segunda-feira, 30 de maio de 2011

História da Música: Jazz Band

Foto de 1937 – Jazz Band Orquestra dirigida pelo maestro Clínio Júlio Depiro. O grupo musical se apresentava muito no antigo Teatro Santa Cecília, espaço cultural de dois andares com sala para 900 lugares. Na época do cinema mudo a Jazz Band fazia o fundo musical. Da esquerda para a direita: Jerônimo Restivo, Armando Seixas, D’Epiro, Agostinho dos Santos, José Restivo, José Demétrio e Frontina de Freitas.

Ituverava de Outrora: A Santa Casa de 1959

A foto da Santa Casa de Misericórdia de Ituverava é de 1959. Foi inaugurada em 8 de outubro de 1952 pelo governador do Estado de São Paulo, Prof° Lucas Nogueira Garcez que veio a cidade especialmente para inaugurar a nossa principal casa de saúde.Na época a diretória era formada pelos membros: Presidente espiritual – Pe Osório Araújo Lima;Presidente Administrativo – Dr.Gabriel Justino de Figueiredo ; Vice – Presidente :Francisco Bandiera ; 1° secretário – Luis Amendola;2° Secretário : Antonio Tomaseli; 1° Tesoureiro : Geraldo Ferrari;2° Tesoureiro :Moysés Miguel; Mesários:Paschoal Amêndola, Takaiuki Maeda e Oswaldo Tinasi. A diretoria, na época, nomeou para provedor o Sr.Francisco Bandiera e diretor clínico o Dr.Eduardo Prado Figueiredo. No ano de 1959 foi ampliado o Grupo cirúrgico e outras instalações, bem como a montagem do Raio X.

Pela Lei Estadual n/ 5003 de 28 de novembro de 1958, a Santa Casa foi declarada de utilidade pública, também na esfera Federal, medida que veio facilitar o recebimento de auxílio e subvenções.

Daí para frente à Santa Casa nunca mais parou de crescer. Mais um bloco de apartamento para leitos fora construído à frente do que vemos na foto. Em seguida o bloco do Pronto Socorro e Ortopedia, a Hemodiálise, Centro de Tratamento Intensivo e nova ala do Pronto de Socorro e, hoje, é considerada a 3° melhor Santa Casa do país atrás de Porto Alegre e Piracicaba.

Visibilidade e Enriquecimento



Imagens podem ser multiplicidades, complexidades e somatórias de coisas a frente de nossa visão. Podem ser figuras, quadros de arte, imagens de santo, da mídia, de cartazes. Tudo somando gera infinitas idéias que transitam entre o real e o imaginário.

E, é justamente esse trânsito de imagens a nossa frente que nos estimula, induz ocupar o nosso espírito por um motivo ou outro: pode ser pelo belo, pela fantasia, modismo, tendências múltiplas.

As imagens são infinitas, mesmo a nossa diante de espelhos plano, côncavo ou convexo. Cada espelho reflete sua imagem, podem ser: plana, afilada ou obesa e, assim, são as imagens que vemos a frente das nossas retinas. Enxergamos como desejamos, de acordo com as nossas tendências.

As imagens passam a nossa frente velozmente e a impressão que se fica é que correm concomitantemente aos ponteiros do relógio, porque o conceito é um só: tempo é dinheiro.

As relações que temos com as imagens são as mesmas que temos com o nosso corpo, nossos hábitos, costumes e ideologia. Tudo somado gera a curiosidade, esta é que nos impulsiona a ir atrás de uma imagem inusitada. As imagens são eternas batalhas entre o velho e novo. O novo sempre chama mais atenção e o velho tem que ser sempre reinventado.

As imagens exigem cada vez mais de nós porque rendemos ao consumo exagerado há muito tempo. O nosso consumo tornou – se um vício. Não damos trégua ao que queremos e tudo tem que ser para o agora. É preciso repensar os valores que damos para as coisas. É preciso mudar o conceito de que tempo é dinheiro, que tal a humanidade pensar que tempo é amor, paz, amizade.

O cenário futuro será de decisão. Matamos ou salvamos o nosso planeta. É hora da escolha. A terra abrigava 1 bilhão de seres humanos no ano de 1800, dois séculos depois somos quase 7 bilhões de habitantes.Como produzir cada vez mais? A quantidade de água é a mesma, a quantidade de terras agricultáveis vem diminuindo devido aos desastres ecológicos.

Por outro lado, as florestas e outros recursos naturais não são os mesmos de dois séculos atrás. Do petróleo de superfície já estamos explorando o petróleo do fundo do mar, bem além do fundo do mar: o pré – sal. Estamos furando a terra há séculos. Furamos, furamos para depois a Petrobrás mostrar a imagem de empresa próspera e sólida que vale a pena investir em suas ações.

Furamos a terra para explorar o minério de ferro, com esse mineral fabricamos carros, trens, tratores. De fato é preciso produzir. Porém, a imagem do dia seguinte instiga o consumidor a trocar de carro, a comprar outro trator para a lavoura. O que se produzia no passado era para durar 20,30 anos, hoje, são produtos descartáveis e em pouco tempo tornam – se sucata de ferro velho. Assim são com os computadores de outros produtos de tecnologia.

Se os processos das imagens endógenas e exógenas produzidas complexidade visual e mental geram verdadeiros acervos de imagens na nossa cabeça é porque é um processo natural. Toda essa troca de processo se avoluma com a avalanche de imagens espalhadas por uma sociedade globalizada. Uma sociedade que induz uma ideologia de consumismo de mulheres, de jovens, de homens engessados em padrões ditados pela Ditadura da Mídia. ”Para você fazer sucesso tem que ser assim, se não for assim está fora”. Esse é um tipo de imagem pessoal, do padrão que pode levar ao sucesso, do estereotipo do corpo, cabelo, moda.

Por outra via, temos as imagens dos produtos de consumo imediato. Alimentos, chocolates, roupas, celulares, refrigerantes. Beber cerveja foi trocado por consumo responsável. É o cara que sabe beber, sem se embriagar. Este é um cara bacana, que sabe beber e, sobretudo conquistador de mulheres com uma roupa bonita. É a nova imagem do homem que bebe cerveja, já não é mais a imagem daquele homem da ponta do balcão, de vida melancólica e desleixada.

Quem nunca se levantou e foi para a geladeira após ver um comercial na TV de uma pizza, de um chocolate, de doce qualquer, de um refrigerante, ou não se lembrou de listar para a compra do dia seguinte.

Vivemos no Brasil onde o mercado cultural representa apenas 5% do consumo. São 5% das pessoas que lêem bons livros e jornais, assistem bons filmes e peças teatrais, compram as boas músicas, procuram conhecer as diversidades culturais do país e consomem o necessário; no entanto, temos 95% de uma população de um país que gasta mal o dinheiro, que são facilmente seduzidos pelas imagens falsas que dizem levar ao sucesso financeiro e profissional, amoroso e pessoal.São constantemente enganados, tanto que boa parcela da população vive endividada , tornaram – se estatística dos cartões de crédito, contas bancárias e uma parcela esta com a ficha suja na polícia porque tentaram ou roubaram aquilo que não conseguiram comprar.

É a ditadura das imagens.

História do Futebol: Bandeirantes FC




O Bandeirante Futebol Cube era dirigido pelo ex-vereador Luiz Carlos Machado e treinava no campo onde está a Praça Odlon Teixeira, ou Praça da Santa, como, hoje é conhecida. O time usava a mesma farda da seleção brasileira: Camisas amarelas com colarinho verde, calções azuis e meias brancas.. Outros times que disputavam o amador: São Luis da Estação, Portuguesinha do Bicão, Vila São Jorge, Paulistano do Largo Velho, Cascata, São Francisco. Cada bairro tinha seu time e campo, ao contrário de hoje, que não tem mais times e nem campos

A foto é de 1974 e esta rasgada justo onde esta o jogador Wilsão que não aparece direito. O futebol amador era disputado no campo da Associação Atlética Ituveravense, que ficava lotado todos os domingos, como, de fato, vemos na foto . Vemos em pé da esquerda para direita: João Peixoto, Tim, Ademarzinho, Ney Jorge, Wilsão,Pinho,Jair e Ita;Agachados: na mesma ordem: Esquela , Raulzinho, Zé Geraldo, Quiçassa, Tião Caveira, Debá e Nuguete.