sábado, 26 de março de 2016

EDIÇÃO 174 DO JORNAL PAINEL DO COMÈRCIO DE ITUVERAVA

Foto do Cap. Cerqueira César

AGORA SÃO ONZE POSSÍVEIS CANDIDATOS PARA PREFEITO DE ITUVERAVA

Na edição passada, de acordo com a fala popular, Adriana Quireza (PSDB); Alcidão Maciel (PSDB); Dr. Antônio Sérgio (PMDB); Fabrício Pato (PSL) Luís Araújo (PPS); Dr. Mário Matsuabara PSDB); Paulo de Freitas (Sem Partido), Sérgio Cerqueira (PT); Valter Gama Terra (PR) eram os prováveis candidatos; porém, ainda continuam como possíveis. O PV quer lançar candidato. Os nomes cogitados como Adolfo Bucher, Dr. Camilo Lúpulli e Andrea Guerra não querem disputar o pleito do próximo outubro, apenas apoiar quem se dispuser sair pelo Partido Verde. No entanto, entra no páreo Dr. Leandro Barbosa Faria ou Marquinho Joazeiro do Sindicato. Um dos dois deve sair a prefeito pelo partido Solidariedade. Neste contexto a fala popular aponta Luís Araújo como vice do atual prefeito Walter. L. Araújo, no entanto, já adiantou para um colega de partido que não deverá ocorrer essa possibilidade de ser vice; mas, sim ele devera ser candidato a prefeito pelo PPS. Adriana continua a mais cortejada para ser a vice de todos os possíveis candidatos porque Adriana desponta com o melhor desempenho em todas as enquetes. Numa das falas populares, propalou-se que Mário e Adriana estiveram com o deputado Barros Munhoz, este quer que saia a candidato a prefeito o que estiver na frente nas pesquisas do PSDB. Paulo de Freitas continua articulando com os líderes partidários. Propalou-se pela fala popular que o atual prefeito Valter Gama Terra quer ir para o PSDB e que enviou militantes do PR, seu partido, para falar com os líderes dos tucanos sobre esta possiblidade; mas até o fechamento desta edição nada se sabe dessa intenção. Propalou-se que o prefeito Valter fez algumas pesquisas de intenção de votos entre os meses de Janeiro e Fevereiro. Com um cenário de intenções de votos na mão, ventilou conversas de que o chefe do instituto de pesquisa avaliou que seria preferível Adriana a Matsubara o adversário do prefeito no pleito de outubro próximo, devido ao perfil sócio econômico dos eleitores da tucana. Cogita-se também possibilidade do prefeito Valter em não disputar a eleição por não ter bom desempenho nas enquetes. Falou-se muito de uma possível transferência dos vereadores Ariovaldo Vieira de Mattos, Betô e do DR. Sicca todos do PSDB para o PR. Já Adalto de Mattos migrou do PMDB para o PTB.

PTB DE ITUVERAVA PRONOVE REUNIAO NA CÂMARA COM MADUREIRA

A Câmara Municipal recebeu a visita so Secretário Adjunto da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania,Luis Souto Madureira. Ele é também tesoureiro do PTB, esteve acompanhado pela prefeita de São José da Bela Vista, Célia Ferracioli, esta anunciou que em sua cidade está em construção uma estação ecológica no lugar do antigo matadouro. A reunião que foi prestigiada por dezenas de pessoas, foi liderada pelo vereador Daniel Ramos (PTB). Contou com a presença dos vereadores João (do Guincho) Batista Nogueira (PSDB), Dr. Antõnio Sérgio (PMDB) e Taís Elena (PTB) e dos possíveis candidatos a vereadores Adalto de Mattos (PTB), e pela cirurgiã dentista Dr. Ana Paula. Daniel Ramos articula a união de seis partidos numa chapa em torno da candidatura Mário Matsubara(PSDB). Deseja que o PTB tenha o nome de vice na chapa com o tucano. Contas do M. Matsubara Daniel perguntou ao Secretário Madureira, se no caso de a câmara de vereadors manter a reprovação do TC ( Tribunal de Contas) da conta do ano 2012 da administração do ex-prefeito Matsubara, se ele poderá disputar a eleição? Daniel lembrou o prefeito Lúcio que disputou a eleição de 2000 sustentado por uma liminar e governou até 2004 com a força das liminares. Madureira que tomou conhecimento dos problemas das contas do ex-prefeito através do vereador Daniel, respondeu: “Neste caso apresentado pela contabilidade do ex-prefeito Matsubara não deverá impedi-lo de se candidatar, lembrou que vários outros candidatos disputaram a eleição com problemas idênticos ao de Matsubara. Madureira está articulando em vários municípios para que o PTB tenha candidatos a prefeito em pelo menos 400 dos 660 municípios do Estado. O Partido Trabalhista Brasileiro planeja ser vice na chpa com os tucanos na eleição de 2018 para governador do Estado.

ENG. GENERALDO GUALTER, O PREFEITO ESQUECIDO

Engenheiro Generaldo Gualter, o prefeito esquecido Generaldo Gualter Pereira Machado, engenheiro, oficial do exército, veio para Ituverava para trabalhar na construção de estradas de ferro da mojiana que chegou na cidade em 1903, quando foi inaugurado a estação mojiana de trens, que hoje está abandonada. Ao chegar à cidade, tornou-se um militante político e articulista do jornal "O ituveravense", seus artigos fervorosos provocaram em um dia de eleição um tiroteio contra a sede do jornal na Rua Deputado Francisco Barbosa Lima. Nada se apurou no inquérito. Ninguém viu nem ouviu nada! Tornou-se prefeito em 1904, o historiador Moacir França cita o Engenheiro Generaldo apenas na relação dos prefeitos-intendentes. Já o historiador José Geraldo Evangelista cita o ano de 1904 como um período próspero no aumento de arrecadação de impostos provenientes do café, e os gastos com instrução era superior a 10%. O ex-advogado Dr. Antônio Barbosa Lima é o historiador que mais dá detalhes do engenheiro. Assim mesmo as suas informações estão esparramadas por inúmeros artigos ligados a história das ruas de Ituverava. Foi um dos primeiros moradores da atual Avenida Dr. Soares de Oliveira que teve incremento em 1903 com a chegada dos trilhos da mojiana e a inauguração da estação ferroviária. A casa em que viveu na cidade fora edificada por um dos grandes construtores da época, o Sr. Pugliese, que foi um dos construtores da Escola Fabiano Alves de Freitas edificada entre 1910 a 1914. Uma casa bem construída e grande, que morou ali por longo tempo, afinal a construção da mojiana desde Ribeirão Preto até Ituverava foram mais de trinta anos de alinhamento de trilhos. Quando foi embora da cidade sua casa foi ocupada pelo Juiz de Direito Augusto José Costa, que também morou muito tempo na cidade. O engenheiro teve onze filhos e sua filha, Alaíde Machado casou-se com Jerônimo Augusto Barbosa ( patrono de rua do alto da estação) e o casal teve onze filhos. Generaldo quando deixou a prefeitura foi ajudar a construir a estrada de ferro noroeste do Brasil. infelizmente não temos fotos do ex-prefeito e nem mesmo consta o seu nome e foto na sala de galeria de prefeitos da prefeitura.

ITUVERAVA ESTÁ COM 793 PRÉDIOS DESOCUPADOS

Ituverava tem 16 mil ligações de água entre casas, apartamentos, comércio, escolas, fabricas e outros pelo dados fornecidos SAAE ( Superintendência Autônomo de Água e Esgoto). Desse total 793 ligações estão interrompidas. Isso significa que temos 793 edifícios desocupados atualmente na cidade. È mister observar que abundam as placas de vende-se e aluga-se em frente das casas, comércio e apartamentos. Em termos prático equivalem a 30 quarteirões de casas vazias, ou uma pequena cidade de 3.000 habitantes. Não se tem notícias de que foi entregue casas populares pela atua administração; mas inúmeros apartamentos e casas foram construídos ou estão em construção em vários loteamentos distribuídos pelos quatro cantos da cidade, como próximo a cachoeira Salto Belo e o Cemitério Bom Pastor.

CAPITAO JOAQUIM DE CERQUEIRA CESAR

O capitão Joaquim de Cerqueira César nasceu em Franca no ano de 1856. Parente próximo do Presidente Paulista Cerqueira César. Veio para Ituverava no mesmo ano que nasceu. Faleceu em 17 de junho de 1955. Quando jovem trabalhou como sapateiro. Com uma inteligência acima do normal chamou atenção do deputado Francisco Barbosa Lima, este contratou o Cap. Joaquim como auxiliar. Advogado brilhante. Foi prefeito entre 1912 a 1914, também vereador e presidente da Câmara. Foi colaborador de todos os jornais de seu tempo. Casado com dona Guilhermina, filha de Francisco Bueno de Moraes( patrono de rua) teve sete filhos. Um deles muito se destacou, o Dr. Lauro de Cerqueira César. Foi proprietário de imóveis e o primeiro empresário de cinema da cidade em 1913. É o Capitão Joaquim é quem nos dá as primeiras notícias sobre o cinema na cidade. "No lugar onde se acha a casa que foi do doutor Falleiros, (no tempo em que a Praça X de Março era chamada de Praça do quadrado) e que houve, primitivamente, um cinema que foi de minha propriedade. Lembro-me de que era necessário molhar a tela a todo instante. A assistência nunca passava de 12 pessoas. o cinema foi adaptado e transformado em Igreja pelo Cônego Vito Fabiani. Esse cinema era denominado de Cine Eden. Essa igreja que o capitão conta é a mesma matriz de hoje, que teve início no Largo do Rosário ( 1818-1916), depois na Praça do Quadrado ( 1916-1926) e hoje é a mesma matriz que está na Praça Hélvio Nunes. Esse lugar do cinema que se refere o Capitão Joaquim é onde está hoje o ponto de ônibus da Praça X de março, defronte um terreno baldio, que também no passado foi a casa do José Sandoval, que o atual prefeito Valter Gama Terra demoliu para levantar um edifício na década de 1980; porém, acabou erguendo na Av. dr. Soares. Na mesma praça em que o Capitão Joaquim teve o cinema, como prefeito, ampliou o logradouro e a transformou no tamanho atual. Adquiriu o terreno e iniciou a construção do grupo escolar, hoje, EMEF Fabiano Alves de Freitas, ainda deu início na construção do atual prédio do ciretram ou delegacia de polícia que fica ao lado da antiga cadeia.

Ituverava cresceu, mas a população é a mesma de 40 anos atrás

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1970, a cidade de Ituverava contava por volta de 27 mil habitantes. Pelos dados publicados pelo historiador Moacir França, Ituverava no ano de 1978 tinha população de 36 mil habitantes. Contava com 4.200 prédios distribuídos entre casas, comércio, indústria, escolas. O número de eleitores inscritos era de 13 mil e tínhamos 134 nomes de ruas. Neste ano de 2016, 38 anos mais tarde, arredondando 40 anos atrás temos praticamente 40 mil habitantes. Crescimento de 11,14% em relação a 1978. É de se estranhar os outros números. Atualmente contamos com aproximadamente 31 mil eleitores inscritos, crescimento de 128% em relação a 1978. Muito intrigante está os números de prédios, atualmente em torno de 16 mil prédios distribuídos entre casas, comércio, escola e indústria, crescimento de 380% em relação a 1978. Mais intrigante é o número de ruas, atualmente 365 nomes de ruas, aumento de 172% em relação a 1978. Dado importante: em 1978 dos 36 mil habitantes, 13 mil viviam na zona rural, ou seja quase 30% viviam em colônias das fazendas ou nos distritos rurais. Neste ano a população rural atinge no máximo 5 mil pessoas, ou 12,5% do total, contando com os distritos e bairros rurais. Significa que neste contexto ao menos 8 mil pessoas migraram da zona rural para a zona urbana nestes 38 anos. Podemos deduzir que apesar do crescente e significativo aumento de número de ruas, do aumento significativo do número de prédios a cidade de Ituverava teve um crescimento populacional muito baixo. Em tese á população urbana cresceu porque houve uma migração forte da zona rural para a zona urbana, somente por isso, porque a cidade não oferece atrativos de empregos para os jovens. Vamos pegar carona com a reportagem do jornal a Tribuna de Ituverava de uma das edições de janeiro que mostrou que o ano passado (2015) a cidade teve um aumento populacional vegetativo de apenas 16 pessoas, que é a diferença de nascimentos e óbitos, que é a pura realidade dos números. Muitas pessoas vão indagar. E a Fundação Educacional que atrai estudantes e profissionais de outras regiões? E a Santa Casa que também atrai profissionais de outras regiões? E as usinas da região cujos trabalhadores moram na cidade? Como a cidade não atrai pessoas de outros lugares? De fato temos setores que são pólos de atração. Por outro lado, muitos são os jovens que vem para a Ituverava para estudar; porém, é preciso ressaltar que os jovens que chegam de outras cidades para fazer Agronomia, Veterinária na FAFRAM não ficam por aqui, eles tem que ir para outras regiões quando se formam, porque não tem campo de trabalho na cidade e região. É mister lembrar que temos uma outra legião de jovens que saem da cidade para estudar em Uberaba, Uberlândia, Ribeirão Preto, São Carlos, Campinas, Franca e até São Paulo e por essas cidades ficam, porque arrumam emprego por lá. Enquanto isso, Ituverava impressiona com a crescente quantidade de casas e apartamentos que são construídos. Muitos empreendedores constroem casas e apartamentos para alugar ou vender; contudo temos apenas 250 casamentos por ano, como constam os cartórios e a reportagem do jornal A tribuna de Ituverava; contudo, os casais de hoje tem em média 1,3 filhos contra 4,5 filhos da década de 1970, e isso é outro fator que reflete no decréscimo ou estagnação populacional. #Ituverava completa 131 anos de emancipação política (Scanear foto) As fotos podem estar nas edições 130/134 Vemos na gravura, em primeiro plano, o sobrado que foi construído por volta de 1885 para abrigar a Câmara municipal da então Carmo da Franca, antigo nome do cidade, que naquele tempo era Vila, também naquele ano fora elevado à categoria de município. Este prédio que vemos no primeiro plano d

Nos últimos anos diminui ritmo de empresas que chegam a Ituverava

No ano passado o Brasil teve 95000( noventa e cinco mil ) lojas fechadas por conta da crise econômica que se instalou no país desde o final de 2014. Foi notório as dezenas de lojas que fecharam as portas na cidade no ano passado, mas quando perdemos uma do porte do Supermercado Extra que se instalou na cidade em 2006, na época pela versão CompreBem, do mesmo grupo Pão de Açúcar, notamos que as coisas não estão bem para Ituverava. Um pouco tempo atrás perdemos a RicardoElétro; mas dois anos mais tarde chegou a Loja Cem. Da mesma forma que chegou a DVA e depois de deixar a cidade, veio a UPL no lugar, ambas as empresas de grande porte. Estamos vivendo um período de alta rotatividade, empresas que chegam e saem. Isso é péssimo. Ao contrário o período que vivemos de 1996 até 2012, quando vieram para cá a Eletrozema, Ricardo Eletro, Loja É Demais, Supermercado Dia, Supermercado Cecílio, BioSoja, o Paulista, hoje o Liberdade abriu a Loja entre a Quércia e a Cohab, surge o supermercado Cervejaria Brasil, também os supermercados de bairro ganham força como o Yamada, Dona Ruth, surge empresas de embalar pimenta, fabrica de mangueira, fabrica de barbantes, fabrica de jeans, reciclagem, escolas como o Anglo e o Positivo, a Fundação Educacional deu grande saldo em números de cursos influenciando na abertura de mais de 100 repúblicas de estudantes; a fabrica de vassouras Santa Maria mudou a sede para a Via Anhanguera com mais crescimento, além da expansão de restaurantes que chegamos a ter 17 e 42 lanchonetes e, recentemente vemos alguns com dificuldade em continuar as atividades. Por outro lado vimos crescimento até a administração do prefeito Mário Matsubara, o setor público contribuiu muito com a economia da cidade. Com a chegada da ETEC ( Escola Técnica), do AME ( Ambulatório Médico de Especialidades), e com o crescimento da Santa Casa que passou a contar com UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), hemodiálise, atividades incrementadas pelo apoio de políticos. Setores que ajudam muito a economia local, pois são centenas de pessoas e carros que vem para a cidade todos os dias movimentando o comércio. Enfim, o impulso maior ficou por conta da área do ensino e da Santa Casa de Misericórdia.

terça-feira, 8 de março de 2016

Ituverava de Outrora Cap. Antônio Justino Falleiros

Nasceu em Ituverava em 1860 e faleceu em sua fazenda da Estiva em 12 de dezembro de 1939, filho de Francisco Cândido de Souza e de Etelvina Augusto Barbosa, Teve onze filhos e batizado com o nome de seu bisavô. José Barbosa Filho, neto de Antônio Justino Falleiros, na época era oficial de gabinete do governador Carvalho Pinto, de quem era amigo pessoal, obteve o decreto governamental dando o nome do seu avô materno ao estabelecimento de ensino que a maioria dos ituveravenses estudou. O historiador, advogado e professor de história Dr. Antônio Barbosa Lima relata o entrevero que deu pelo fato do capitão ter sido patrono de uma escola. “Alunos e professores tão logo o colégio ganhou a denominação que hoje tem, muitas vezes indagava a respeito do patrono, que sabia ou não pertencer o educador ou homem público. Professor houve que em classe o chamou de analfabeto. Na primeira semana de ciências da Escola Estadual Cap. Antônio Justino Falleiros, me apresentei como orador, realizada ao tempo em que o colégio estava instalado na prefeitura, sendo o diretor o Profº Cid Correia Leite, demonstrou que razão assistia aos familiares quando se opuseram à homenagem, uma vez que esses ataques seriam inevitáveis, todavia o Cap. Antônio Justino não era o homem retratado pelos professores: tinha as suas leituras, uma bela letra, assinava jornais, estava a par do que ocorria no país e no mundo. Eu guardo dois livros dado por ele. Compêndio de Instrução Moral e Cívica e História de Carlos Magno e Dos Doze Pares da França. Ora só da livros de presentes quem tem sensibilidade para conhecer-lhes o valor. Falecido havia muitos anos, nunca havendo pleiteado homenagem alguma, não podia o capitão defender-se da aleivosidade. Pois bem, quando a cidade começou a “andar”, isto é, a subir dos dois largos ( do Rosário e do Carmo), hoje, o Largo Velho rumando para a Praça X de Março e a Av.Dr. Soares de Oliveira, o Capitão Antônio Justino ao lado do Coronel Irlandino e o Cap. Primo Augusto Barbosa fundaram uma usina de eletricidade, assim, prestando grande serviço a Ituverava”, escreveu Antônio Barbosa Lima . De acordo com as observações do editor deste periódico, até hoje, 30 metros antes da queda da cachoeira Salto Belo, vemos uma construção de cimento para gerar queda d`água utilizada pela usina. “Foi senhor de muitos bens, fazendas, gado, cafezais, terrenos urbanos, herdou terras da família da esposa, verdadeiramente uma grande área começando as mesmas à altura dos trilhos da mogiana prolongando-se até o córrego da Estiva, incorporando as fazendas São Domingos e Monte Alegre. O terreno que foi construído a Santa Casa de Misericórdia foi doado pelo Capitão Antônio Justino Falleiros e Capitão Joaquim Alves Leite. O tiro no espelho Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande

O tiro no espelho

Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande empresa nacional. Viaja por todo o país várias vezes por ano. Na cidade domicílio passa praticamente os fins de semana com a esposa que havia casado há pouco tempo. Dulce uma mulher culta de gosto refinado, arquiteta de interiores, adora detalhes de móveis e mobília de raros requintes. Quando chega sexta-feira depois de uma semana de muitas negociações no trabalho, Lourenço chega feliz, e com ele uma caminhonete que para em frente à bela casa. Da caminhonete desce três homens, com alguma dificuldade retiram um belo espelho emoldurado com madeira de lei bem talhada. - Dulce, o espelho que você pediu. - Nossa... Quando lhe pedi um espelho de presente, nunca imaginei que fosse recebê-lo tão depressa. - O seu pedido é uma ordem. - Lourenço, como eu te amo – disse Dulce Como todo casal recém casado de classe favorecida ,enquanto os filhos não chegam, muitas reuniões festivas se assomam nos finais de semana. Os sábados de festas passam a ser costumeiros para o casal. Um rodizio de festas é realizado em cada casa de amigo. Numa das festas realizadas na casa de Lourenço e Dulce, uma noite de réveillon, Lourenço vai ao banheiro, quando saiu vê Dulce e Eduardo em prosa em imagem refletida no espelho. Ela mostra a mobília e enaltece os detalhes dos móveis de sua casa, tudo refletido no espelho. Eduardo ao ver a cena lembra que Dulce foi namorada de Eduardo no tempo do colegial. Ao voltar para á sala, Lourenço estranhou o tempo que ambos demoraram em chegar à mesa. Em instantes todos seguem para a rua, quando Dulce volta a ficar ao lado de Eduardo. A municipalidade oferece a queima de fogos de artificio para comemorar a passagem de ano. Lá fora, a rua mal iluminada, Lourenço parece ter quatro olhos, dois olhando para os fogos, os outros dois olhando por cima dos óculos para Eduardo. Quando voltaram para a festiva mesa, Lourenço procura sentar-se com Dulce bem distante de Eduardo. "Esse cara não desconfia que está na minha própria casa"- pensa. Mantem o olhar de soslaio para Eduardo, este sente-se um rubor cobrir-lhe o face. " Acho que Lourenço não gostou de me ver conversado com Dulce" - pensou. E aquela imagem do espelho passou a perseguir Lourenço por onde fosse. Todas as vezes que Lourenço começa a beber Whisky nas reuniões com amigos após o trabalho, fosse num restaurante, fosse em casa de amigos, se tiver um espelho no ambiente em destaque, à medida que o álcool lhe sobe à cabeça, ele se perturba, sente-se que algo lhe toma a paz interior. Os amigos em redor notam algo de diferente em Lourenço. Ele faz de tudo para esconder a perturbação, ajeita excessivamente a cadeira, realiza inúmeros movimentos inúteis. -Preciso me ir - disse Lourenço. - Ainda é cedo - respondeu Teodoro. - Sinto que alguma coisa não está bem em casa. - Isso é apenas impressão sua, desligue dos problemas - comentou Teodoro Chega a casa afoito e vai até à sala onde está o espelho, nada vê de estranho. Volta a sentir-se equilibrado. Dulce estranha o marido. - Nossa... Você entra em casa, é como se tivesse passado o dia comigo, só depois é que vem puxar proza. - Não é nada. São coisas da vida. Esses sintomas ocorrem depois de Lourenço ingerir whisky. Chega em casa afoito e corre para olhar o espelho. Por algumas vezes vê Eduardo passar em frente à sua casa. Isso passa a incomodá-lo. Sem que a esposa soubesse compra um revolver. Na véspera do último dia do ano, a empresa que trabalha reúne os funcionários num belo restaurante recém-inaugurado, na cidade. O restaurante é dividido em duas alas, sendo esses separados por um belo espelho. Após tomar várias doses de whisky segue até o banheiro e, vê pelo espelho Eduardo sair pela outra ala. Ele veste um terno que lhe dá um aspecto garboso. Quando voltou para a mesa dos amigos, vê Eduardo sair do restaurante. De ora para outra passa a ter um olhar distante... Em instantes sai da mesa sem se despedir. Os cristais de seus óculos parecem embaçados, ele segue com o seu carro, com o relógio quase a bater meia noite, a lua em concha e as fracas lâmpadas dos postes deixam à rua numa semi escuridão. Enquanto dirigia vinha-lhe a imagem de Dulce e Eduardo em frente ao espelho. Chega à casa com a imagem na cabeça, ou seja, dos dois em frente ao espelho. Deixa o carro na garagem, nem se atinou em trancá-lo, antes de chegar à sala do espelho, tira o revólver que está em seu corpo por debaixo do paletó numa polchete de coldre presa à barriga. Com o revólver em punho diminui o ritmo das passadas. Para. O ambiente silencia. Da mais uns passos e ao chegar à sala a luz do quintal projeta á penumbra de tudo que está lá fora, as figuras projetas no espelho lembram duas pessoas em carícias. Lourenço não titubeou alvejou um tiro certeiro e estilhaçando o espelho. Em instantes, Dulce de penhoar surge na sala e pergunta - Lourenço, você ficou louco? Mais uma empresa de porte deixa Ituverava (Foto aerea de Ituverava No ano passado o Brasil teve 100.000( cem mil ) lojas fechadas ( representa 13,5% do total do Brasil), por conta da crise econômica que se instalou no p

Edição 173 ontinuam nove possíveis candidatos a prefeito de Ituverava

Na edição passada, de acordo com a fala popular, apresentamos nove possíveis candidatos a prefeito para a eleição de outubro de 2016. Adriana Quireza L. Machado (PSDB); Alcidão Maciel(PSDB); Mário Matsubara (PSDB); Paulo de Freitas (sem partido); Sérgio Cerqueira(PT); Fabrício Pato (PSL) Andrea Del Guerra(PV); Dr. Antônio Sérgio(PMDB); Valter Gama Terra (PR), agora, entra também na lista o vereador Luís Araújo (PPS). De acordo com militantes do PV, Andrea Guerra não devera disputar as eleições, em seu lugar cogita-se o ex-empresário, Adolfo Bucker que foi candidato a prefeito em 1982; porém outros adeptos dos vertistas sugerem Dr. Camilo Lúpulli. Portanto, continuamos com nove possíveis candidatos. Em outras correntes populares cogita-se que Mário Matsubara devera ter vice em sua chapa o vereador Luís Araújo, ainda, por outro lado, a ex-vereadora Adriana Quireza L. Machado esteja sendo cortejada pelo PV . Para alguns populares as possíveis candidaturas de Luís Araújo e Paulo de Freitas são balões de ensaio do prefeito Valter Gama Terra. Para muitos políticos, Alcidão Maciel devera apesentar alguma surpresa até o final dos prazos para as candidaturas. E a reportagem quando conversa com líderes partidários que querem lançar de fato candidato a prefeito, - com exceção do prefeito Valter G. Terra -; querem a Adriana Quireza de vice, ela de fato tem apresentado bom desempenho nas enquetes. O prazo para mudanças de partido e novas inscrições em partidos termina dia 2 de abril, até lá é esperado algumas surpresas. Entre candidatos a vereador temos confirmado o radialista Fábio Pereira pelo PPS. Pelo PSB temos o ex-vereador Rafael Gabiru; dos atuais vereadores Taís Elena (PTB) confirmou que será candidata à reeleição. Ituverava de Outrora Cap. Antônio Justino Falleiros Nasceu em Ituverava em 1860 e faleceu em sua fazenda da Estiva em 12 de dezembro de 1939, filho de Francisco Cândido de Souza e de Etelvina Augusto Barbosa, Teve onze filhos e batizado com o nome de seu bisavô. José Barbosa Filho, neto de Antônio Justino Falleiros, na época era oficial de gabinete do governador Carvalho Pinto, de quem era amigo pessoal, obteve o decreto governamental dando o nome do seu avô materno ao estabelecimento de ensino que a maioria dos ituveravenses estudou. O historiador, advogado e professor de história Dr. Antônio Barbosa Lima relata o entrevero que deu pelo fato do capitão ter ssido patrono de uma escola. “Alunos e professores tão logo o colégio ganhou a denominação que hoje tem, muitas vezes indagava a respeito do patrono, que sabia ou não pertencer o educador ou homem público. Professor houve que em classe o chamou de analfabeto. Na primeira semana de ciências da Escola Estadual Cap. Antônio Justino Falleiros, me apresentei como orador, realizada ao tempo em que o colégio estava instalado na prefeitura, sendo o diretor o Profº Cid Correia Leite, demonstrou que razão assistia aos familiares quando se opuseram à homenagem, uma vez que esses ataques seriam inevitáveis, todavia o Cap. Antônio Justino não era o homem retratado pelos professores: tinha as suas leituras, uma bela letra, assinava jornais, estava a par do que ocorria no país e no mundo. Eu guardo dois livros dado por ele. Compêndio de Instrução Moral e Cívica e História de Carlos Magno e Dos Doze Pares da França. Ora só da livros de presentes quem tem sensibilidade para conhecer-lhes o valor. Falecido havia muitos anos, nunca havendo pleiteado homenagem alguma, não podia o capitão defender-se da aleivosidade. Pois bem, quando a cidade começou a “andar”, isto é, a subir dos dois largos ( do Rosário e do Carmo), hoje, o Largo Velho rumando para a Praça X de Março e a Av.Dr. Soares de Oliveira, o Capitão Antônio Justino ao lado do Coronel Irlandino e o Cap. Primo Augusto Barbosa fundaram uma usina de eletricidade, assim, prestando grande serviço a Ituverava”, escreveu Antônio Barbosa Lima . De acordo com as observações do editor deste periódico, até hoje, 30 metros antes da queda da cachoeira Salto Belo, vemos uma construção de cimento para gerar queda d`água utilizada pela usina. “Foi senhor de muitos bens, fazendas, gado, cafezais, terrenos urbanos, herdou terras da família da esposa, verdadeiramente uma grande área começando as mesmas à altura dos trilhos da mogiana prolongando-se até o córrego da Estiva, incorporando as fazendas São Domingos e Monte Alegre. O terreno que foi construído a Santa Casa de Misericórdia foi doado pelo Capitão Antônio Justino Falleiros e Capitão Joaquim Alves Leite. O tiro no espelho Eles moram numa casa de um bairro classe social alta de uma bela cidade do interior do Estado mais rico da nação. Lourenço é um diretor executivo de uma grande empresa nacional. Viaja por todo o país várias vezes por ano. Na cidade domicílio passa praticamente os fins de semana com a esposa que havia casado há pouco tempo. Dulce uma mulher culta de gosto refinado, arquiteta de interiores, adora detalhes de móveis e mobília de raros requintes. Quando chega sexta-feira depois de uma semana de muitas negociações no trabalho, Lourenço chega feliz, e com ele uma caminhonete que para em frente à bela casa. Da caminhonete desce três homens, com alguma dificuldade retiram um belo espelho emoldurado com madeira de lei bem talhada. - Dulce, o espelho que você pediu. - Nossa... Quando lhe pedi um espelho de presente, nunca imaginei que fosse recebê-lo tão depressa. - O seu pedido é uma ordem. - Lourenço, como eu te amo – disse Dulce Como todo casal recém casado de classe favorecida ,enquanto os filhos não chegam, muitas reuniões festivas se assomam nos finais de semana. Os sábados de festas passam a ser costumeiros para o casal. Um rodizio de festas é realizado em cada casa de amigo. Numa das festas realizadas na casa de Lourenço e Dulce, uma noite de réveillon, Lourenço vai ao banheiro, quando saiu vê Dulce e Eduardo em prosa em imagem refletida no espelho. Ela mostra a mobília e enaltece os detalhes dos móveis de sua casa, tudo refletido no espelho. Eduardo ao ver a cena lembra que Dulce foi namorada de Eduardo no tempo do colegial. Ao voltar para á sala, Lourenço estranhou o tempo que ambos demoraram em chegar à mesa. Em instantes todos seguem para a rua, quando Dulce volta a ficar ao lado de Eduardo. A municipalidade oferece a queima de fogos de artificio para comemorar a passagem de ano. Lá fora, a rua mal iluminada, Lourenço parece ter quatro olhos, dois olhando para os fogos, os outros dois olhando por cima dos óculos para Eduardo. Quando voltaram para a festiva mesa, Lourenço procura sentar-se com Dulce bem distante de Eduardo. "Esse cara não desconfia que está na minha própria casa"- pensa. Mantem o olhar de soslaio para Eduardo, este sente-se um rubor cobrir-lhe o face. " Acho que Lourenço não gostou de me ver conversado com Dulce" - pensou. E aquela imagem do espelho passou a perseguir Lourenço por onde fosse. Todas as vezes que Lourenço começa a beber Whisky nas reuniões com amigos após o trabalho, fosse num restaurante, fosse em casa de amigos, se tiver um espelho no ambiente em destaque, à medida que o álcool lhe sobe à cabeça, ele se perturba, sente-se que algo lhe toma a paz interior. Os amigos em redor notam algo de diferente em Lourenço. Ele faz de tudo para esconder a perturbação, ajeita excessivamente a cadeira, realiza inúmeros movimentos inúteis. -Preciso me ir - disse Lourenço. - Ainda é cedo - respondeu Teodoro. - Sinto que alguma coisa não está bem em casa. - Isso é apenas impressão sua, desligue dos problemas - comentou Teodoro Chega a casa afoito e vai até à sala onde está o espelho, nada vê de estranho. Volta a sentir-se equilibrado. Dulce estranha o marido. - Nossa... Você entra em casa, é como se tivesse passado o dia comigo, só depois é que vem puxar proza. - Não é nada. São coisas da vida. Esses sintomas ocorrem depois de Lourenço ingerir whisky. Chega em casa afoito e corre para olhar o espelho. Por algumas vezes vê Eduardo passar em frente à sua casa. Isso passa a incomodá-lo. Sem que a esposa soubesse compra um revolver. Na véspera do último dia do ano, a empresa que trabalha reúne os funcionários num belo restaurante recém-inaugurado, na cidade. O restaurante é dividido em duas alas, sendo esses separados por um belo espelho. Após tomar várias doses de whisky segue até o banheiro e, vê pelo espelho Eduardo sair pela outra ala. Ele veste um terno que lhe dá um aspecto garboso. Quando voltou para a mesa dos amigos, vê Eduardo sair do restaurante. De ora para outra passa a ter um olhar distante... Em instantes sai da mesa sem se despedir. Os cristais de seus óculos parecem embaçados, ele segue com o seu carro, com o relógio quase a bater meia noite, a lua em concha e as fracas lâmpadas dos postes deixam à rua numa semi escuridão. Enquanto dirigia vinha-lhe a imagem de Dulce e Eduardo em frente ao espelho. Chega à casa com a imagem na cabeça, ou seja, dos dois em frente ao espelho. Deixa o carro na garagem, nem se atinou em trancá-lo, antes de chegar à sala do espelho, tira o revólver que está em seu corpo por debaixo do paletó numa polchete de coldre presa à barriga. Com o revólver em punho diminui o ritmo das passadas. Para. O ambiente silencia. Da mais uns passos e ao chegar à sala a luz do quintal projeta á penumbra de tudo que está lá fora, as figuras projetas no espelho lembram duas pessoas em carícias. Lourenço não titubeou alvejou um tiro certeiro e estilhaçando o espelho. Em instantes, Dulce de penhoar surge na sala e pergunta - Lourenço, você ficou louco?