sábado, 30 de janeiro de 2016

História dos Homens de Patentes de Ituverava Cel Augusto Simpliano Babosa , o homem que o promotor de justiça matou

Ituverava de Outrora A História dos Homens de Patentes Cel Augusto Simpliciano Barbosa O Coronel que foi assassinado pelo Promotor de Justiça O Cel Augusto Simpliciano Barbosa nasceu na Vila do Carmo (Ituverava) em 1853. Foi intendente do município, Presidente do Partido Situacionista, tinha uma extensa fazenda que ia de Ituverava, dos trilhos da mogiana até além da atual divisa do município de Miguelópolis, fazenda essa que passaram aos filhos, Cap. Primo Augusto Barbosa, Jerônimo Augusto Barbosa. D. Jacintha Leopoldina. O Cel que se tornou um dos homens mais ricos do município não teve muito tempo para amealhar a fortuna, pois, na manhã do dia 16 de março de 1897, aos 44 anos, tombou sem vida, assassinado pelo Dr. Manuel Francisco da Silva Guerra, então Promotor Público da comarca. Os autos dão conta de que o Cel saiu de sua residência ( enorme casarão situado no canto do largo do Rosário, começo da ladeira do Matadouro ( hoje a rua da Estação de Tratamento d`Água) da citada manhã para dirigir-se à sua fazenda Altamira, fazendo-se acompanhar dos amigos Cel José Barbosa Nunes e de José Francisco Peixoto.. Subiam pela rua que hoje tem o nome de Cel Irlandino Barbosa Sandoval quando ao passarem pela travessa Major Cristino, decidiu o Cel ir à casa do escrivão Pedro Pires de Almeida, em cuja casa morava o Promotor Dr. Guerra. Ambos estavam inimizados. Os autos falam que o Cel batendo à porta do escrivão, foi atendido pela esposa deste, D. Jovita Andrade Junqueira, que chamou o promotor, dizendo que o Coronel queria falhar-lhe em particular. Saíram para a calçada, travaram pequena discussão e logo ouviram dois tiros, e o Cel ficou estendido no chão sem vida.. O crime aconteceu à frente dos amigos do Cel Augusto Simpliciano Barbosa, e disse a eles – “Ele quis surrar-me com o rêlho! Matem-me que sou um desgraçado. O inquérito se fez com celeridade impressionante. Médicos fizeram a autópsia e laudo, testemunhas foram ouvidas, o criminoso falou, a viúva D. Custódia Emiliana Barbosa contratou advogado acusador, o deputado Francisco Barbosa Lima. O promotor denunciante fora Felicíssimo Parreira, o juiz do júri seria Tte Joaquim Benedito do Amaral e, depois o juiz togado – Dr. Tancredo da Pitta Pinheiro, vindo de Franca a cavalo para assumir a direção da instrução. Pouco dias depois o Promotor Público foi remetido para Franca, a pedido do advogado do réu, lá esperaria o júri que era aguardado pela região; mas o promotor matou-se com um tiro no ouvido. Na mesma semana foi assassinado em Santa Rita do Paraíso, hoje, Igarapava o juiz Dr. Moyses do Amaral. Ambos os crimes receberam a atenção da imprensa da capital paulista. Movimento “Sou contra o Presídio” agita a Câmara Municipal A Câmara Municipal de Ituverava teve a sua melhor sessão dos últimos anos. O movimento “Sou contra o Presídio” preencheu o ambiente com

Nenhum comentário:

Postar um comentário