sábado, 26 de março de 2016

Ituverava cresceu, mas a população é a mesma de 40 anos atrás

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1970, a cidade de Ituverava contava por volta de 27 mil habitantes. Pelos dados publicados pelo historiador Moacir França, Ituverava no ano de 1978 tinha população de 36 mil habitantes. Contava com 4.200 prédios distribuídos entre casas, comércio, indústria, escolas. O número de eleitores inscritos era de 13 mil e tínhamos 134 nomes de ruas. Neste ano de 2016, 38 anos mais tarde, arredondando 40 anos atrás temos praticamente 40 mil habitantes. Crescimento de 11,14% em relação a 1978. É de se estranhar os outros números. Atualmente contamos com aproximadamente 31 mil eleitores inscritos, crescimento de 128% em relação a 1978. Muito intrigante está os números de prédios, atualmente em torno de 16 mil prédios distribuídos entre casas, comércio, escola e indústria, crescimento de 380% em relação a 1978. Mais intrigante é o número de ruas, atualmente 365 nomes de ruas, aumento de 172% em relação a 1978. Dado importante: em 1978 dos 36 mil habitantes, 13 mil viviam na zona rural, ou seja quase 30% viviam em colônias das fazendas ou nos distritos rurais. Neste ano a população rural atinge no máximo 5 mil pessoas, ou 12,5% do total, contando com os distritos e bairros rurais. Significa que neste contexto ao menos 8 mil pessoas migraram da zona rural para a zona urbana nestes 38 anos. Podemos deduzir que apesar do crescente e significativo aumento de número de ruas, do aumento significativo do número de prédios a cidade de Ituverava teve um crescimento populacional muito baixo. Em tese á população urbana cresceu porque houve uma migração forte da zona rural para a zona urbana, somente por isso, porque a cidade não oferece atrativos de empregos para os jovens. Vamos pegar carona com a reportagem do jornal a Tribuna de Ituverava de uma das edições de janeiro que mostrou que o ano passado (2015) a cidade teve um aumento populacional vegetativo de apenas 16 pessoas, que é a diferença de nascimentos e óbitos, que é a pura realidade dos números. Muitas pessoas vão indagar. E a Fundação Educacional que atrai estudantes e profissionais de outras regiões? E a Santa Casa que também atrai profissionais de outras regiões? E as usinas da região cujos trabalhadores moram na cidade? Como a cidade não atrai pessoas de outros lugares? De fato temos setores que são pólos de atração. Por outro lado, muitos são os jovens que vem para a Ituverava para estudar; porém, é preciso ressaltar que os jovens que chegam de outras cidades para fazer Agronomia, Veterinária na FAFRAM não ficam por aqui, eles tem que ir para outras regiões quando se formam, porque não tem campo de trabalho na cidade e região. É mister lembrar que temos uma outra legião de jovens que saem da cidade para estudar em Uberaba, Uberlândia, Ribeirão Preto, São Carlos, Campinas, Franca e até São Paulo e por essas cidades ficam, porque arrumam emprego por lá. Enquanto isso, Ituverava impressiona com a crescente quantidade de casas e apartamentos que são construídos. Muitos empreendedores constroem casas e apartamentos para alugar ou vender; contudo temos apenas 250 casamentos por ano, como constam os cartórios e a reportagem do jornal A tribuna de Ituverava; contudo, os casais de hoje tem em média 1,3 filhos contra 4,5 filhos da década de 1970, e isso é outro fator que reflete no decréscimo ou estagnação populacional. #Ituverava completa 131 anos de emancipação política (Scanear foto) As fotos podem estar nas edições 130/134 Vemos na gravura, em primeiro plano, o sobrado que foi construído por volta de 1885 para abrigar a Câmara municipal da então Carmo da Franca, antigo nome do cidade, que naquele tempo era Vila, também naquele ano fora elevado à categoria de município. Este prédio que vemos no primeiro plano d

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