Os políticos fascistas buscaram por meio do totalitarismo fomentar, proteger e aparelhar a classe produtiva da Itália. O totalitarismo criou uma classe forte ligada à produção industrial que em troca protegeria os ideais fascistas. Ficou assim organizado um partido político de sistema polarizado.
As energias de transformações sociais e econômicas foram impostas à força por meio de repreensão e punição sem observar os direitos dos cidadãos. É um exemplo de relação entre o poder econômico e político. E essas relações já na Itália fascista geraram um sistema de manobra ideológica por via do mercado cultural do país: o cinema, o teatro, as revistas, os jornais. Ao mesmo tempo criou-se um sistema polarizado e excludente. Os socialistas e outros ideais na Itália não tiveram mais vez, até o findar da segunda grande guerra em 1945.
A ideologia fascista teve uma irmã direta, o nazismo de Hitler que confrontaram com outros ideais emergentes da época, a ditadura do proletariado, ou o comunismo soviético apregoado por Lênin, imposta pela ideologia da revolução russa de 1917. Veio a lume pelo símbolo da foice e do martelo.
O socialismo, um comunismo brando e mais tolerante ante à iniciativa privada, também teve países que o adotaram como Portugal de Salazar; e por outra via corria a democracia originada dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que deram origem ao direito de eleger os representantes do povo pelo voto direto, sem a imposição da força.
O mundo ficou dividido em três correntes de ideologias polítcoeconômicas. A da ditadura das classes produtivas ( fascismo e nazismo), a da ditadura do proletariado ( comunismo e socialismo) e da liberdade, igualdade e fraternidade ( democracia ). Foram as correntes defendidas durante a segunda guerra mundial. Os soviéticos ( comunistas) aliaram aos americanos e ingleses ( democratas) que venceram os Nazifacistas.
Mais tarde, como se estivéssemos num campeonato de ideologias, teve início na década de
De toda esta complexidade de interesses econômicos assistimos a décadas atravessadas pelo embate da guerra fria, entre os EUA representando a democracia e o capitalismo, e por outro lado a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas( URSS), representando o comunismo e o totalitarismo do proletariado. A guerra psicológica só se tornou real nos quintais de outros países: Coréia, Vietnã, Oriente Médio, Iraque. A União Soviética enviava seus homens e armamentos de um lado, e os Estados Unidos enviavam seus homens e armamentos de outro.
Com a queda do muro de Berlim, símbolo da divisória que a guerra fria produziu ao longo da segunda metade do século XX, surgiu a globalização, a sociedade de consumo.
A sociedade consumista e democrática fortaleceu mais as relações entre os poderes econômicos e políticos. Esses poderes estão canalizados por outras vias num modelo de ações políticas de gabinete e de conchavos blindados pelas leis, que são feitas por encomendas e, que dizem obedecer a ética, a moralidade pública e os bons costumes, sobretudo as transparências das ações políticas, a antítese da corrupção.
O consumismo anda de mãos dadas com a publicidade, sem a publicidade não existe o consumo em massa, e a publicidade patrocina a indústria do entretenimento onde está o mercado cultural do cinema, teatro, programas de televisão, revistas e jornais.
Os grandes patrocinadores das ações do mercado cultural não irão patrocinar o artista cujo papel desempenhado nos palcos, nas telas, espelhe uma ideologia contrária aos interesses de sua indústria que representa o poder econômico.
Este poder econômico, por sua vez, está ligado à política que podemos chamar de unidade de interesse. No sistema totalitário o governo controla a televisão, os jornais, o teatro. O povo só vai ouvir e ler o que interessa ao governo; porém, no sistema capitalista e regime democrático as ações culturais são livres, mas tem que respeitar os ideais das empresas (patrocinadores). Esse mesmo patrocinador vende ou presta serviços para o governo, que por sua vez exige veladamente uma conduta de seus parceiros. Resultado: o artista seja ele de que área for sempre terá que produzir a arte, que interessa ao governo vigente.
Os jornais, as emissoras, escrevem e falam o que interessam aos patrocinadores. O patrocínio que movimenta a indústria do entretenimento tem uma mão pesada. É exigente quanto à ideologia do que se escreve.
Esses mesmos patrocinadores prestam serviços à prefeitura, ao estado e à nação. Então, escrevemos o que os patrocinadores e o poder público querem. Aí esta a relação desse trinômio: entretenimento, política e poder econômico.
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