domingo, 29 de maio de 2016

História dos Homens de Patentes de Ituverava:Major Joaquim Pedro Pereira

Major Joaquim Pedro Pereira Ituverava de outrora História dos homens de Patentes O Major Joaquim Pedro Pereira nasceu em Franca, na fazenda Casa Seca aos 3 de agosto de 1846 e faleceu aos 3 de agosto de 1908. Filho entre os dez do Casal Inácia Tereza de Jesus e Manuel Pereira Ribeiro. Casou-se com Maria Laudeilna de Souza. Esta era filha do Alferes José Cândido de Souza e era natural de Itaverava, Rio das Mortes, município de Conselheiro Lafaiete/MG,. Como os sócios eram fazendeiros em Ituverava, o futuro major passou-se para cá. Sendo Maria Laudelina irmã de Francisco Cândido de Souza ( pai do Capitão Antônio Justino Falleiros, patrono de uma das escolas da cidade ) e de Joaquim Alves de souza ( pai de Joaquim Inácio, conhecido entre nós como Nenê Gato) resultou disso que os descendentes do major são primos de todos os Falleiros de Ituverava e também dos irmãos Arlindo "Gato", Ary Barbosa e Anibal, este falecido recentemente. Joaquim Pedro e Maria Laudelina tiveram nove filhos. Uma tragédia marcou a família. Mariana, filha do casal, mocinha ainda, morreu queimada quando um barril de pinga de engenho da fazenda explodiu. Esta fazenda era a do Paraíso de 600 alqueires. O major foi católico fervoroso e grande benemérito. Era festeiro. transladava-se do Paraíso a cidade em carro de boi com toda família trazendo enorme quantidade de viveres e prendas com o intuito de colaborar com as quermesses da igreja católica. Foi vereador durante muitos anos e também presidente da cãmara no início do secúlo XX. Durante a sua vereança batalhou e conseguiu abrir um novo caminho para o distrito de Capivari. Major Joaquim é patrono de uma das ruas da cidade e, é de pequena extensão. Tem início junto da avenida Dr, Soares de Oliveria, ali na sede do banco do Brasil prolongando-se até a Praça Hélvio Nunes da Silva. Nessa mesma rua funcionou o cartório de registro civil, no mesmo prédio funcionou o Ginásio Municipal antes de ir para a Praça X de Março de março onde hoje funciona o Bar do Japão. ( Publicado pela tribuna de Ituverava em 1967)

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