenses dos arquivos de nossos cartórios. De outra feita, o sexto de seus filhos, o Irlandino, que também tornou-se homem dos mais importantes desta região, indo espera-lo no porto das melancias no Rio Grande, quando vinha o pai com uma boiada recebeu dele a comunicação de que lhe arranjara uma noiva, filha de um abastado fazendeiro local. Ora, o seu filho estava comprometido com uma outra moça de Ituverava, mas nada pode fazer em face a exigência do paí. Casou, assim, com quem o pai escolheu. De certa feita havia prometido amansar- um cavalo para uma nora, mas no dia seguinte ficou sabendo que o filho havia vendido o animal, o Coronel Flauzino entrou em cólera e obrigou o filho a reaver o cavalo. Outras histórias estão registradas, mas precisariam de um jornal inteiro para tal. O Coronel Flauzino é patrono de uma das ruas da cidade, tendo essa rua como referência principal o prédio da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava. historiaaulas.blogspot.com Os destinos se encontram no carnaval

Lojas Maçonicas antigas de Ituverava

Lojas maçônicas antigas de Ituverava De acordo com a Revista Comarca de Ituverava de 1948, até 1906 Ituverava teve duas lojas maçônicas de vida muito curta. Uma era a “Verdade e Luz”, cujo venerável era Olinto Bernardes da Silva, sendo o orador o ex-prefeito Capitão Joaquim de Cerqueira César. A outra loja se chamava “Amor e Virtude” tendo como venerável Juca Oliveira, e orador o professor Eustáquio Nunes. O curioso da publicação da Revista ituveravense é que apontou que as lojas realizavam festas públicas, posto isso, são manifestações contrárias aos estatutos das atuais lojas maçônicas, estas zelam pelo total sigilo de suas atividades, não só as atuais, como também as do século XVIII e XIX; pois quem estudou a intervenção das ações maçônicas na vida pública brasileira ligada a Inconfidência Mineira, Abolição, Proclamação da República, nota com a maior facilidade que tudo girou em torno do sigilo. . Mais curioso é que as lojas maçônicas possuíam bandas de música, relata a reportagem. Segue a escrita do jornalista Higino Contart; “Quando recebiam os maçons de Franca iam a cavalo até a ponte (sobre o rio do Carmo da estrada que liga a Jeriquara).Os cavaleiros maçons metidos em suas melhores roupas com cartolas e o mais. Os visitantes incorporavam ao cortejo e vinham para a cidade debaixo de um foguetório”. A harmonia das lojas maçônicas não durou muito, entraram em choque e assim foram abafadas, terminando as atividades naquele primeiro quartil do século XX. Numa outra fase de nossa história, bem mais tarde surgiram as outras lojas da cidade, que até hoje estão em atividades pela ordem a ‘União Ituveravense”, Arco Íris”, “16 de julho” e a “Nova Luz”

domingo, 24 de janeiro de 2016

Os números do futebol brasileiro

Os números do futebol brasileiro  
O campeonato brasileiro disputado desde 1959 e está na 3ª versão desde 1959, já teve nomes de Taça de Prata ( 1959/67), Copa Ouro(1968/70) e o Brasileiro a partir de 1971 tem os campeões em quantidades de títulos: 1º Santos e Palmeiras ( 9 títulos cada); 3º São Paulo,  Corinthians e Flamengo (6); 6º Cruzeiro, Fluminense, Vasco(4); 9º Internacional (3); 10º Botafogo e Bahia (2); 12º Atlético-PR, Cori tiba, Guarani, Grêmio, Atlético-MG, Sport -PE(1 título)
Apesar de o São Paulo nunca ter sido campeão da Copa do Brasil, disputa que compreende entrem 8 a 14 jogos para se chegar a final, considerado o caminho mais curto para se chegar a Libertadores, o time do Morumbi este ano completa a 18ª participação, Palmeiras 17ª, e Corinthians 14ª. Conhecido como o "trio de ferro", São Paulo, Corinthians e Palmeiras estão juntos na Libertadores pela 3ª vez.
Apesar de o São Paulo ter a maior quantidade de participação na Libertadores nunca venceu a Copa do Brasil, isto ocorreu porque a classificação do São Paulo para o torneio do continente se deu sempre pelo brasileirão, e de 1989 a 2013 quem disputava a  Liberadores não disputava a Copa do Brasil. Dos paulistas, São Paulo tem 3 Copas Libertadores conquistadas, o Palmeiras tem 1 e o Corinthians 1.
Pelo âmbito internacional o Ranking Folha de São Paulo coloca em 1º Real Madrid (Espanha), 2º Milan (Itália), 3º Barcelona (Espanha); 4º Boca Júnior (Argentina), 5ºBayern de Munique (Alemanha), 6ºPeãrol (Uruguai), 7º Independente (Argentina) e o 8º São Paulo (Brasil), este o primeiro dos brasileiros. Dos outros times brasileiros figuram 17º Santos; 21º Cruzeiro; 22º Internacional; 23º Grêmio; 24º Palmeiras; 25º Corinthians, 30º Flamengo, 36º Vasco; 46º Atlético; 93º Fluminense. O ranking Folha considera todos os torneios internacionais importantes disputados desde 1951.
Outros números mostram o preço dos ingressos para uma partida de futebol, de acordo com O Estado de São Paulo de 17/09/15 o preço médio para assistir a uma partida de futebol no Brasil ( inclui os Estaduais, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil) é de R$ 112,06; na Argentina sobe para R$ 120,33; na Inglaterra é o mais alto do mundo: R$ 324, 76 por jogo.       


Ituverava, "o túmulo do samba"

Ituverava, “o túmulo do samba”





 Carnaval é uma festa que começou na idade média, e chegou até os nossos dias. Estudiosos sugerem escrever que a festa carnavalesca atravessou milênios porque era e sempre foi uma festa feita para ridicularizar os governantes e os poderosos, as fantasias e máscaras que sempre estiveram presentes soam como metáforas e metonímias, assim, driblando a censura. O prazer maior é ridicularizar quem  explora o povo.
 Outra corrente de estudo interpreta que o carnaval é uma festa popular, porque nasceu na rua, e pessoas do povo que sempre sonharam em participar da vida em palácios, viram a oportunidade por entre aquelas roupas, parecidíssimas com as roupas das rainhas, reis, e pessoas da aristocracia, sentirem, assim, tão importantes como os poderosos.
  Até hoje, esses costumes permanecem durante o carnaval. Este ano, por exemplo, bonecos, máscaras com as figuras dos acusados pela operação lava-jato serão os mais vistos pelos foliões das grandes cidades. O que mais cresceu no carnaval das grandes cidades foi a quantidade de blocos, que existia apenas no Rio de Janeiro, agora são  centenas e centenas em São Paulo, Belo Horizonte e por várias cidades do país afora. O carnaval mais famoso do Estado de São Paulo é da cidade de São Luís de Paraitinga, de Minas Gerais é da histórica Ouro Preto 
  Por reunir milhares de pessoas num só lugar, principalmente, numa escola de samba, numa bloco, num salão, numa praça e todos dançando juntos sem se importarem com a  classe social, raça das pessoas que estão ao lado, num clima de união em prol da arte da fantasia, da arte de dançar, cantar e sonhar, faz do carnaval brasileiro a festa mais democrática do mundo.
  Embora criticado por alguns, principalmente por alguns grupos religiosos, porém, estatísticas mostram que cidades onde o carnaval ganhou fama e atraem multidões são fomentadores de renda e emprego, elevando a imagem da cidade para os quatro cantos do país.      
  Ituverava no passado teve forte carnaval de salão. e mesmo de blocos como a Maria Giriza, Dragões da Vila, Vila Beatriz, Princesa Isabel, mas com surgimento do carnaval de rua das cidades vizinhas, o público folião migrou para o carnaval das cidades vizinhas, como Delfinópolis (MG),Guaíra, São Joaquim, Orlândia, Miguelópolis e  praia. O prefeito Lúcio entre 1997 e 2000 fez bons carnavais na Av. Orestes Quércia, o prefeito Matsubara também fez quatro carnavais na Praça X de Março e o atual prefeito Valter G. Terra fez apenas o carnaval do ano passado. Mas, parece que a praça X de Março ainda não emplacou para este tipo de festa. Enquanto outros cidades o carnaval de rua foi crescendo o de Ituverava foi minguando, pegando emprestado a frase de Vinícius de Moraes, Ituverava tornou-se o túmulo do samba    

A difícil missão dos professores

A difícil missão dos professores



 Venho de uma carreira de professor que pode ser dividida em três etapas, a primeira entre 1986/87 quando lecionei História na escola particular Marechal Rondon de Mogi das Cruzes/SP, por ser formado em Economia e ter muitas matérias no histórico escolar relacionadas à História; depois, voltei a lecionar entre 1994 a 97  em Ituverava,  lecionei nas Escolas Estaduais Rosa de Lima e Justino, matérias como História e Matemática, esta matéria muito estudada no curso de Economia, por isso garanti o direito de leciona-la; e por último, depois de cursar Letras na FFCL, passei a lecionar Português desde  2010, contando com as aulas de estágio.
Toda essa evolução profissional e os acontecimentos das ocupações das escolas pelos alunos da rede pública me fez pensar e refletir sobre o comportamento dos alunos, pelo menos do ensino público do 2º grau, onde já atuei em escolas de Ituverava e Aramina, percebo que parte dos alunos a cada ano, a cada década está sem aquela educação básica de bons costumes e princípios, que no passado aprendíamos em casa. Uma parte deles trata o professor não como um trabalhador, mas sim como uma coisa qualquer, um fantoche que está ali na frente da sala de aula, apenas para pajeá-los, e não para ensiná-los.. A escola tem as normas, impõe as normas, mas para alguns alunos  o que interessa é chegar  até as últimas consequências com as suas indisciplinas, receber suspensão para muitos dá a entender que é uma satisfação, muitos ostentam como um mérito, um troféu.
 Infelizmente, tiraram do professor o seu maior instrumento, a autoridade dentro da sala de aula. Enfim, a ação do professor está limitada pelas atuais diretrizes e normas pedagógicas; se o aluno não aprende, a culpa é do professor; se o aluno faz bagunça é o professor que não sabe conduzir a sala, que, hoje se transformou num verdadeiro campo de batalha, o aluno desordeiro, indisciplinado é visto apenas como um ser oriundo de famílias desajustadas, mas esse desajustamento de comportamento é o professor tem que aquentar. Esses pedagogos que lançam essas diretrizes e normas aos níveis estadual e federal têm que entender, existe  uma previsão feita por especialistas, de que até 2028 não haverá mais professores, esta é uma matéria publicada pela Revista Época de uma das semanas de  Outubro do  ano passado, a matéria relata ainda que a  partir de 2020 começará avalanche de aposentadorias e, por outro lado o número de formandos vem decrescendo, e o pior nem todo formado em licenciatura quer de fato dar aulas. Muitos concluem os cursos para prestarem concursos em outras áreas. Desde o ano de 2005 os cursos de licenciaturas registram diminuição na procura pelos vestibulandos, essa queda já está na casa exponencial. O MEC  (Ministério da Educação e Cultura) para amenizar a situação autorizou muitos cursos particulares a diminuírem a grade horária do histórico escolar para a formação de professores de 4 anos para 3 anos;  porém, as escolas das universidades públicas continuam com a grade de 4 a 5 anos para a formação de professores.
O  comportamento devastador desses alunos, que representa 30% de cada sala de aula, as novas diretrizes pedagógicas e a má remuneração salarial, acredito que são “as chagas” responsáveis pela exoneração de 5 professores por dia da rede pública  do Estado e da saída de 1,5 milhões de estudantes que migraram para a rede particular nos últimos 10 anos. Deu na Folha de São Paulo no início de dezembro do ano passado, que o Estado de São Paulo por ser o maior arrecadador de impostos em ampla vantagem em relação aos outros estados, e pelos resultados apresentados dos alunos das Escolas Públicas em várias análises, pode ser considerado o pior ensino da nação. Pois bem, acredito que os pedagogos que criaram  essas diretrizes e normas que limitaram as ações dos professores no âmbito da disciplina da sala de aula e, influenciam os parlamentares para elaboração de leis, precisam repensar o que estão fazendo com a educação.       
Contudo, entendo que muitos alunos, aqueles alunos esforçados, que fazem as lições de sala e de casa, fazem os trabalhos e pesquisas de casa,  alunos que leem os livros solicitados, são os que pensam e sabem que a escola é o elo de ligação principal para um futuro melhor das pessoas e da sociedade. Esses alunos são os que animam muitos professores a continuarem na batalha.