quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

História do Futebol: Justino Campeão do Estado de 1970

Em 1970 o Brasil ganhou a Copa do Mundo de Futebol disputada no México e o esporte passou a ser cada vez mais paixão da meninada. A Escola Estadual Instituto de Educação Capitão Antonio Justino Falleiros montou um grande time Infanto Juvenil de Futebol.

Os treinos eram realizados no Campo dos Mecânicos, onde, hoje é a Praça Odilon Teixeira, precisamente, a Praça da Santa. O treinador era o professor de Educação Física Ezio Athaide de Souza, o pai do apresentador do CQC, exibida pela TV Bandeirantes, Marcelo Tas. O time do Justino foi vencendo as etapas estaduais da região de Franca, de Ribeirão Preto até chegar aos jogos finais disputado no Campo do Nacional em São Paulo em outubro de 1970. O mesmo campo usado pela TV tupi que realizava torneios e futebol da meninada que era transmitido pela televisão. Na época era o campeonato Dente de Leite, para meninos de até 12 anos de idade, organizado pelo narrador Walter Abrhão.

O time de Ituverava ficou uma semana jogando em São Paulo até fazer a final com time de colégio paulistano, voltando com o título de Campeão Estadual e a partida final foi exibida em vídeo taipe pela TV Cultura.

A delegação de Ituverava foi chefiada pelo professor da Língua Portuguesa, José de Assis.

A foto mostra a chegada do time campeão em desfile pela avenida Dr. Soares de Oliveira.

Os atletas que defenderam a escola: Fernando Solera, João César, Saninho, Romes,Cristiano,Camilo Sandoval, Luis Amendola, Marcos Sampaio, (Grilo) ( São os que aparecem na foto, com o professor José de Assis no centro), outros atletas:Totali ,Oswaldo Tinasi, Dingão Maeda (irmão da primeira Dama Delfina Maeda) e Luis Eduardo (Barra).

Até hoje a taça de quarenta anos de existência está guardada na sala de troféus do Instituto de Educação Cap. Antonio Justino Falleiros.

Procurando á Porta


Procurando á Porta

Procurei a noite toda uma porta. Não era só minha. Era a nossa porta. Sintetizava tudo o que eu queria naquela noite coruscada de estrelas. A porta! .E onde encontra – lá? Mais tarde descobri que está no altíssimo de um morro da minha cidadezinha. Mas qual é este morro? Tantos são os morros e também nunca me interessei subir rumo ao altíssimo de um morro.Afinal me falta tudo! Até preparo físico.

Fui caminhando procurando este morro! Acho que caminhar perdidamente é mais difícil que procurar uma porta. Eu queria mudar de porta .E mudar de porta precisa tanto de esforço.

Nunca havia olhado para cima, como olhava aquele instante. Passou a chover. Mas continuei a olhar para cima. Na rua não havia sarjetas e sim regos por onde a enxurrada cachoeirava em muitos pontos, fazendo um barulho gostoso, era o cachoar das águas.

De hora pra outra vi uma luzinha, bem no alto do morro. Parei. Olhei. Observei. Era uma igreja. Gozado! Nunca havia visto aquela Igreja. Não sei de qual religião. Como andei desapercebido da vida esses anos todos. Sei que para chegar até lá é preciso vencer uma subida íngreme, de uma rua torta.

Olhe – a .Só de olhar aquela rua íngreme e torta já me sinto cansado.Como é dizer dos poetas – “ Cansar pelos olhos “

Dei o primeiro passo. Ainda caia alguns pingos de chuva. Senti – me patinar na água barrenta. Ouvi um grugulejar no contato de meus pés com o barro.

À medida que ia subindo, vi que a rua serpenteia o morro, como um rio em meio a uma selva. Subi um pouco mais. Consegui enxergar um pedacinho da lua. E alua a partir daquele ponto passou a ser a minha bússola.

A noite voltou a ficar pontilhadas de estrelas! O luar se fez aos céus da noite e alumiou a rua torta. Vi que havia muitas pedras e muitos espinhos.O morro tem também muitas penumbras das árvores. Cheias de mistérios .Mistérios que não se explicam por eles mesmos.

Nuvens que passam e encobrem o plumbleo céu. De um lado ou de outro se vê nesgas de céu estrelado. Os insetos siciam por entre as luzes dos candelabros. A coruja protogoniza mais um vôo e dá mais um pio. Enquanto um velho deixa - se ter preguiçosamente numa rede. E ele me perguntou.

- Onde vai rapaz?

- Vou indo, procurando a minha porta

- E lá em cima têm duas portas

- E, eu sabia que existiam essas portas. Mas eu quero uma só, meu amigo

- Lá você escolhe – respondeu o velho, acendendo o seu cigarro de palha.

Olhei mais uma vez para o lado. Vi a lua alumiar cada vez mais. E parece crescer, talvez, porque me aproximo daquela bola de prata .

Um bêbado decadente passou por mim. Vejo também um casal de namorado se abraçar debaixo das penumbras de uma árvore; vi também uma invulgar figura de mulher A janela de uma casinha. Outras janelas. Pareciam me chamar; porém, olho para cima e já vejo a Igrejinha por inteira .

Quando mais aproximo , mais a lua cresce, mais a Igrejinha se torna uma igreja.

Instantes depois, cheguei!

Olhei para baixo e vi a minha cedadezinha com as suas luzinhas tremeluzentes. Virei o rosto e vi a Igreja e a lua que parecia balouçar. Andei mais um pouco e ouvi um som de violino. O som tornou – se um rastro agradável. Fui caminhando seguindo o imã do som. Até que fiquei de frente da Igreja. Havia uma porta de cada lado da igreja . Mas atraído pelo som do violino escolhi a porta. É uma porta estreita. Lá dentro vi uma bela moça, tocando o violino.

Ela me olhou e disse – me

- Até que enfim você veio!

- Maria , é você

- Sim , em carne e osso.

- Por que você sumiu por todos esse tempo?

- Não sumi, é impressão sua.

- Impressão?

- Sim! Todo esse tempo você habitou em outra porta. Vá lá fora e veja.

- Eu fui e observei tudo e voltei.

A lua já na era tão grande e nem a rua torta. Ao retornar disse:

- Estranho, parece que eu sai daquela porta e nem notei; pois, em verdade subi foi um morro que me faz transpirar em bicas.

- É assim mesmo! Quem sai da porta larga e volta à porta estreita, parece subir aos céus.

Do Editor.

Depressão á beira mar

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Numa pequena cidade de um longínquo país um homem caminhava pelas ruas. Estava com o coração angustiado. Uma tristeza cortava – lhe o coração. Apesar da beleza do lugar, do carinho da família, do dinheiro que possuía, dos bens materiais que conseguiu com o seu esforço no trabalho, vivia mergulhado um estado depressivo da alma.

Caminhava o homem rumo á praia. Seguia com os seus passos cambaleantes como se tivesse bêbado ou muito exausto. Sua mente desgostosa estava um torvelinho de pensamentos negativos e destrutivos.

E naquele país, no mês de março as noites chegavam mais cedo em meio a uma friagem fina e seca e rapidamente vinha uma escuridão aparatosa.

E nesse ambiente surge o homem cambaleando e subindo os rochedos que vizinhavam com as águas do mar, teve que fazer um esforço inaudito para chegar ao cume daquela montanha de rochas.

Chegou cansado, ofegante e apesar do frio e por causa de seu esforço o suor principiava sair pelos poros da pele.

Cada vez mais a sua mente comungava com o torvelinho de idéias desastrosas e lá do alto passou a ver o mar iluminado pelo pálido clarão do luar, e desse luar via – se também as alvuras das praias.

E o homem no cume do rochedo, com um olhar de doente, arrasado pelos sinais de energia negativas, veio – lhe á mente as imagens das noites quando ele e os amigos nobres se festejavam uns aos outros, noites distantes, perfumosas.

Veio – lhe a mente a sua mãe, o seu pai. Ambos distantes no tempo.

Veio - lhe a mente as conquista do trabalho, os amigos também do trabalho.

Veio – lhe a mente a sua mulher, o seu coração passou a bater descompasssadamente,;veio – lhe a mente os seus filhos e o sangue fluía quente nas artérias.

Ele, ali sentado no cume de um rochedo com todos aqueles pensamentos apimentados pela angustia, um aperto no peito, envolto no silêncio preenchido pelo murmúrio do mar, do vai-e-vem das ondas.

A angustia oprimia – lhe cada vez mais e a vontade de pular lá do cume para o último mergulho.

- Quem sabe eu pulando eu ponho fim em tudo isso – disse para si.

Ele pensou em pular. Toda vez que ameaçava pular olhava para as estrelas, que brilhavam com grande fulgor. Brilhos e mais brilhos intensos tão distantes e impassíveis na noite misteriosa.

- Eu sei que vou deixar todos e tudo. Não agüento mais o que sinto. Não sei de onde vem tanta tristeza, tanta agonia – mais uma vez falou consigo.

Toda aquela tristeza emoldurada por uma noite luminosa e serena. As estrelas coruscando os céus. As árvores ao longe formavam na orla da praia doces penumbras.

Nem toda beleza natural noturna daquela praia espantava a angustia e a tristeza daquele homem.

E lá longe surgiu um navio sincrando as águas, ia abrindo um longo sulco que se prateava pela luz do luar.

O navio tinha um forte luzeiro que ia alumiando á lua frente formando um contraste entre dourado nas águas da luz artificial e o prateado da luz lunar.

E naquele instante o homem no cume do rochedo passou a acompanhar com os olhos aquele cruzeiro, de tão forte luz.

O navio sincrava rapidamente. E ele perscrutava com os olhos.

Era um navio que transportava foragidos de uma guerra que acontecia num país vizinho. A guerra já arrastava anos e não havia soluções á vista.

O navio foi se aproximando da praia. A luz era tão forte que atraiu muita gente a espera da embarcação que se aproximava até que o barco ancorou na areia.

Começaram a sair às pessoas da embarcação.

Muitas daquelas pessoas precisam de ajuda para caminhar, outras estavam mutiladas, outras pessoas precisavam de macas. O homem que estava no cume do rochedo vendo aquilo tudo, desceu com uma ligeireza impressionante.Quando faltavam três metros da areia, ele deu um salto e pisou firme e seguiu correndo. Ao chegar perto da embarcação, perguntou:

- Precisam de ajuda?

Um homem vestido de branco respondeu – lhe.

- Sim, ajude a colocar esse homem na ambulância.

Um outro, disse:

- Segure essa maca

Um outro, falou:

- Segure essa caixa de medicamentos.

Um outro homem disse:

-Ampare aquele senhor até a ambulância voltar.

Um outro homem disse:

- Entre na ambulância e segure o doente até o hospital.

Aquela operação de socorro foi até ao amanhecer, e o homem do rochedo ao voltar para casa sentia – se com o espírito aliviado, sem a tristeza e a angustia no coração. No dia seguinte voltou ao hospital e mais uma vez lançou seus préstimos aos doentes, quando se viu já estava engajado nas campanhas de paz do pais e nunca mais pensou em voltar ao rochedo.

Nel Ramos Pereira

Ituverava de Outrora


A foto é de 1927 – Painel do Centro Telefônico com capacidade para 80 linhas. O Sr.Newton Freire de Alvarenga Vianna (Netinho) foi o primeiro diretor – proprietário da empresa telefônica de Ituverava.

Porém, a História do Telefone em Ituverava teve início em 1907, 30 anos depois de alguns aparelhos instalados do Rio de Janeiro. O primeiro concessionário foi o Sr.Jerônimo Barbosa Sandoval, que ligou Ituverava a Ribeirão Corrente.

Já em 1914 já havia 15 assinaturas. Em 1917 subiu para 25 aparelhos instalados.

Os primeiros tempos da telefonia em Ituverava não foram fáceis. Em junho de 1917, o serviço telefônico da cidade não era satisfatório fato que vinha trazendo aborrecimentos e exaltação. Alguns mais exaltados arrancavam os fios desligando – os do aparelho por não poderem falar dentro do perímetro urbano.

Em 1927, a empresa foi adquirida pelo Sr.Newton Freire de Alvarenga Vianna (Foto) e só em 1935 é que foi estabelecida a ligação com as cidades de São Joaquim da Barra, Orlândia e Igarapava.

Os problemas eram inúmeros, entre eles os de fios cruzados e um funcionário da empresa percorria com um bambu para descruzar os fios.

Em 1945 chegamos a 100 telefones. Em 1957 Ituverava, Guará e Miguelópolis se uniram e unificaram a empresa. Um ano depois Ituverava voltou a ficar só e foi criada a empresa “Telefônica de Ituverava S.A.”. Com a criação dessa empresa verificou – se uma profunda melhora. Os Ituveravenses que administraram a empresa: Athayde Barata Dias; Francisco Basileu Barbosa, Airton Alves Ferreira; Alfredo Cardoso Pimenta, Santinho Barrachi, José Antonio Salgado, Benedito Trajano Borges.

Em setembro de 1964 a Cia de Telefônica do Brasil Central de Uberlândia. - MG comprou as ações da empresa de Ituverava e até hoje explora os serviços de telefonia.

História do Esporte: Pereirinha

José de Abreu, hoje, patrono do Ginásio de Esporte da Associação Atlética Ituveravense , em sua época , conhecida por todos como Pereirinha foi uma das maiores expressões do Basquete dos anos 1960 e 70 e início de 1980. Por mais de uma década comandou o Basquete na cidade.

  1. Formou vários guintetos que defenderam as cores da Associação Atlética Ituveravense, disputando partidas e torneios que iam da cidade de Orlândia até Uberlândia – Minas Gerais.

Antes da construção do Ginásio de Esportes da Associação, no local havia uma quadra descoberta onde havia jogos disputados todas as semanas.

Uma das partidas que ficaram na memória dos jovens na época, foi um parida disputa pelo time do Pereirinha contra o Juvenil do Amazonas - Franca e , também, uma apresentação especial do mesmo time francano, que foi várias vezes campeão Sul – Americano e aqui na cidade se apresentaram os jogadores da seleção brasileira : Hélio Rubens , Toto e Carlão.

Entre os principais jogadores da A.A. I dos anos 1970 e 80: Athayde (funcionário da Fundação Educacional) Camilo (Dono do Távola) Luis Amêndola (Fornalha),Luis Edurado Nogueira (proprietário da Nogue ) e Téo Mattar (Médico em Ribeirão Preto), Fábio Bombig (do cartório) ; José Dirceu Tardell; Coelho (engenheiro em Belo Horizonte).

Outros jogadores da década de 1960 : Valter Cury, Raul Chiconell; Luis Cavalcanti; Leca e Eloy; Dagoberto Furtado, Camilo Cury , José Colim, Walternor Maual, Kalil e Donato Cavalcante. Pereirinha é pai do Zézito, dono da Livraria Vanguarda.

A Existência de Deus

A Célebre frase religiosa “Nenhuma folha de uma árvore cai se Deus não queira”. A folha de uma árvore cai porque chegou à hora de cair. Ela nasceu,cresceu, amadureceu, ficou velha e caiu. Quando ela começa a cair, ela começa a obedecer à lei natural da gravidade. Que é uma força fundamental da natureza.

Um objeto você pode deixá-lo cair do alto de um prédio. Do décimo andar, por exemplo. São 30 metros de altura e esse objeto vai cair numa velocidade constante de 9,8 m/s, O que vai definir se o objeto vai causar estrago ou não, é o seu peso, ou a massa. Os físicos para fazerem uma série de cálculos desconsideram a resistência do ar quando o objeto ou corpo está em queda.

O homem precisa fazer acontecer. Precisa esticar os braços com esse objeto, abrir as mãos e em deixá-lo – cair.

Já a folha não. Ela cai sem a ação do homem. Simplesmente, quando está na hora de cair. Os tecidos vegetais que a sustentam no tronco, ou galho da árvore já enfraquecidos vão pouco a pouco cedendo á ação do tempo.

A clorofila e outros elementos que dão vida ao vegetal já não circulam quando do tempo da primeira primavera, quando florescem com a cor verde – clara, escurece com o tempo, o verde- escuro representa a juventude o vigor da folha, tempos depois atingem ao verde parecido com a camisa do Palmeiras, é quando está na hora de cair, ai é hora de cair porque está velha. Ela cai mansamente, sem a ação do homem.

Mesmo á folha tão pequena que a gente vê cair tão mansamente, fazendo círculos no ar, ou fazendo movimentos que lembram de um parafuso em queda, obedece à velocidade constante da gravidade, ou 9,8 metros por segundo.

É justamente esse g =98 m/s que é a prova da existência de Deus. O valor de 9,8 m/s. Ele existe para todo objeto ou corpo em queda livre e que para efeito dos cálculos os físicos desconsideram a resistência do ar.

Nós vemos apenas um objeto-corpo ou qualquer coisa, independente de tudo; mas existe uma unidade matemática que não vemos que é um número constante medido em metros por segundo. Não vemos, porém existe. Assim é Deus. Existe, mas não o vemos.

É a lei da gravitação de Isaac Newton descoberta no século 17. É uma lei natural, de Deus, sobretudo mais matemática, física do que nunca.

Vamos partir por um outro parâmetro divino. O sol. Tomamos a versão de Fernando Pessoa emprestado “E o sol é sempre pontual todos os dias” .Ele, o Astro Rei surge no mesmo ponto do céu. Se você pegar o horário que o sol nasceu no dia 1° de janeiro de 2008, você compara – lo com a nascimento de 1° de janeiro de 2009, você vai ver que um ano depois ele nasce no mesmo horário do ano anterior, contando com minutos, segundos, centésimos.

Já no dia 2 de Janeiro de 2009 ele (o sol) não apresenta o mesmo horário de nascimento do dia anterior, nem do dia primeiro de janeiro do ano anterior; porém é idêntico ao das 2 de Janeiro de 2008, um ano atrás.

E o sol que é pontual todos os dias, é pontual não porque é tão pontual. É pontual porque a Terra é quem se movimenta. Rotação para o dia, e translação para o ano; e a Terra gira em torno do seu eixo provocando esses movimentos de rotação e translação, gira a tal velocidade, de tanta velocidade que tudo parece estar parado.

E de parecer tão parado ( porque estamos em movimento invisível) surgiu o tempo, que nunca anda para trás, sempre para frente e é justamente através dessas coisas imensuráveis, é que vemos que Deus existe. Não vemos a Terra rotacionar, não vemos a Terra trasnlacionar; de tanta velocidade em seu próprio eixo, sentimos e vemos tudo; mas nada está parado. É, justamente, nessas coisas de naturezas que não conseguimos ver, é onde Deus está. Está no invisível. Não é material, é matemático, é físico. Porque tudo que acontece na natureza respeita as leis da ciência.

Deus está onde os fenômenos naturais promovem as suas ações sem que os olhos dos homens veem, sem que os aparelhos inventados pelo homem consigam explicações contrárias; porque tamanha velocidade da Terra em seu próprio eixo, o homem não conseguira captar, tanto é assim que a velocidade da luz é de tal magnitude, que é um enigma até hoje.

Assim, entendo que Deus está nas forças naturais, como nas forças gravitacionais, nas forças eletromagnéticas, em tudo aquilo que transforma. Porque a vida é uma transformação constante.

Vejamos como o poeta Fernando Pessoa enxerga Deus:

“Mas se Deus é as flores e as árvores e os montes e o sol e o luar, então acredito nEle. Então acredito nEle a toda honra. É minha vida é toda uma oração, é uma missa, é uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores e os montes e o luar e o sol, para que lhe chama eu Deus? Chamo-lhes flores e árvores e montes e o sol e o luar. Porque, se ele se fez para eu ver: sol e luar e flores e árvores e montes, se ele me aparece como sendo árvores e montes e luar e sol e flores, é que Ele quer que eu o conheça como árvores e montes e flores e luar e sol”

Acreditar na existência de Deus é relacioná-la a natureza, como assim o fez Pessoa, como também podemos relacioná-las as forças da natureza que estão na matemática, física, química. Enfim, Deus existe porque é possível demonstrá-Lo pelas formulas matemáticas, ou simplesmente vê-Lo através da natureza, como escreveu Fernando Pessoa.

A Existência de Deus

A Célebre frase religiosa “Nenhuma folha de uma árvore cai se Deus não queira”. A folha de uma árvore cai porque chegou à hora de cair. Ela nasceu,cresceu, amadureceu, ficou velha e caiu. Quando ela começa a cair, ela começa a obedecer à lei natural da gravidade. Que é uma força fundamental da natureza.

Um objeto você pode deixá-lo cair do alto de um prédio. Do décimo andar, por exemplo. São 30 metros de altura e esse objeto vai cair numa velocidade constante de 9,8 m/s, O que vai definir se o objeto vai causar estrago ou não, é o seu peso, ou a massa. Os físicos para fazerem uma série de cálculos desconsideram a resistência do ar quando o objeto ou corpo está em queda.

O homem precisa fazer acontecer. Precisa esticar os braços com esse objeto, abrir as mãos e em deixá-lo – cair.

Já a folha não. Ela cai sem a ação do homem. Simplesmente, quando está na hora de cair. Os tecidos vegetais que a sustentam no tronco, ou galho da árvore já enfraquecidos vão pouco a pouco cedendo á ação do tempo.

A clorofila e outros elementos que dão vida ao vegetal já não circulam quando do tempo da primeira primavera, quando florescem com a cor verde – clara, escurece com o tempo, o verde- escuro representa a juventude o vigor da folha, tempos depois atingem ao verde parecido com a camisa do Palmeiras, é quando está na hora de cair, ai é hora de cair porque está velha. Ela cai mansamente, sem a ação do homem.

Mesmo á folha tão pequena que a gente vê cair tão mansamente, fazendo círculos no ar, ou fazendo movimentos que lembram de um parafuso em queda, obedece à velocidade constante da gravidade, ou 9,8 metros por segundo.

É justamente esse g =98 m/s que é a prova da existência de Deus. O valor de 9,8 m/s. Ele existe para todo objeto ou corpo em queda livre e que para efeito dos cálculos os físicos desconsideram a resistência do ar.

Nós vemos apenas um objeto-corpo ou qualquer coisa, independente de tudo; mas existe uma unidade matemática que não vemos que é um número constante medido em metros por segundo. Não vemos, porém existe. Assim é Deus. Existe, mas não o vemos.

É a lei da gravitação de Isaac Newton descoberta no século 17. É uma lei natural, de Deus, sobretudo mais matemática, física do que nunca.

Vamos partir por um outro parâmetro divino. O sol. Tomamos a versão de Fernando Pessoa emprestado “E o sol é sempre pontual todos os dias” .Ele, o Astro Rei surge no mesmo ponto do céu. Se você pegar o horário que o sol nasceu no dia 1° de janeiro de 2008, você compara – lo com a nascimento de 1° de janeiro de 2009, você vai ver que um ano depois ele nasce no mesmo horário do ano anterior, contando com minutos, segundos, centésimos.

Já no dia 2 de Janeiro de 2009 ele (o sol) não apresenta o mesmo horário de nascimento do dia anterior, nem do dia primeiro de janeiro do ano anterior; porém é idêntico ao das 2 de Janeiro de 2008, um ano atrás.

E o sol que é pontual todos os dias, é pontual não porque é tão pontual. É pontual porque a Terra é quem se movimenta. Rotação para o dia, e translação para o ano; e a Terra gira em torno do seu eixo provocando esses movimentos de rotação e translação, gira a tal velocidade, de tanta velocidade que tudo parece estar parado.

E de parecer tão parado ( porque estamos em movimento invisível) surgiu o tempo, que nunca anda para trás, sempre para frente e é justamente através dessas coisas imensuráveis, é que vemos que Deus existe. Não vemos a Terra rotacionar, não vemos a Terra trasnlacionar; de tanta velocidade em seu próprio eixo, sentimos e vemos tudo; mas nada está parado. É, justamente, nessas coisas de naturezas que não conseguimos ver, é onde Deus está. Está no invisível. Não é material, é matemático, é físico. Porque tudo que acontece na natureza respeita as leis da ciência.

Deus está onde os fenômenos naturais promovem as suas ações sem que os olhos dos homens veem, sem que os aparelhos inventados pelo homem consigam explicações contrárias; porque tamanha velocidade da Terra em seu próprio eixo, o homem não conseguira captar, tanto é assim que a velocidade da luz é de tal magnitude, que é um enigma até hoje.

Assim, entendo que Deus está nas forças naturais, como nas forças gravitacionais, nas forças eletromagnéticas, em tudo aquilo que transforma. Porque a vida é uma transformação constante.

Vejamos como o poeta Fernando Pessoa enxerga Deus:

“Mas se Deus é as flores e as árvores e os montes e o sol e o luar, então acredito nEle. Então acredito nEle a toda honra. É minha vida é toda uma oração, é uma missa, é uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores e os montes e o luar e o sol, para que lhe chama eu Deus? Chamo-lhes flores e árvores e montes e o sol e o luar. Porque, se ele se fez para eu ver: sol e luar e flores e árvores e montes, se ele me aparece como sendo árvores e montes e luar e sol e flores, é que Ele quer que eu o conheça como árvores e montes e flores e luar e sol”

Acreditar na existência de Deus é relacioná-la a natureza, como assim o fez Pessoa, como também podemos relacioná-las as forças da natureza que estão na matemática, física, química. Enfim, Deus existe porque é possível demonstrá-Lo pelas formulas matemáticas, ou simplesmente vê-Lo através da natureza, como escreveu Fernando Pessoa.

Ituverava de Outrora

A casa com Janelas retangulares, de arquitetura de início do século XX, inspiração Neoclássica do estilo Art Decat foi construída pelo médico Dr.Soares de Oliveira, hoje, patrono da avenida Dr.Soares de Oliveira, o médico veio do Rio de Janeiro em 1911.A casa foi erguida em 1919 .Depois de habitá – la durante alguns anos, permutou – a com a Prefeitura Municipal, abrigando não só o Paço Municipal , mas também a Câmara Municipal, foi também sede provisória do Fórum,Sede do Ginásio Estadual, depois Colégio e Escola Normal.

Ali se realizaram grandes festas, como a recepção do então governador do Estado de São Paulo Washigton Luis em 1924.

Foi uma pena não ter sido conservado. Teria, hoje, um valor histórico e turístico. No lugar foi construído o prédio atual da Câmara Municipal inaugurado em 1968.

Também vemos na foto o prédio do cine – teatro Santa Cecília construído em 1918 e que pertenceu a uma linha cultural importante da época, a Belle Époque Caipira. Ituverava, ao lado de Franca, Ribeirão Preto e Araraquara tiveram o privilégio de manter um teatro para 800 lugares já no início do século XX, atraindo para a cidade grandes peças teatrais das principais campanhas do Rio e de São Paulo.

Em 1946 também foi demolido e no seu lugar construído a atual sede da Associação Atlética de Ituveravense.

O Cine – Teatro Santa Cecília construído pelo Cônego Vito Fabiani, teve como pano de fundo do palco uma pintura de Santa Cecília ao piano. O Cônego Vito Fabiani trouxe – a do Rio, comprado do artista Carlos Polli.