domingo, 31 de janeiro de 2016

Ituverava- Chuvas voltam ao normal depois de 6 anos

Depois de seis anos em queda chuvas voltam ao normal em Ituverava ) Depois de 6 anos em queda, chuva volta aos índices históricos em 2015. A chuva vinha caindo na região de Ituverava, ano após ano. Essa queda foi verificada também nas regiões centro oeste e sul do país. Em 2014, ano em que o Rio do Carmo quase secou, com a cachoeira Salto Belo ficando com alguns filetes d`água em queda, choveu apenas 1.090 mm. Naquele ano até outubro havia chovido somente 550 mm, somado com o déficit hídrico dos anos anteriores, a situação se agravou e foi registrado a maior seca de todos os anos no sul e sudeste do Brasil. Desde novembro de 2014 a chuva voltou. Neste ano de 2015 foi registrado 1.736 mm pela FAFRAM/FE. As cenas das reportagens deste ano dos principais jornais das redes de televisão mostram cenário bem diferentes dos outros anos, com reservatórios das hidrelétricas se recuperando, rios transbordando, enchentes em muitas cidades do interior de São Paulo. A vedete das notícias sobre reservatórios é a represa Guarapiranga de São Paulo que abastece boa parte da capital paulista. Depois de 17 meses saiu do volume morto. O ano de 2000 foi o mais chuvoso dos últimos dezesseis anos, senão de todos os tempos acumulou 2802 mmm com a soma dos índices de janeiro e fevereiro somando 1309 mm. Este ano em janeiro choveu até o dia quinze 319 mmm, o dobro do total chovido em janeiro do ano passado.(Ver foto da cachoeira Salto Belo na postagem anterior)

Ituverava: Nove possíveis candidatos para a eleição 2016

Nove possíveis candidatos para a eleição 2016 ( Procurar foto de Adriana, Alcidão, Matsubara, Sossego, Antônio Sérgio, Alfeu Bucher, Camilo Lúpulli, Antônio Sérgio, Arnaldo Pé, Paulo de Freitas, . Ituverava é uma cidade que desde a eleição do ano 2000 convive com uma situação de surpresa de última hora, ou seja, sempre surge um candidato que costuma virar o jogo, ou surge um candidato que divide o eleitorado e atrapalha o favorito. Em 2000, a eleição seria disputada por três candidatos Luciano Chaibub "Lolô" (PPS), Alcidão Maciel(PTB), Lúcio A.L. Machado(PSDB);porém, na última hora surge Chiquinho Mantovani(PMDB) e equilibra os números eleitorais, quando aconteceu a reeleição do ex-prefeito Lúcio. Já em 2004 também estavam previstos três candidatos: Sérgio Cerqueira (PT), Luciano Chaibub (PPS) e Alcidão Maciel (PTB), bem em cima da hora surge Mário Matsubara (PSDB). Na primeira pesquisa estava com apenas 3% das intenções de votos e, acabou vencendo a eleição com menos de mil votos de diferença do segundo colocado. Em 2012 assistimos a outra eleição surpresa. Estavam previstos Lúcio A. L. Machado (PSDB) e Alcidão Maciel (PTB). Este tirou foto ao lado de Lúcio que vasou numa rede social, dias depois o partido impugnou a filiação de Alcidão, em seguida o TRE (Tribunal regional Eleitoral) também impugnou a candidatura do ex-prefeito Lúcio. Adriana Q. L. Machado entra como candidata do PSDB, e nos últimos dias resolve participar da eleição Valter Gama Terra Júnior (PR) e, é o atual prefeito. Até o início de Janeiro de 2016 tudo indicava que haveria apenas Valer G. Terra como candidato, porém, nesse interim surge o nome de Paulo de Freitas "Babão", assessor do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB). Como o PSDB tem nomes importantes que podem se tornarem candidatos, Paulo disse ao editor do jornal que pretende sair candidato por um partido ligado ao PSDB do governo estadual. As notícias que chegam sobre as candidaturas são sempre de pessoas ligadas aos possíveis candidatos. Do PSDB são três prefeituráveis; Adriana, Alcidão e Matsubara. Os três pelas conversas dos populares querem sair a prefeito e não a vice. Ainda tem Luciano "Lolô", que saiu do PPS e migrou para o PSDB. e cogita-se que pretende ser vice dos tucanos. Há uma corrente de pensamento na cidade, de que até abril, quando termina o prazo para transferências de partido para partido, os prefeituráveis do PSDB que possivelmente, ficarem fora do pleito, devem deixar o partido a tempo de se inscreverem num partido onde possam ser candidatos a prefeito. Os nomes para vices também abundam na cidade. Cogita-se que Paulo de Freitas quer Adriana de vice. Do lado do atual prefeito, propala-se possíveis nomes para vice, tais como: Alcidão, Luís Araújo, Guilherme Romanini, Wilson Romanini e Gustavo Chavaglia . O Partido Verde (PV) tem atualmente aparente ligação com o "Grupo Presídio Não!!!", que se saiu vitorioso com a conquista da revogação do decreto do governador Geraldo Alckmin que impede a construção de unidades prisionais no município. Um militante do PV afirmou que será candidato pelo partido uma pessoa muito influente na sociedade. Propalou-se pelos populares que Adolfo Bucher foi visto entre os partidários verdistas. Bucher que foi candidato a prefeito em 1982 pelo então MDB, já ocupou cargos na região pelo governo tucano no início da década de 2000, é possível pelo seu currículo como político almejar a candidatura. Mas, há uma corrente de pensamento apontando para o médico Camilo Lúpuli. Ainda tem uma linha de posição popular ligada a Andrea Cury Del Guerra que se destacou como líder do movimento Presídio Não!!!. Arnaldo ( Pé de Pato) da Silva disse ao editor do periódico que duas pessoas da família saíram candidatos. Um será candidato a prefeito e outro a vereador. O Partido dos trabalhadores não tem muita certeza se de fato vai lançar candidato, mas caso se frutifique a ideia, o mais indicado é o atual vereador José Sérgio Cerqueira. O médico e vereador Antônio Sérgio (PMDB) também tem mostrado interesse pela cadeira do Palácio João Ataíde de Souza. Dono de um estabelecimento comercial informou que está firme no propósito da candidatura. Desde a eleição de 2008 tem-se mudado regras das eleições, este ano a principal é a mudança do prazo destinado à duração da campanha que será de apenas 45 dias contra os 90 dias das eleições anteriores. Houve a mudança, justamente porque tem uma tese que uma das causas da corrupção na política brasileira está nos gastos das campanhas eleitorais.

Homens de Patentes de Ituverava/ Cap. Florindo

Ituverava de Outrora Capitão Florindo José da Silva O Capitão Florindo José da Silva nasceu em Queimadas/Rj em 1857 e passou boa parte da vida aqui em Ituverava onde faleceu em 1930. O médico ituveravense Dr. José Anibal Soares de Oliveira participou da 1ª guerra mundial(1914/1918) e viajou num navio patrulheiro da marinha brasileira que percorria as costas dos países do Brasil e de outros da América e do Caribe, talvez tenha ganho o direito em distribuir patentes das armas nacionais, porque consta nos estudos do historiador Prof. Dr. Antônio Barbosa Lima que foi o próprio Dr. Soares de Oliveira que declarou-o oficial do exército. Segue alguns registros do Professor Antônio Barbosa Lima. "Vimo-la muitas vezes fardado de oficial ( Capitão era a sua patente) nas festas públicas, pronunciando formidáveis e longos discursos”. Entre os nossos recortes, temos uma crença muito bem feita publicado na Revista Comarca de Ituverava editada em 15 de novembro de 1948, provavelmente de autoria de Sergino Contart, um brilhante jornalista. Eis um trecho do referido escrito. "Lá por volta de 1930, quem passasse à tardinha pela rua Cel José Nunes da Silva, nas imediações da Praça Rui Barbosa, veria sentado à porta de sua residência um velhinho alto, magro e encurvado, com os cabelos alvacentos. Um episódio ocorrido em 1919 ilustra o caráter do Capitão Florindo de maneira bem incisiva. Em fins de 1918 foi inaugurado o CineTeatro Santa Cecília ( hoje, onde está a sede da Associação Atlética ituveravense), uma obra do Cônego Vito Fabiani. Na noite de inauguração daquele teatro, usou a palavra um advogado residente em Igarapava, o qual usou de termos aleivosos atacando pessoas em evidência na política e do meio social de Ituverava, reafirmando suas palavras num artigo inserido pouco depois no jornal "O Guará". Dias depois, no intervalo de uma sessão cinematográfica, o Capitão Florindo proferiu uma contundente oração de protesto contra o referido advogado. Enquanto falava pode observar que dois expectadores retiraram-se do recinto comentando lá fora - conforme soube depois - em termos pouco elegantes o seu gesto, conforme soube depois. No domingo seguinte, o nosso semanário (circulava na época "A Cidade") foi publicado um artigo do capitão, que era uma inflamada diatribe contra os cidadãos que não quiseram ouvi-lo no Cine Teatro Santa Cecília Apenas dois vereadores criticam o encerramento do convênio da prefeitura com a creche Lar da Criança Francisco de Assis (Colocar foto ampla da câmara) A notícia do encerramento do convênio que a Prefeitura Municipal de Ituverava conservava há mais de 30 anos com o Lar da Criança Francisco de As

sábado, 30 de janeiro de 2016

História dos Homens de Patentes de Ituverava Cel Augusto Simpliano Babosa , o homem que o promotor de justiça matou

Ituverava de Outrora A História dos Homens de Patentes Cel Augusto Simpliciano Barbosa O Coronel que foi assassinado pelo Promotor de Justiça O Cel Augusto Simpliciano Barbosa nasceu na Vila do Carmo (Ituverava) em 1853. Foi intendente do município, Presidente do Partido Situacionista, tinha uma extensa fazenda que ia de Ituverava, dos trilhos da mogiana até além da atual divisa do município de Miguelópolis, fazenda essa que passaram aos filhos, Cap. Primo Augusto Barbosa, Jerônimo Augusto Barbosa. D. Jacintha Leopoldina. O Cel que se tornou um dos homens mais ricos do município não teve muito tempo para amealhar a fortuna, pois, na manhã do dia 16 de março de 1897, aos 44 anos, tombou sem vida, assassinado pelo Dr. Manuel Francisco da Silva Guerra, então Promotor Público da comarca. Os autos dão conta de que o Cel saiu de sua residência ( enorme casarão situado no canto do largo do Rosário, começo da ladeira do Matadouro ( hoje a rua da Estação de Tratamento d`Água) da citada manhã para dirigir-se à sua fazenda Altamira, fazendo-se acompanhar dos amigos Cel José Barbosa Nunes e de José Francisco Peixoto.. Subiam pela rua que hoje tem o nome de Cel Irlandino Barbosa Sandoval quando ao passarem pela travessa Major Cristino, decidiu o Cel ir à casa do escrivão Pedro Pires de Almeida, em cuja casa morava o Promotor Dr. Guerra. Ambos estavam inimizados. Os autos falam que o Cel batendo à porta do escrivão, foi atendido pela esposa deste, D. Jovita Andrade Junqueira, que chamou o promotor, dizendo que o Coronel queria falhar-lhe em particular. Saíram para a calçada, travaram pequena discussão e logo ouviram dois tiros, e o Cel ficou estendido no chão sem vida.. O crime aconteceu à frente dos amigos do Cel Augusto Simpliciano Barbosa, e disse a eles – “Ele quis surrar-me com o rêlho! Matem-me que sou um desgraçado. O inquérito se fez com celeridade impressionante. Médicos fizeram a autópsia e laudo, testemunhas foram ouvidas, o criminoso falou, a viúva D. Custódia Emiliana Barbosa contratou advogado acusador, o deputado Francisco Barbosa Lima. O promotor denunciante fora Felicíssimo Parreira, o juiz do júri seria Tte Joaquim Benedito do Amaral e, depois o juiz togado – Dr. Tancredo da Pitta Pinheiro, vindo de Franca a cavalo para assumir a direção da instrução. Pouco dias depois o Promotor Público foi remetido para Franca, a pedido do advogado do réu, lá esperaria o júri que era aguardado pela região; mas o promotor matou-se com um tiro no ouvido. Na mesma semana foi assassinado em Santa Rita do Paraíso, hoje, Igarapava o juiz Dr. Moyses do Amaral. Ambos os crimes receberam a atenção da imprensa da capital paulista. Movimento “Sou contra o Presídio” agita a Câmara Municipal A Câmara Municipal de Ituverava teve a sua melhor sessão dos últimos anos. O movimento “Sou contra o Presídio” preencheu o ambiente com

Capitão Primo Miguel - História dos Homens de Patentes de Ituverava

A história dos homens de patentes Capitão Primo Miguel Barbosa As histórias sobre os homens de patentes de Ituverava foram pesquisados pelo professor Dr. Antônio Barbosa Lima e publicada pelo jornal Tribuna de Ituverava entre os anos 1967/68. Parte dessas histórias foi aproveitada pelo historiador Moacir França e publicadas nas páginas das histórias dos nomes de ruas da cidade. O capitão Primo Miguel Barbosa veio de Sorocaba para Franca com 14 outros Barbosas. Faleceu em 1890 com quase 70 anos de idade. Era dono de uma boiada e todos os seus bois tinham nomes e registros. Foi o primeiro presidente da Câmara Municipal. Tomou posse a 7 de setembro de 1888. Foi também o presidente da comissão que mandou edificar a cadeia velha. O Capitão Primo Miguel foi também delegado de polícia e se meteu em várias encrencas, e uma delas foi contada por outro historiador José Geraldo Evangelista. “O assassinato de Ignácio Barbosa Lima ocorrido no Carmo ( nome antigo de Ituverava) no dia 8 de novembro de 1871, desencadeou uma série de acontecimentos sangrentos. João Necésio de Mesquita, que presidiu ao processo, sofreu emboscada e ficou ferido. No Carmo ergueu-se duas “Casas Fortes”. Duas facções da cidade entraram em choque: as famílias dos Mesquitas e a dos Barbosas, conflito estimulado pelo Cel Antônio Barbosa Lima, comandante superior da guarda nacional de Franca. E uma das confusões em que se meteu Capitão Primo veio desse conflito ao mandar prender 11 pessoas da família Mesquita por simples suspeita, sendo que um resistiu à prisão e acabou sendo morto, o Sr. José Venâncio, e o Capitão foi acusado de abuso de autoridade, enquanto João Necésio mudou-se para Minas depois do conflito. Ainda mais uma passagem pública do Capitão Primo foi um anúncio que publicou no Jornal Justiça de Franca a 18 de março de 1885. Fazia a publicidade para vender 100 bois e 54 novilhas da fazenda Mata do Retiro. e

História dos Homens de Patentes de Ituverava - Cel Flauzino

A história dos Homens de Patentes de Ituverava Cel Flauzino Barbosa Sandoval As histórias sobre os Homens de Patentes de Ituverava foram pesquisadas pelo Professor Dr. Antônio Barbosa Lima e publicadas no jornal Tribuna de Ituverava entre os anos de 1967/68, parte dessas histórias foram aproveitadas pelo historiador Moacir França e publicadas nas páginas das histórias dos nomes de ruas das cidades. O Cel Flauzino Barbosa Sandoval é trisavô do Prefeito Walter Gama Terra Júnior. O Tenente Coronel Flauzino Barbosa Sandoval viveu em meados do século XIX, foi um habitante de Ituverava no tempo em que a cidade era apenas os Largos do Carmo e do Rosário, o atual Largo Velho; e que principiava crescer rumo a atual Praça X de Março, que naquele tempo não existia. Tudo indica que foi pai de mais de dez filhos e tornou-se um homem de muitas posses. Mas as histórias que marcaram a sua vida estão relacionados pelo pulso firme que conduziu a criação de seus filhos, pelo que indica o historiador ele obrigou que todos os seus filhos estudassem, chegando até contratar professores para ensina los em sua fazenda . Mas a sua história é marcada como um homem arbitrário dentro da vida doméstica. Certa vez, em sua fazenda Dois Córregos ao receber uma resposta menos delicada de seu primogênito Tônico Flauzino mandou amarrá-lo ao moirão do curral, castigando-o firmemente, ainda cortando os longos cabelos cacheados. Tempos depois um de seus filhos sendo um rico fazendeiro e chefe de uma família numerosa, fê-lo retirar do colégio de freiras de Franca uma neta adolescente, educada e linda, casando – o com um parente, tão somente porque o Cel Flauzino, assim o quisesse, de nada valendo os rogos e as lágrimas da própria moça, Malogrado o casamento não permitiu que a filha intentasse qualquer ação, só foi fazê-lo seis anos depois quando o avô veio a falecer. Cremos que alguns descendentes do coronel negam tais fatos, mas os mesmos constam de volumosos autos forenses dos arquivos de nossos cartórios. De outra feita, o sexto de seus filhos, o Irlandino, que também tornou-se homem dos mais importantes desta região, indo espera-lo no porto das melancias no Rio Grande, quando vinha o pai com uma boiada recebeu dele a comunicação de que lhe arranjara uma noiva, filha de um abastado fazendeiro local. Ora, o seu filho estava comprometido com uma outra moça de Ituverava, mas nada pode fazer em face a exigência do paí. Casou, assim, com quem o pai escolheu. De certa feita havia prometido amansar- um cavalo para uma nora, mas no dia seguinte ficou sabendo que o filho havia vendido o animal, o Coronel Flauzino entrou em cólera e obrigou o filho a reaver o cavalo. Outras histórias estão registradas, mas precisariam de um jornal inteiro para tal. O Coronel Flauzino é patrono de uma das ruas da cidade, tendo essa rua como referência principal o prédio da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava. historiaaulas.blogspot.com Os destinos se encontram no carnaval

Lojas Maçonicas antigas de Ituverava

Lojas maçônicas antigas de Ituverava De acordo com a Revista Comarca de Ituverava de 1948, até 1906 Ituverava teve duas lojas maçônicas de vida muito curta. Uma era a “Verdade e Luz”, cujo venerável era Olinto Bernardes da Silva, sendo o orador o ex-prefeito Capitão Joaquim de Cerqueira César. A outra loja se chamava “Amor e Virtude” tendo como venerável Juca Oliveira, e orador o professor Eustáquio Nunes. O curioso da publicação da Revista ituveravense é que apontou que as lojas realizavam festas públicas, posto isso, são manifestações contrárias aos estatutos das atuais lojas maçônicas, estas zelam pelo total sigilo de suas atividades, não só as atuais, como também as do século XVIII e XIX; pois quem estudou a intervenção das ações maçônicas na vida pública brasileira ligada a Inconfidência Mineira, Abolição, Proclamação da República, nota com a maior facilidade que tudo girou em torno do sigilo. . Mais curioso é que as lojas maçônicas possuíam bandas de música, relata a reportagem. Segue a escrita do jornalista Higino Contart; “Quando recebiam os maçons de Franca iam a cavalo até a ponte (sobre o rio do Carmo da estrada que liga a Jeriquara).Os cavaleiros maçons metidos em suas melhores roupas com cartolas e o mais. Os visitantes incorporavam ao cortejo e vinham para a cidade debaixo de um foguetório”. A harmonia das lojas maçônicas não durou muito, entraram em choque e assim foram abafadas, terminando as atividades naquele primeiro quartil do século XX. Numa outra fase de nossa história, bem mais tarde surgiram as outras lojas da cidade, que até hoje estão em atividades pela ordem a ‘União Ituveravense”, Arco Íris”, “16 de julho” e a “Nova Luz”

domingo, 24 de janeiro de 2016

Os números do futebol brasileiro

Os números do futebol brasileiro  
O campeonato brasileiro disputado desde 1959 e está na 3ª versão desde 1959, já teve nomes de Taça de Prata ( 1959/67), Copa Ouro(1968/70) e o Brasileiro a partir de 1971 tem os campeões em quantidades de títulos: 1º Santos e Palmeiras ( 9 títulos cada); 3º São Paulo,  Corinthians e Flamengo (6); 6º Cruzeiro, Fluminense, Vasco(4); 9º Internacional (3); 10º Botafogo e Bahia (2); 12º Atlético-PR, Cori tiba, Guarani, Grêmio, Atlético-MG, Sport -PE(1 título)
Apesar de o São Paulo nunca ter sido campeão da Copa do Brasil, disputa que compreende entrem 8 a 14 jogos para se chegar a final, considerado o caminho mais curto para se chegar a Libertadores, o time do Morumbi este ano completa a 18ª participação, Palmeiras 17ª, e Corinthians 14ª. Conhecido como o "trio de ferro", São Paulo, Corinthians e Palmeiras estão juntos na Libertadores pela 3ª vez.
Apesar de o São Paulo ter a maior quantidade de participação na Libertadores nunca venceu a Copa do Brasil, isto ocorreu porque a classificação do São Paulo para o torneio do continente se deu sempre pelo brasileirão, e de 1989 a 2013 quem disputava a  Liberadores não disputava a Copa do Brasil. Dos paulistas, São Paulo tem 3 Copas Libertadores conquistadas, o Palmeiras tem 1 e o Corinthians 1.
Pelo âmbito internacional o Ranking Folha de São Paulo coloca em 1º Real Madrid (Espanha), 2º Milan (Itália), 3º Barcelona (Espanha); 4º Boca Júnior (Argentina), 5ºBayern de Munique (Alemanha), 6ºPeãrol (Uruguai), 7º Independente (Argentina) e o 8º São Paulo (Brasil), este o primeiro dos brasileiros. Dos outros times brasileiros figuram 17º Santos; 21º Cruzeiro; 22º Internacional; 23º Grêmio; 24º Palmeiras; 25º Corinthians, 30º Flamengo, 36º Vasco; 46º Atlético; 93º Fluminense. O ranking Folha considera todos os torneios internacionais importantes disputados desde 1951.
Outros números mostram o preço dos ingressos para uma partida de futebol, de acordo com O Estado de São Paulo de 17/09/15 o preço médio para assistir a uma partida de futebol no Brasil ( inclui os Estaduais, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil) é de R$ 112,06; na Argentina sobe para R$ 120,33; na Inglaterra é o mais alto do mundo: R$ 324, 76 por jogo.       


Ituverava, "o túmulo do samba"

Ituverava, “o túmulo do samba”





 Carnaval é uma festa que começou na idade média, e chegou até os nossos dias. Estudiosos sugerem escrever que a festa carnavalesca atravessou milênios porque era e sempre foi uma festa feita para ridicularizar os governantes e os poderosos, as fantasias e máscaras que sempre estiveram presentes soam como metáforas e metonímias, assim, driblando a censura. O prazer maior é ridicularizar quem  explora o povo.
 Outra corrente de estudo interpreta que o carnaval é uma festa popular, porque nasceu na rua, e pessoas do povo que sempre sonharam em participar da vida em palácios, viram a oportunidade por entre aquelas roupas, parecidíssimas com as roupas das rainhas, reis, e pessoas da aristocracia, sentirem, assim, tão importantes como os poderosos.
  Até hoje, esses costumes permanecem durante o carnaval. Este ano, por exemplo, bonecos, máscaras com as figuras dos acusados pela operação lava-jato serão os mais vistos pelos foliões das grandes cidades. O que mais cresceu no carnaval das grandes cidades foi a quantidade de blocos, que existia apenas no Rio de Janeiro, agora são  centenas e centenas em São Paulo, Belo Horizonte e por várias cidades do país afora. O carnaval mais famoso do Estado de São Paulo é da cidade de São Luís de Paraitinga, de Minas Gerais é da histórica Ouro Preto 
  Por reunir milhares de pessoas num só lugar, principalmente, numa escola de samba, numa bloco, num salão, numa praça e todos dançando juntos sem se importarem com a  classe social, raça das pessoas que estão ao lado, num clima de união em prol da arte da fantasia, da arte de dançar, cantar e sonhar, faz do carnaval brasileiro a festa mais democrática do mundo.
  Embora criticado por alguns, principalmente por alguns grupos religiosos, porém, estatísticas mostram que cidades onde o carnaval ganhou fama e atraem multidões são fomentadores de renda e emprego, elevando a imagem da cidade para os quatro cantos do país.      
  Ituverava no passado teve forte carnaval de salão. e mesmo de blocos como a Maria Giriza, Dragões da Vila, Vila Beatriz, Princesa Isabel, mas com surgimento do carnaval de rua das cidades vizinhas, o público folião migrou para o carnaval das cidades vizinhas, como Delfinópolis (MG),Guaíra, São Joaquim, Orlândia, Miguelópolis e  praia. O prefeito Lúcio entre 1997 e 2000 fez bons carnavais na Av. Orestes Quércia, o prefeito Matsubara também fez quatro carnavais na Praça X de Março e o atual prefeito Valter G. Terra fez apenas o carnaval do ano passado. Mas, parece que a praça X de Março ainda não emplacou para este tipo de festa. Enquanto outros cidades o carnaval de rua foi crescendo o de Ituverava foi minguando, pegando emprestado a frase de Vinícius de Moraes, Ituverava tornou-se o túmulo do samba    

A difícil missão dos professores

A difícil missão dos professores



 Venho de uma carreira de professor que pode ser dividida em três etapas, a primeira entre 1986/87 quando lecionei História na escola particular Marechal Rondon de Mogi das Cruzes/SP, por ser formado em Economia e ter muitas matérias no histórico escolar relacionadas à História; depois, voltei a lecionar entre 1994 a 97  em Ituverava,  lecionei nas Escolas Estaduais Rosa de Lima e Justino, matérias como História e Matemática, esta matéria muito estudada no curso de Economia, por isso garanti o direito de leciona-la; e por último, depois de cursar Letras na FFCL, passei a lecionar Português desde  2010, contando com as aulas de estágio.
Toda essa evolução profissional e os acontecimentos das ocupações das escolas pelos alunos da rede pública me fez pensar e refletir sobre o comportamento dos alunos, pelo menos do ensino público do 2º grau, onde já atuei em escolas de Ituverava e Aramina, percebo que parte dos alunos a cada ano, a cada década está sem aquela educação básica de bons costumes e princípios, que no passado aprendíamos em casa. Uma parte deles trata o professor não como um trabalhador, mas sim como uma coisa qualquer, um fantoche que está ali na frente da sala de aula, apenas para pajeá-los, e não para ensiná-los.. A escola tem as normas, impõe as normas, mas para alguns alunos  o que interessa é chegar  até as últimas consequências com as suas indisciplinas, receber suspensão para muitos dá a entender que é uma satisfação, muitos ostentam como um mérito, um troféu.
 Infelizmente, tiraram do professor o seu maior instrumento, a autoridade dentro da sala de aula. Enfim, a ação do professor está limitada pelas atuais diretrizes e normas pedagógicas; se o aluno não aprende, a culpa é do professor; se o aluno faz bagunça é o professor que não sabe conduzir a sala, que, hoje se transformou num verdadeiro campo de batalha, o aluno desordeiro, indisciplinado é visto apenas como um ser oriundo de famílias desajustadas, mas esse desajustamento de comportamento é o professor tem que aquentar. Esses pedagogos que lançam essas diretrizes e normas aos níveis estadual e federal têm que entender, existe  uma previsão feita por especialistas, de que até 2028 não haverá mais professores, esta é uma matéria publicada pela Revista Época de uma das semanas de  Outubro do  ano passado, a matéria relata ainda que a  partir de 2020 começará avalanche de aposentadorias e, por outro lado o número de formandos vem decrescendo, e o pior nem todo formado em licenciatura quer de fato dar aulas. Muitos concluem os cursos para prestarem concursos em outras áreas. Desde o ano de 2005 os cursos de licenciaturas registram diminuição na procura pelos vestibulandos, essa queda já está na casa exponencial. O MEC  (Ministério da Educação e Cultura) para amenizar a situação autorizou muitos cursos particulares a diminuírem a grade horária do histórico escolar para a formação de professores de 4 anos para 3 anos;  porém, as escolas das universidades públicas continuam com a grade de 4 a 5 anos para a formação de professores.
O  comportamento devastador desses alunos, que representa 30% de cada sala de aula, as novas diretrizes pedagógicas e a má remuneração salarial, acredito que são “as chagas” responsáveis pela exoneração de 5 professores por dia da rede pública  do Estado e da saída de 1,5 milhões de estudantes que migraram para a rede particular nos últimos 10 anos. Deu na Folha de São Paulo no início de dezembro do ano passado, que o Estado de São Paulo por ser o maior arrecadador de impostos em ampla vantagem em relação aos outros estados, e pelos resultados apresentados dos alunos das Escolas Públicas em várias análises, pode ser considerado o pior ensino da nação. Pois bem, acredito que os pedagogos que criaram  essas diretrizes e normas que limitaram as ações dos professores no âmbito da disciplina da sala de aula e, influenciam os parlamentares para elaboração de leis, precisam repensar o que estão fazendo com a educação.       
Contudo, entendo que muitos alunos, aqueles alunos esforçados, que fazem as lições de sala e de casa, fazem os trabalhos e pesquisas de casa,  alunos que leem os livros solicitados, são os que pensam e sabem que a escola é o elo de ligação principal para um futuro melhor das pessoas e da sociedade. Esses alunos são os que animam muitos professores a continuarem na batalha.