quarta-feira, 6 de abril de 2016

sábado, 2 de abril de 2016

ITUVERAVA JÁ FALOU SETE L[INGUAS

Os portugueses foram os primeiros a chegarem a Ituverava. O seu fundador Alferes João Alves de Figueiredo era um português que veio da Comarca do Rido das Mortes, Estado de Minas, em 1818. Em seguida os mineiros, em sua maioria portugueses foram se aportando na cidade. Com eles vieram os africanos, que falavam incialmente as línguas africanas. Os italianos começaram a chegar em 1883 e os registros contam o Padre Carneiro Torraca como o primeiro a pisar nas terras do Capim Mimoso. Um pouco depois, vieram os espanhóis e os primeiros integrantes foram da família Galdiano, que por volta de 1890, fizeram a primeira parada em Ribeirão Preto, Franca e depois Ituverava. A Colônia Sírio começou a apartar por aqui em 1901 com Nassim Jacob sendo o pioneiro. Por sua vez, a Colônia Libanesa teve como o primeiro integrante a pisar nas terras do Carmo, o Senhor Said Jorge também no ano de 1901. Um pouco mais tarde chegaram os japoneses. Data de 1918 a chegada das famílias Wakayama e Yoshida. E, se pensarmos e analisarmos que quando Ituverava completou 100 anos de existência em 1918, pequena população vivia e convivia numa pequena área urbana, no entorno das duas praças do chamado Largo Velho: a do Carmo e a do Rosário que ligada à antiga Praça São Domingos, hoje, Praça X de Março pela atual rua Cel Irlandino Barbosa Sandoval, formava a pequena área urbana da cidade. Era apenas esse espaço. Naquele tempo eram apenas 3 mil habitantes e oito etnias diferentes conviviam pacificamente e harmoniosamente. O africano, o português, o espanhol, o italiano, o sírio, o libanes e japonês e o brasileiro. Lógico que havia a violência mas provocada pelos bandidos facínoras que passavam por aqui como registra a nossa história; mas entre as pessoas de boa vontade havia a paz. Imagine você viver naquele tempo! Numa pequena área urbana e você ouvir as pessoas se comunicando em japonês, árabe, italiano, português, espanhol. É preciso lembrar que os sírios também falavam a língua curdo, e o libanês falavam também a língua Francesa. Acredito que foi muito interessante para os habitantes de Ituverava naquela época. Os libaneses e sírios com suas lojas se comunicando numa mistura de português, curdo e francês. Na tentativa de vender os seus produtos de suas lojinhas aos italianos, ao português, aos espanhóis e aos japoneses. Esses também tentando vender o que produziam em suas terras. Que confusão! Era uma verdadeira torre de babel. Com os anos todos aprenderam o português, mas permanecendo o sotaque que caracteriza cada povo quando aprende a outra língua. Nos primeiros anos, cada raça trabalhando no dia-a-dia, conversando na língua pátria e tendo que se esforçar para entender o italiano, o português, o espanhol, o japonês, o curdo, o africano Esse cruzamento de fala de sete línguas geraram 42 cruzamentos linguísticos, e o curioso é que no final a língua portuguesa prevaleceu. É a força da fala do povão. Eles, os imigrantes, criaram uma elite, mas a força linguística maior veio do povão, e a língua portuguesa se eternizou na nossa fala com as variações linguísticas de cada língua. Isso aconteceu em todas as regiões do país, e hoje, temos palavras que tem origem no árabe, no italiano, no árabe e por ai adiante que gera um capítulo infindável no curso de Português, que é a Formação de Palavras. Engenharia de produção O Curso de Engenharia de Produção proposto tem por objetivo formar profissionais com consistente conhecimento técnico e científico de forma a lhes conferir raciocínio crítico para a identificação de problemas e criatividade para a solução dos mesmos, capazes de atuar no setor agro-industrial, na concepção e elaboração de projetos, estudo de viabilidade, operação, fiscalização, supervisão e gerenciamento de sistemas produtivos em empresas do setor primário (mineração, extração de petróleo, agroindústrias, usinas de açúcar e álcool, etc.), secundário (indústrias automobilísticas e de autopeças, de confecção, transformados plásticos, eletro-eletrônicos, etc.) e terciário (lojas, centros de informática, escolas, consultorias empresariais, hospitais, laboratórios médicos, empresas do setor financeiro, etc.). O curso de graduação em Engenharia de Produção será um curs