domingo, 25 de julho de 2010

Brasil vem mostrando a sua cara



www.fatosenoticias.com/.../


No mês de junho e julho deste ano de 2010 o Brasil andou mostrando a sua cara, a sua verdadeira face. Estatísticas amedrontam: 49% dos universitários das capitais consomem ou já consumniram maconha. Com o episódio do goleiro Bruno, outro número assusta: 10 mulheres por dia são mortas pelos seus amantes, namorados, ou maridos. Pelo lado da economia informal, o PIB dos crimes: contrabandos de drogas, armas, prostituição e outros somam o PIB equivalente da Argentina. É bom lembrar que o país vizinho tem uma renda per-capita 40% maior que a nossa, ou seja no Brasil é equivalente a 10 mil doláres e dos argentinos 14 mil doláres.

Mano chega a seleção com o currículo razoavél

Foto veja.abril.com.br



O ex-técnico do Corinthians, Mano Menzes aceitou dirigir a seleção brasileira depois da desistência de Muricy Ramalho, este teria que pagar uma indenização milionária ao Fluminense em caso de recisão de contrato. Mano passou por apenas dois clubes ditos grandes do futebol brasileiro: Corinthians e Grêmio Gaúcho . Conseguiu leva- los para a divisão principal do brasileirão. Enfim, Mano não é um técnico de grandes conquistas; mas é preciso lembrar que o tri-campeonato mundial de 1970 foi conquistado no México sob a direção técnica de Mário Lobo Zagalo, até então sem grandes grandes conquistas. Mano pode repetir a façanha de Zagalo. Pelo menos no quisito educação ele dá de 10 x O em Dunga, que durante a Copa da África só se mostrou com a cara azeda.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Maior lenda: Quem bebe da água do rio do Carmo, um dia volta...





O rio do Carmo e a cachoeira Salto Belo ganharam grande admiração desde os tempos da fundação da cidade, ou do arraial. Em todos os tempos tivemos poetas, escritores que descrevem essas belezas naturais da cidade. Mário Barbosa é bem possível que foi o primeiro; pois, nascera em 1902, e no final do curso de sua vida, um dia escreveu:


“Fico, ás vezes, pensando na marcha do tempo, quando as minhas reflexões regressam ao passado. A cachoeira do Carmo, no seu cascatear rotineiro, passava desapercebida ao ouvido do transeunte da cidade, alheio áquela sinfonia ininterrupta.Todas ás vezes que posso, vou vê – la , vou ouvi – la, vou senti-la.Carinhosamente delícia que é para as minhas pupilas e para o meu sentimentalismo. A mim parece que ela fala nos borrifos de sua água : Vila do Carmo! Vila do Carmo ! rio do Carmo! Voltei, pois, eu gosto de você!”.


Mário Barbosa era apaixonado pelo jornalismo, mas a cidade naquele tempo não comportava um profissional da área, e foi – se ainda jovem para São Paulo, muitos anos depois ele voltou, e escreveu esse simples poema publicado no jornal “A Cidade”.


Um dia bebeu da água do rio do Carmo, um dia foi – se embora, um dia voltou, e começou a fazer da Lenda uma verdade: ”Quem bebe da água do Rio do Carmo um dia volta”. E Mário voltou para Ituverava.


Em outro poema datado de 1945 , publicado no rascunho do livro Moacir França, Os Patronos de rua, - que só eu tenho o privilégio de possuí – lo, - a escritora Adriana de Freitas faz outra exaltação ao rio do Carmo e também á cachoeira Salto Belo.


“O rio do Carmo vai destemido, procurar outras terras e outras ilusões, a beleza da cascata branca que domina a paisagem e longe se avista... Salto Belo! Ituverava! A famosa cabocla do sertão paulista! Como o rio do Carmo, fui para outras terras atrás de ilusões. Hoje, voltei, para matar as saudades “, escreveu Adriana.


O professor Manuel Lázaro Pereira também foi – se daqui, ainda jovem. Foi para a paulicéia desvairada. Um dia retornou já homem maduro e escreveu em 1973.


“Salto Brilhante, Ituverava, és o teu nome... És vida, eterna vida, do povo que saúda hoje emocionado. Hoje, sou eu que te saúdo.Ontem gerações te saudaram no curso de tuas águas... Amanhã, á luz de tuas aurora, outros te saudarão o porvir com a vida, que é eterna, porque é a Cidade nas gerações que há de eternizar. És a um tempo saudade e presença, ponto de atração de sublimação do ituveravense ausente que jamais te esquece, És o imã do amor, o liame entre o presente e o passado.Tudo se transforma, tu não; será sempre Salto Brilhante , Ituverava , a eterna”.


Das coisas que haveriam de vir, e, se não fosse a saudade do ituveravense ausente, o nosso poeta e compositor Vitor Martins eternizado na Praça x De Março, ao lado de seu interprete maior, Ivan Lins, não escreveria a letra da musica “Minha Ituverava “, em 1977 , por onde as águas de suas infância são lembradas , e cantada no Brasil todo e, também em muitos países:


“Minha Ituverava


Sou o mesmo rapaz


Bebi da Cachoeira


Tenho sede e quero mais.


Minha Ituverava”.


A lenda das águas do rio do Carmo parece tornar realidade num poema do poeta Valdemar Rosa da Silva. Ele que morou bem próximo á cachoeira Salto Belo, numa casinha simples. Já homem, mudou – se para São Paulo, onde morou na Vila Carrão, e em 1997 publicou um livrinho, Fênix, e no poema “Voltei”, está a sua exaltação pelo rio e à cachoeira:


“Minha velha cidade de antigamente


há quase meio século te abandonei


como a minha alma ficou contente


quando disse : - Ituverava , eu voltei!


Fizeram de tudo pra não mais te ver


Nem Cantar tuas belezas que amo tanto,


Nem ouvir a cascata brilhante, dizer


Um avioso, sublime e doce acalanto”.


O poema diz tudo e confirma que a lenda “Quem bebe da água do rio do Carmo, um dia volta”, é dotada de uma magia indescritível. E o que seria a definição de uma lenda? Dizem os sábios: ”A verdade disfarçada”.É tão verdadeira que Ituverava teve o privilégio de ter um rio exclusivo para ela.Talvez, o único município com um rio exclusivo, o único serpenteado pelas mesmas águas.



Nel Manuel



terça-feira, 6 de julho de 2010

Getúlio Vargas Proibiu o Futebol Feminino no Brasil

Foto Folha de São Paulo

Em 1937, Getúlio Vargas se antecipou á eleição que aconteceria no ano seguinte e desencadeou um golpe de Estado, implantando uma nova constituição e uma ditadura que duraria até 1945.

Na época, Getúlio aprofundou o vetor centralizador do Estado, criando o Departamento de Administração do Serviço Público, o DOPS, espécie de polícia política.

Getúlio, na área esportiva, criou leis para o setor e passou a controla – lo com mão – de – ferro e proibiu o futebol feminino.

As mulheres também gostavam de futebol, como hoje. Inclusive, o futebol feminino já disputou duas vezes a final Olímpica desde a década de 90, mas não logrou o sucesso de conquistar a medalha de ouro.

O futebol feminino no Brasil poderia estar nos mesmos padrões dos Estados Unidos, na China, ou Noruega, países onde o esporte não encontrou obstáculos.

Com as leis, Getúlio pressionou para por fim á prática do futebol por mulheres. Elas só poderiam se limitar a praticar esportes que o governo considerasse condizentes com as suas funções de mães ou futuras mães.

A visão de que o futebol é esporte de homens veio de uma construção histórica. Halterofilismo, Beisebol, lutas também foram proibidos pelo Estado ditatorial de Vargas.

Com a proibição, as mulheres que praticavam o futebol eram consideradas sem classe e malcheirosas, vista com preconceito.

As mulheres de elite incorporaram o futebol com evento para se mostrarem á moda nas arquibancadas.

Quem ler as duas revistas da “Comarca de Ituverava publicada nas décadas de 1940, notará este comportamento feminino nos jogos da Associação Atlética Ituveravense, quando as mulheres se vestiam com as cores do clube.

Este comportamento feminino nas arquibancadas pode ser visto com maior clareza na minissérie da Rede Globo de Televisão sobre a vida de Euclides da Cunha. Os jogos do início do século XX eram disputados no estádio das Laranjeiras (ou do o fluminense) vão notar o comportamento aristocrático das mulheres nas arquibancadas, com uso da “roupas” da moda; enfim ás mulheres de elite cabia o papel de torcedoras, e era um evento da alta sociedade.

Quando a violência chegou á arquibancada às mulheres deixaram de torcer, mas de torcedoras tornaram-se jogadoras.

A história explica o presente. Com o comportamento de políticos, até de professores de Educação física, até 1950 eles mobilizaram campanhas contra o futebol feminino. Hoje,o futebol feminino no Brasil quer voar, porém as asas estão curtas. Fundamentado, Folha de Maio de 2003

domingo, 4 de julho de 2010

Ituverava completa 192 anos de fundação

Ituverava em 1919

Fundada em 1818 pelo Alferes João Alves de Figueiredo, Ituverava completa 192 anos de fundação em 16 de julho. O fundador trouxe na bagagem de seu burro a imagem de Nossa Senhora do Carmo e, ainda construiu a capela de Nossa Senhora do Carmo que deu origem a atual matriz da praça Hélvio Nunes de construção do estilo brasilical que predominou no fim do século XIX. A fundação de Ituverava teve uma testemunha ilustre, o naturalista francês Saint Hilaire que passou no arraial em 1819 e descreveu a cachoeira Salto Belo em seu livro. Hilaire é citado em vários livros da literatura brasileira, entre eles: Os Sertões de Euclides da Cunha, Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto.

sábado, 3 de julho de 2010

Mais de 1 mil pessoas comparecem à cinema ao ar livre em Ituverava



Cerca de mil pessoas compareceram à exibição do filme Era do Gelo 3, na Praça Dez de Março, no último dia 24. O Cine Vivo foi promovido pelas Secretarias Municipais de Educação e de Cultura por meio da operadora Vivo, que mobilizaram a comunidade Ituverava para prestigiar o cinema ao ar livre. Além do filme, balões e pipoca fizeram a alegria das crianças presentes que puderam interagir com a magia do cinema.


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil perde para o psicológico


A seleção brasileira de futebol se despediu da Copa da África do Sul após perder para a Holanda por 2 x1, é a segunda vez que é eliminada pela seleção da "laranja mecânica". A primeira foi em 1974 na Copa da Alemanha, quando fomos derrotados por 2 x 0. Entendo que foi estranha a eliminação do Brasil, porque a seleção canarinho dominou o primeiro tempo, fez um 1 x0 com gol de Robinho num passe extraordinário de Felipe Mello. O volume de jogo do time de Dunga na primeira etapa foi grandioso em todos os aspectos, esteve acima da média dos outros jogos. Poderia ter feito até 3 gols e matado a partida. Jogaria o segundo tempo apenas para administrar a partida.
O segundo tempo, no entanto, foi estranho. O gol de empate foi estranho, sem querer, do tipo, gol espírita, depois de uma cobrança de falta recolocou a Holanda no jogo com forças renovadas. O Brasil apresentou sintomas de descontrole psciológico quando Juan tomou o cartão amarelo Três minutos depois após uma cobrança de falta, a Holanda faz 2 x1. O descontrole continuava, Felipe Mello é expulso depois de fazer falta e em seguida pisar no calcanhar do holandês caído. A partir daí o Brasil não se entendeu mais, apenas uma jogada de efeito de Kaka levou perigo ao goleiro holandês.
O time do Brasil fez uma campanha brilhante nas eliminatórias e nos jogos amistosos, o que faltou mesmo foi um preparo psicológico adequado para situações contrárias em campo. Despreparo psicológico foi um sintoma apresentado já no jogo com a Coréia do Norte. Um time experiente entra em campo com "frio" na barriga e demonstrou dificuldades para superar o nervosismo comum das estreias em grandes competições. O mesmo aconteceu no jogo contra a Holanda, o gol de empate foi o fantasma impregnado que ficou e eliminou o Brasil.