quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Existência de Deus

A Célebre frase religiosa “Nenhuma folha de uma árvore cai se Deus não queira”. A folha de uma árvore cai porque chegou à hora de cair. Ela nasceu,cresceu, amadureceu, ficou velha e caiu. Quando ela começa a cair, ela começa a obedecer à lei natural da gravidade. Que é uma força fundamental da natureza.

Um objeto você pode deixá-lo cair do alto de um prédio. Do décimo andar, por exemplo. São 30 metros de altura e esse objeto vai cair numa velocidade constante de 9,8 m/s, O que vai definir se o objeto vai causar estrago ou não, é o seu peso, ou a massa. Os físicos para fazerem uma série de cálculos desconsideram a resistência do ar quando o objeto ou corpo está em queda.

O homem precisa fazer acontecer. Precisa esticar os braços com esse objeto, abrir as mãos e em deixá-lo – cair.

Já a folha não. Ela cai sem a ação do homem. Simplesmente, quando está na hora de cair. Os tecidos vegetais que a sustentam no tronco, ou galho da árvore já enfraquecidos vão pouco a pouco cedendo á ação do tempo.

A clorofila e outros elementos que dão vida ao vegetal já não circulam quando do tempo da primeira primavera, quando florescem com a cor verde – clara, escurece com o tempo, o verde- escuro representa a juventude o vigor da folha, tempos depois atingem ao verde parecido com a camisa do Palmeiras, é quando está na hora de cair, ai é hora de cair porque está velha. Ela cai mansamente, sem a ação do homem.

Mesmo á folha tão pequena que a gente vê cair tão mansamente, fazendo círculos no ar, ou fazendo movimentos que lembram de um parafuso em queda, obedece à velocidade constante da gravidade, ou 9,8 metros por segundo.

É justamente esse g =98 m/s que é a prova da existência de Deus. O valor de 9,8 m/s. Ele existe para todo objeto ou corpo em queda livre e que para efeito dos cálculos os físicos desconsideram a resistência do ar.

Nós vemos apenas um objeto-corpo ou qualquer coisa, independente de tudo; mas existe uma unidade matemática que não vemos que é um número constante medido em metros por segundo. Não vemos, porém existe. Assim é Deus. Existe, mas não o vemos.

É a lei da gravitação de Isaac Newton descoberta no século 17. É uma lei natural, de Deus, sobretudo mais matemática, física do que nunca.

Vamos partir por um outro parâmetro divino. O sol. Tomamos a versão de Fernando Pessoa emprestado “E o sol é sempre pontual todos os dias” .Ele, o Astro Rei surge no mesmo ponto do céu. Se você pegar o horário que o sol nasceu no dia 1° de janeiro de 2008, você compara – lo com a nascimento de 1° de janeiro de 2009, você vai ver que um ano depois ele nasce no mesmo horário do ano anterior, contando com minutos, segundos, centésimos.

Já no dia 2 de Janeiro de 2009 ele (o sol) não apresenta o mesmo horário de nascimento do dia anterior, nem do dia primeiro de janeiro do ano anterior; porém é idêntico ao das 2 de Janeiro de 2008, um ano atrás.

E o sol que é pontual todos os dias, é pontual não porque é tão pontual. É pontual porque a Terra é quem se movimenta. Rotação para o dia, e translação para o ano; e a Terra gira em torno do seu eixo provocando esses movimentos de rotação e translação, gira a tal velocidade, de tanta velocidade que tudo parece estar parado.

E de parecer tão parado ( porque estamos em movimento invisível) surgiu o tempo, que nunca anda para trás, sempre para frente e é justamente através dessas coisas imensuráveis, é que vemos que Deus existe. Não vemos a Terra rotacionar, não vemos a Terra trasnlacionar; de tanta velocidade em seu próprio eixo, sentimos e vemos tudo; mas nada está parado. É, justamente, nessas coisas de naturezas que não conseguimos ver, é onde Deus está. Está no invisível. Não é material, é matemático, é físico. Porque tudo que acontece na natureza respeita as leis da ciência.

Deus está onde os fenômenos naturais promovem as suas ações sem que os olhos dos homens veem, sem que os aparelhos inventados pelo homem consigam explicações contrárias; porque tamanha velocidade da Terra em seu próprio eixo, o homem não conseguira captar, tanto é assim que a velocidade da luz é de tal magnitude, que é um enigma até hoje.

Assim, entendo que Deus está nas forças naturais, como nas forças gravitacionais, nas forças eletromagnéticas, em tudo aquilo que transforma. Porque a vida é uma transformação constante.

Vejamos como o poeta Fernando Pessoa enxerga Deus:

“Mas se Deus é as flores e as árvores e os montes e o sol e o luar, então acredito nEle. Então acredito nEle a toda honra. É minha vida é toda uma oração, é uma missa, é uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores e os montes e o luar e o sol, para que lhe chama eu Deus? Chamo-lhes flores e árvores e montes e o sol e o luar. Porque, se ele se fez para eu ver: sol e luar e flores e árvores e montes, se ele me aparece como sendo árvores e montes e luar e sol e flores, é que Ele quer que eu o conheça como árvores e montes e flores e luar e sol”

Acreditar na existência de Deus é relacioná-la a natureza, como assim o fez Pessoa, como também podemos relacioná-las as forças da natureza que estão na matemática, física, química. Enfim, Deus existe porque é possível demonstrá-Lo pelas formulas matemáticas, ou simplesmente vê-Lo através da natureza, como escreveu Fernando Pessoa.

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